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A imagem concreta do álcool na vida dos adolescentes da Comunidade Engenho do Mato: intermediando os saberes na prática educativa da enfermeira

Valéria de Oliveira Monteiro1; Ivone Evangelista Cabral2

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 1999; 3(2): 56 - 68

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Tivemos como ponto de partida a dimensão subjetiva dos educandos-adolescentes para implementar uma modalidade de educação-dialógica, cujo alicerce se assentou no pensamento pedagógico crítico-reflexivo de Freire (1988). O objeto de estudo a rota do álcool no contexto de vida dos adolescentes da Comunidade Engenho do Mato-Niterói foi encaminhado através do método criativo sensível, no espaço da oficina de criatividade e sensibilidade. Abordar a temática sobre o álcool entre adolescentes, a partir do delineamento geográfico da rota do álcool no contexto sócio-familiar, foi um grande desafio para os 07 participantes da pesquisa. Embora não seja uma droga lícita para os adolescentes, a sua aceitação social está representada pela franca distribuição geográfica na Comunidade onde os adolescentes crescem, se socializam e vivem, levando a um consumo indiscriminado. Além disso, o uso do álcool produz sensação lúdica, prazerosa e alimenta a auto-estima, a despeito de todos os seus efeitos danosos sobre a saúde.

Palavras-chave: Enfermagem - Enfermagem Pediátrica - Adolescente - Alcoolismo

 

A Qualidade de Vida no Trabalho de Enfermagem

Sheila Nascimento Pereira de FariasI; Regina Célia Gollner ZeitouneI

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(3): 487 - 493

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O presente estudo teve como objetivo construir com os trabalhadores de enfermagem de Saúde Pública de um Centro Municipal de Saúde (CMS) uma proposta de indicadores de Qualidade de Vida no Trabalho a partir da percepção dos mesmos. Utilizou-se da abordagem qualitativa, tendo como local de estudo um CMS localizado no município do Rio de Janeiro; os sujeitos foram 34 profissionais da equipe de enfermagem, representando 100% do grupo, a saber: 7 enfermeiros, 3 técnicos de enfermagem e 24 auxiliares de enfermagem. Foi utilizado grupo focal para obtenção dos dados. Como resultados, os trabalhadores apontaram como indicadores de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT): a inter-relação pessoal, a comunicação interprofissional, as condições de trabalho, a organização e divisão do trabalho, os direitos no trabalho, a motivação e segurança. Neste sentido, conclui-se pela necessidade do desenvolvimento de programas que apóiem a qualidade de vida dos trabalhadores nas unidades de enfermagem em Unidades Básicas, considerando os fatores apontados pelos profissionais como elementos que caracterizam a QVT.

Palavras-chave: Enfermagem. Saúde Ocupacional. Qualidade de Vida

 

Condições de trabalho da enfermagem nas enfermarias de um hospital universitário

Maria Yvone Chaves Mauro; Andréia Fontes da Paz; Carla Christina Chaves Mauro; Michely Alexandrino de Souza Pinheiro; Viviane Gomes Silva

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(2): 244 - 252

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Trata-se de um estudo que aborda a temática do trabalho de enfermagem e tem como foco a percepção dos trabalhadores de enfermagem sobre as suas condições de trabalho. O estudo é do tipo não experimental, com abordagem quantitativa. O objetivo deste artigo é identificar e discutir as condições de trabalho dos trabalhadores de enfermagem nas enfermarias de um Hospital Universitário (HU). Utilizou-se como campo um HU do Estado do Rio de Janeiro, com uma amostra constituída de 296 trabalhadores de enfermagem, no ano de 2008. Nos resultados, foram indicados os fatores de riscos biológicos, físicos, ergonômicos e químicos. Conclui-se que as condições de trabalho são inadequadas e desfavorecem a saúde dos trabalhadores de enfermagem. Este estudo permite ao trabalhador e à instituição discutir o meio ambiente ocupacional e propor mudanças no processo de trabalho.

