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Escola Anna Nery Revista de Enfermagem completa 20 anos
Volume 10 , Número 4 , Out/Dez - 2006
EDITORIAL
1 - Um espaço para a enfermagem psiquiátrica e de saúde mental
Rosane Mara Pontes de Oliveira
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006;10(4): 615-617
FAC-SÍMILE
Antonio José Almeida Filho; Fernando Rocha Porto; Lúcia Helena Silva Corrêa Lourenço
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006;10(4): 618-622
PESQUISA
3 - Loucura e complexidade na clínica do cotidiano
Raul Fernando Sotelo Prandoni; Maria Itayra Coelho de Souza Padilha
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006;10(4): 623-634
Este estudo tem por objetivo investigar a influência da reforma psiquiátrica possibilitando uma nova abordagem antimanicomial aderente à compreensão do sofredor psíquico como sujeito complexo e subjetivo, em si próprio. O referencial teórico é Michel Foucault. É uma pesquisa qualitativa que usa entrevista. A análise dos dados está centrada na analítica interpretativa. Surgiram dois enunciados de análise: a) Autonomia: um operador terapêutico; b) Direitos humanos como possibilidade de relação com as diferenças. Observa-se que mudanças de concepções são gradativas, e o ponto de partida somos todos nós, trabalhadores, usuários e familiares. Esta lógica proposta pela Política de Saúde Mental implica: integração de alguns projetos unindo as ações de saúde e saúde mental; criação de espaços férteis na conquista da reabilitação em saúde mental; e qualidade na troca de informações entre os trabalhadores de saúde mental, que são pontos-chave para o avanço e consolidação desse novo modelo.
Palavras-chave: Saúde Mental. Psiquiatria. Enfermagem. Autonomia Pessoal. Direitos Humanos
Edna Gurgel Casanova; Isaura Setenta Porto; Nébia Maria Almeida de Figueiredo
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006;10(4): 635-644
Estudo sobre os cuidados de enfermagem psiquiátrica desenvolvidos numa unidade de internação de um hospital universitário do Rio de Janeiro. O objeto de estudo foi abordado com enfoque etnográfico, e os dados foram interpretados por sua aproximação ou distanciamento às bases conceituais do cuidado e aos princípios da Reforma Psiquiátrica. Neste período, algumas iniciativas desenvolvidas pela Direção do Serviço de Enfermagem contribuíram para redirecionar o olhar e agir da equipe de enfermagem. Os resultados indicam a coexistência de duas dimensões do cuidado permeadas pelas influências ambientais. A dimensão instrumental mostrou uma proeminência do modelo assistencial asilar, que se sobrepõe às transformações propostas. A dimensão expressiva indicou a valorização das singularidades dos clientes e incorporou a diversidade e o acolhimento dos profissionais mostrando a demanda mais freqüente da clientela como fundamental para a transição do modelo assistencial misto, asilar e de reabilitação, para um modelo fundamentado apenas na reabilitação psicossocial.
Palavras-chave: Cuidado de Enfermagem. Enfermagem Psiquiátrica. Saúde Mental. Reabilitação
Rosane Mara Pontes de Oliveira; Cristina