Palavras-chave: Condições de Trabalho. Saúde do Trabalhador. Riscos Ocupacionais

 

Conhecimentos e opiniões dos trabalhadores sobre o uso e abuso de álcool

Fernanda Ferreira da Fonseca

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(4): 599 - 604

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Trata-se de um estudo descritivo-exploratório, desenvolvido e fundamentado na abordagem qualitativa. O estudo tem como objetivo analisar o conhecimento e as opiniões dos trabalhadores acerca do uso e abuso de álcool, visando à elaboração de um programa de promoção da saúde no trabalho e prevenção de acidentes relacionados ao uso abusivo dessa substância. Para coleta de dados, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com 15 trabalhadores que buscaram atendimento em uma Unidade de Saúde da Família através da consulta de enfermagem. Por meio destas entrevistas, chegou-se à conclusão de que, em geral, os trabalhadores têm pouco conhecimento acerca dos perigos provocados pelo uso abusivo de álcool no trabalho e que é preciso investir em programas de prevenção de acidentes de trabalho causados pelo uso excessivo desta substância, levando-se em consideração o número cada vez maior de casos ocorridos.

Palavras-chave: Prevenção de Acidentes. Alcoolismo. Saúde do Trabalhador

 

Educação em saúde no trânsito para adolescentes estudantes do ensino médio

Rafael Tavares Jomar; Marcelo Rodrigues Ribeiro; Ângela Maria Mendes Abreu; Rachel Ferreira Savary Figueirò

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(1): 186 - 189

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Este é um relato de experiência de acadêmicos de enfermagem em uma atividade de Educação em Saúde no Trânsito que objetivou sensibilizar adolescentes estudantes de ensino médio quanto à relação perigosa do consumo de bebidas alcoólicas e os acidentes de trânsito. Aproximadamente 150 estudantes de 14 a 19 anos participaram da atividade, que foi composta por exibição de vídeo, palestra, discussão e distribuição de material educativo. Com esta experiência, os acadêmicos de enfermagem puderam vivenciar um trabalho de Extensão Universitária com enfoque na prevenção de agravos na comunidade e concluíram que o profissional enfermeiro pode desempenhar um papel importante na prevenção dos acidentes de trânsito envolvendo uso de álcool; entretanto, este tema precisa ser mais trabalhado durante sua formação.

Palavras-chave: Educação em Saúde. Acidentes de Trânsito. Consumo de Bebidas Alcoólicas. Transtornos Relacionados ao Uso de Álcool. Prevenção de Acidentes

 

Estresse da equipe de enfermagem do corpo de bombeiros no atendimento pré-hospitalar móvel

Richiére dos Santos Pereira Salvador1; Bárbara Alcântara de Souza de Almeida Silva2; Márcia Tereza Luz Lisboa3

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2013; 17(2): 361 - 368

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A pesquisa teve como objeto de estudo o estresse evidenciado no trabalho da equipe de Enfermagem do Corpo de Bombeiros no Atendimento Pré-Hospitalar Móvel. Os objetivos foram: identificar os estressores presentes nessa atividade profissional e analisar a repercussão do estresse na saúde desses profissionais.Caracterizou-se como um estudo qualitativo descritivo-exploratório, envolvendo 10 profissionais. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista gravada eletronicamente, utilizando-se de instrumento semiestruturado. Após transcrição das entrevistas, os aspectos semelhantes e as diferenças encontradas foram agrupados em Categorias de Análise. Confirmou-se que esses profissionais são submetidos a constante estresse, tendo seus hábitos de vida alterados, com repercussão na saúde. Sugere-se que os problemas identificados sejam estudados de maneira a criar estratégias com a finalidade de gerar melhores condições de trabalho para esses profissionais.

Palavras-chave: Estresse ocupacional. Saúde do trabalhador. Enfermagem. Assistência pré-hospitalar. Bombeiros.

 

Exposição ao ruído tecnológico em cti: estratégias coletivas de defesa dos trabalhadores de enfermagem

Elias Barbosa de OliveiraI; Márcia Tereza Luz LisboaII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(1): 24 - 30

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Estudo descritivo com abordagem qualitativa que objetivou identificar e analisar as estratégias coletivas de defesa elaboradas pelos trabalhadores de enfermagem diante do ruído tecnológico em Centro de Terapia Intensiva (CTI). Participaram do estudo 25 trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário situado no município de Niterói (RJ) em 2004. Na coleta de dados, utilizou-se a entrevista semi-estruturada mediante um roteiro, e, no tratamento dos dados, a análise de conteúdo revelou os seguintes resultados: o ruído tecnológico gera incômodo e estresse. Para minimizar o sofrimento, os trabalhadores elaboram estratégias coletivas de defesa que os mantêm trabalhando. Conclui-se que as estratégias coletivas de defesa podem se caracterizar num fator que resulta em alienação, ocultando a compreensão real do contexto de trabalho. As ações preventivas e as mudanças a serem implementadas em relação ao ruído no CTI devem ser pautadas na participação dos trabalhadores e se reverterem em melhoria das condições de trabalho e bem-estar do grupo.

Palavras-chave: Enfermagem. Ruído. Saúde do Trabalhador. Saúde Mental

 

Fatores associados à intoxicação infantil

Érika Okuda Tavares1; Aline Aparecida Buriola2; Jessica Adrielle Teixeira Santos3; Tanimária da Silva Lira Ballani4; Magda Lúcia Félix de Oliveira5

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2013; 17(1): 31 - 37

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Objetivou-se analisar os fatores associados à intoxicação em crianças, a partir de casos registrados no Centro de Controle de Intoxicações do Hospital Universitário Regional de Maringá. Estudo exploratório descritivo, com busca retrospectiva em registros de intoxicação em crianças atendidas em 2008. Os resultados evidenciaram como fatores associados à intoxicação infantil o sexo masculino e a faixa etária entre zero e quatro anos; como fator predisponente, a residência, em que presença do adulto no momento do acidente não impediu a ocorrência da intoxicação; e entre os fatores desencadeantes o acesso facilitado a medicamentos e a via de exposição oral. Considerando a intoxicação infantil um agravo evitável, o foco está na prevenção, com orientações sobre acondicionamento de agentes tóxicos, vigilância das famílias com conscientização dos riscos do ambiente doméstico, bem como apoio estatal, com implantação de embalagem de proteção à criança, com tampa inviolável e disponibilização de doses fracionadas para extinguir as "farmácias caseiras".

Palavras-chave: Intoxicação. Saúde da criança. Prevenção de acidentes.

 

Grupo de ajuda como suporte aos alcoolistas

Alice do Carmo Jahn; Verginia Medianeira Dallago Rossato; Sabrina Santos de Oliveira; Evanir Parcianello Melo

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(4): 645 - 649

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Trata de estudo descritivo exploratório, que teve como objetivo conhecer a história de pessoas alcoolistas que freqüentam grupos de ajuda do Centro de Atendimento Psicossocial para Dependentes de Álcool e Drogas (CAPS-ad). A coleta dos dados foi realizada com dez pessoas alcoolistas no ano 2005 no Município de Santa Maria-RS. Foram utilizados um instrumento estruturado e uma técnica projetiva, o desenho-história com tema. Nos resultados, os relatos expressam como é a trajetória de suas vidas. Já o apoio que recebem através dos grupos foi demonstrado pela visão de que o local representaria uma casa, uma família, um lugar seguro, onde todos com o mesmo problema se ajudam para a reconstrução de suas vidas. Entende-se como necessário o trabalho do enfermeiro neste processo, para que o usuário consiga manter-se em abstinência.

Palavras-chave: Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias. Local de Trabalho. Redução do Dano. Enfermagem do Trabalho

 

Investigação de acidentes biológicos entre profissionais de saúde

Juliana Azevedo da Silva I; Vanessa Salete de Paula II; Adilson José de Almeida III; Livia Melo VillarIV

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(3): 508 - 516

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Os objetivos deste trabalho foram identificar a principal categoria profissional exposta a risco biológico e os principais tipos de acidentes ocorridos entre trabalhadores da área de saúde, em Campos dos Goytacazes, RJ. A partir da análise das fichas de notificação de acidentes biológicos dos 183 profissionais acidentados entre janeiro de 2005 e setembro de 2005, observamos que a categoria profissional mais exposta foi a dos auxiliares/técnicos de enfermagem (54,1%), seguida pela dos acadêmicos de medicina e odontologia (10,4%). A ocorrência de acidentes com materiais perfurocortantes foi relacionada à manipulação frequente desses objetos e ao comportamento dos profissionais que utilizam práticas que oferecem riscos de acidentes com agulhas, tais como o descarte inadequado de objetos perfurocortantes.

Palavras-chave: Riscos Ocupacionais. Controle de Risco. Prevenção de Acidentes

 

O abuso de drogas e o mundo do trabalho: possibilidades de atuação para o enfermeiro

Lucia Maria BeckI; Helena Maria Scherlowski Leal DavidII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(4): 706 - 711

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Este artigo é uma análise reflexiva sobre o uso e abuso de substâncias psicoativas, definido como farmacodependência, e o mundo do trabalho contemporâneo. Tem como objetivo contribuir para que o enfermeiro do trabalho construa uma estratégia prática que possibilite a avaliação dos níveis de dificuldades do usuário de drogas para o exercício pleno de atividades laborais, permitindo a elaboração de intervenções adaptativas para a reinserção deste usuário no mundo do trabalho atual, globalizado, dinâmico e ágil, baseado no paradigma da redução de danos para a promoção da saúde e resgate da cidadania.

Palavras-chave: Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias. Local de Trabalho. Redução do Dano. Enfermagem do Trabalho

 

O estresse e a enfermagem: a percepção das auxiliares de enfermagem de uma instituição pública

Thelma SpindolaI; Elizabeth Rose da Costa Martins II

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(2): 212 - 219

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Estudo descritivo em abordagem qualitativa que teve como objetivo identificar como as auxiliares de enfermagem relacionam o estresse às suas atividades diárias. Foram investigadas 15 trabalhadoras de um hospital público no município do Rio de Janeiro. A análise temática dos resultados evidenciou que o estresse é percebido como um distúrbio emocional que acarreta desequilíbrio da saúde mental, ocasionando irritação, mau humor e incapacidade para o trabalho. Não se julgam estressadas, embora algumas refiram esta sensação em certas ocasiões. Acreditam que a atividade laboral pode contribuir para o estresse pelas condições e características do trabalho que realizam. Podemos concluir que embora definam o estresse como um distúrbio e atuem em condições desfavoráveis, nem todas percebem a influência destes fatores no seu equilíbrio emocional, sendo importante que se valorize a saúde mental dos trabalhadores, especialmente os profissionais de enfermagem, que necessitam estar bem física e mentalmente para interagirem com a clientela auxiliando-os.

Palavras-chave: Estresse. Saúde do Trabalhador. Ambulatório Hospitalar

 

Perfil sociodemográfico e adesão ao tratamento de dependentes de álcool em CAPS-ad do Piauí

Claudete Ferreira de Souza Monteiro; Leandro Carvalho Moura Fé; Maycon Alex Cavalcante Moreira; Isadora Elisa de Moura Albuquerque; Michelly Gomes da Silva; Mauro Cezar Passamani

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(1): 90 - 95

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A pesquisa tem como objetivo levantar o perfil sociodemográfico e a adesão ao tratamento de dependentes do álcool no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas. Trata-se de um estudo de natureza quantitativa, realizado no município de Teresina-PI. Os dados foram colhidos através do levantamento de informações presentes nos prontuários dos 227 sujeitos participantes desta pesquisa. Verificou-se que a maioria dos usuários era do sexo masculino (88,9%), com idade entre 19 e 59 anos (87,6%), solteiros (50,2%), com ensino fundamental (40%), empregados (48,6%) e católicos (42,7%). A maior parte dos sujeitos faz uso diário de bebida alcoólica (55,%) e 29% fazem uso de drogas ilícitas, sendo a maconha a mais consumida (95,3%). Em relação à adesão, 43,1% permaneceram em tratamento após três meses de admissão no CAPSad. Portanto, constatou-se a grande importância desse centro, com base em uma quantidade satisfatória de pacientes que aderem e que permanecem com o tratamento.

Palavras-chave: Enfermagem. Serviços Comunitários de Saúde Mental. Alcoolismo

 

Prazer e sofrimento no exercício gerencial do enfermeiro no contexto hospitalar

José Luís Guedes dos Santos1; Adelina Giacomelli Prochnow2; Dalva Cezar da Silva3; Rosângela Marion da Silva4; Joséte Luzia Leite5; Alacoque Lorenzini Erdmann6

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2013; 17(1): 97 - 103

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Este estudo objetivou analisar os fatores de prazer e sofrimento no exercício gerencial do enfermeiro no contexto hospitalar. Trata-se de uma pesquisa exploratório-descritiva com abordagem qualitativa, que utilizou como técnica de coleta a entrevista semiestruturada. Foi realizada em um hospital universitário, e os dados foram analisados mediante análise temática. Os 19 enfermeiros que participaram do estudo revelaram que a gerência é fonte de prazer quando há crescimento pessoal e profissional, reconhecimento dos colegas e satisfação do paciente; e fonte de sofrimento em função das dificuldades de relacionamento com a equipe de trabalho e da sobrecarga de trabalho. Ressalta-se a necessidade de os enfermeiros gerentes compreenderem a dualidade sofrimento e prazer na busca de um trabalho mais construtivo e realizador, por meio de maior articulação da atividade gerencial, com a experiência de vida, além do respaldo institucional e apoio dos colegas de trabalho.

Palavras-chave: Gerência. Supervisão de enfermagem. Serviço hospitalar de enfermagem. Saúde do trabalhador.

 

Relação afetiva das mulheres com um cônjuge alcoólico: um comportamento social aprendido que repercute em sua saúde

Maria Alejandra Hernández Castañón; Margarita Antonia Villar Luis

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2008; 12(4): 807 - 812

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Trata-se de uma revisão sobre o tema codependência e sua relação com comportamentos socialmente aprendidos fundamentada na divisão de gênero. A codependência em mulheres com companheiros dependentes de álcool e suas conseqüências para o indivíduo, família e comunidade também são abordadas. Nesse contexto, realiza-se uma breve síntese dos padrões de comportamento derivados do papel social atribuído à mulher no México em relação ao tema. Por fim, são estabelecidos alguns posicionamentos teóricos na análise da codependência a partir da análise sócio-histórica dos significados que a população atribui ao consumo abusivo de álcool e da relação patológica que a mulher estabelece com seu marido. Diferentes autores referem a importância de considerar a família, e não somente o usuário, no seu cuidado, já que as conseqüências físicas e mentais estão presentes tanto no homem quanto na mulher.

Palavras-chave: Mulheres. Alcoolismo. Codependência. Identidade de Gênero. Saúde

 

Relatos de mulheres em uso prejudicial de bebidas alcoólicas

Claudete Ferreira de Souza Monteiro; Giovanna de Oliveira Libório Dourado; Carlos Alberto Guzman Graça Júnior; Alessandra Kelly do Nascimento Freire

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(3): 567 - 572

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Trata-se de uma pesquisa qualitativa e descritiva, com o objetivo de descrever e analisar os relatos de mulheres em uso prejudicial de bebidas alcoólicas. A pesquisa foi desenvolvida em comunidade da zona rural de Teresina (PI). Os dados foram obtidos a partir de entrevista semiestruturada com 10 mulheres no período de julho a outubro de 2009 e trabalhados através da análise de conteúdo. Os resultados mostraram uma trajetória de vida sofrida, desde a infância permeada por alcoolismo. As amizades, residência próxima a bares e más condições de trabalho contribuem para o consumo de bebida alcoólica. As mulheres relatam a aquisição de bebidas alcoólicas como prioridade e reconhecem suas manifestações orgânicas, influenciando na rotina e desempenho profissional. O sistema de saúde deve estar atento a este segmento, implementando medidas de prevenção, controle e de promoção da saúde de mulheres em uso prejudicial de álcool.

Palavras-chave: Mulheres. Alcoolismo. Pesquisa Qualitativa. Enfermagem

 

Representação social de enfermeiros de centros de atenção psicossocial em álcool e drogas (CAPS AD) sobre o dependente químico

Divane de Vargas1; Marina Nolli Bitten2; Fernanda Mota Rocha3; Márcia Aparecida Ferreira de Oliveira4

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2013; 17(2): 242 - 248

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Estudo exploratório de abordagem qualitativa que objetivou identificar as representações sociais de enfermeiros de serviços especializados em álcool e outras drogas sobre o dependente químico. Os sujeitos foram 16 enfermeiros de 13 serviços localizados na cidade de São Paulo-SP. Os dados foram coletados por meio de entrevistas as quais foram gravadas e analisadas de acordo com o referencial da Teoria de Representações Sociais. Os resultados evidenciaram que, na representação dos enfermeiros, os dependentes químicos são indivíduos acometidos por uma doença, que têm dificuldade de limites, são manipuladores e responsáveis pelo desenvolvimento da dependência. Conclui-se que as representações desses profissionais são calcadas no senso comum, e apontam-se estratégias para o enfrentamento dessa problemática e a mudança dessas representações.

Palavras-chave: Serviços comunitários de saúde mental. Enfermagem. Drogas ilícitas. Alcoolismo.

 

Surge em mim outra mulher: significados do consumo de álcool em mulheres mexicanas

Leticia Cortaza RamírezI; Margarita Antonia Villar LuísII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2008; 12(4): 693 - 698

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Trata-se de estudo descritivo com abordagem qualitativa, com objetivo de compreender os significados que as mulheres mexicanas atribuem ao consumo de álcool. O referencial metodológico foi o estudo de caso, sob a perspectiva do Interacionismo Simbólico. Participaram do estudo dez mulheres. Os dados foram obtidos mediante entrevista semi-estruturada. As entrevistas foram gravadas, transcritas, codificadas e categorizadas, tomando como referência a análise de conteúdo. Os resultados evidenciaram que o álcool "despertava" nelas a "outra pessoa" que elas queriam ser, razão pela qual mantinham o consumo, cujo padrão ocorria em níveis cada vez mais elevados. Sob o interacionismo simbólico, observou-se que o Eu dessas mulheres encontrava-se restringido pelas demandas do cotidiano, consolidando um "self" que atendia mais às expectativas sócio-culturais (o mim) que às da própria pessoa (o Eu), que o álcool incentivava a expressão de seu "eu", e que descobriam a existência de "outra pessoa" dentro de si, que normalmente não se manifestava.

Palavras-chave: Relações Interpessoais. Mulheres. Alcoolismo

 

Trabalho da enfermagem e distúrbio musculoesquelético: revisão das pesquisas sobre o tema

Tânia Solange Bosi de Souza Magnago; Márcia Tereza Luz Lisboa; Rosane Harter Griep

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2008; 12(3): 560 - 565

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Este estudo teve por objetivo identificar a produção brasileira de teses e dissertações sobre os distúrbios musculoesqueléticos em trabalhadores de enfermagem. As publicações foram pesquisadas no banco de teses e dissertações do Portal CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e nos catálogos da ABEn (Associação Brasileira de Enfermagem), no período de 1978 a 2004. Foram selecionados os resumos de teses e dissertações de acordo com os seguintes critérios: desfecho "musculoesquelético" em população de trabalhadores de enfermagem. Dezoito estudos preencheram os critérios de inclusão. Destes, dois tiveram abordagem qualitativa; um, abordagem qualiquantitativa; e quinze, abordagem quantitativa. Os Cursos de Pós-graduação da Universidade de São Paulo e da Universidade Federal do Rio de Janeiro foram os que se destacaram em produções na temática em tela. Os trabalhos apontam tanto para o crescente adoecimento musculoesquelético dos trabalhadores de enfermagem quanto para as inadequadas condições de trabalho como fator de risco para esse adoecimento.

Palavras-chave: Transtornos Traumáticos Cumulativos. Saúde Ocupacional. Enfermagem. Condições de Trabalho

 

Trabalho noturno e a repercussão na saúde dos enfermeiros

Rosângela Marion da Silva; Carmem Lúcia Colomé Beck; Tânia Solange Bosi de Souza Magnago; Maria Isabel Sampaio Carmagnani; Juliana Petri Tavares; Francine Cassol Prestes

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(2): 270 - 276

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O trabalho de enfermagem é organizado em turnos para prestar cuidado ininterrupto e atender a demanda da população por serviços de saúde. Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória, realizada no período de março de 2008 no Hospital Universitário de Santa Maria/RS, Brasil. O objetivo é apresentar e discutir as alterações na saúde percebidas por enfermeiros do período noturno. Os participantes foram 42 enfermeiros submetidos a entrevista cujos dados foram analisados segundo a análise temática. Os resultados evidenciaram que 27 enfermeiros percebem alterações na saúde como a má qualidade no sono/repouso, o cansaço/desgaste, entre outras. Por outro lado, há a conveniência de trabalhar no período noturno para continuar os estudos ou a possibilidade de conciliar o segundo emprego. Pôde-se concluir que é necessário uma compreensão do trabalhador sobre os limites do seu corpo para que a realização da atividade não interfira no processo saúde-doença e não comprometa a assistência prestada.

Palavras-chave: Trabalho Noturno. Saúde do Trabalhador. Tolerância ao Trabalho Programado. Enfermagem

 

Trabalho precoce e acidentes ocupacionais na adolescência

Márcia Elena Andrade Santos; Maria Yvone Chaves Mauro; Christiano Gripp Brito; Débora Campos Machado

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(4): 824 - 832

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Estudo transversal, descritivo e quantitativo, com o objetivo de investigar a ocorrência de acidentes ocupacionais em adolescentes trabalhadores. Realizado de abril a agosto de 2008, com uma amostra aleatória de 308 adolescentes entre 14 e 18 anos de idade. Os resultados evidenciaram que 168 (54,5%) eram trabalhadores, 42%, desses, alegaram ter sofrido acidentes típicos, (18,5%) acidentes de trajeto, 14,9% afastaram-se do trabalho, 51,4% não tinham carteira assinada e a maioria era do sexo masculino. Os cortes e perfurações foram os acidentes mais ocorridos (27,5%), a queimadura constituiu o principal agravo (26,9%) e as partes do corpo mais afetadas foram mãos e dedos (40,4%). Conclui-se que os acidentes ocupacionais configuram-se como uma expressão da violência contra os jovens trabalhadores e um grave problema de Saúde Pública. Deve ser incorporado com prioridade na agenda dos serviços públicos e o enfermeiro, junto à equipe de saúde, podem ser os principais articuladores desse processo.

Palavras-chave: Adolescente. Trabalho de menores. Acidentes de trabalho. Saúde do trabalhador. Enfermagem

 

 

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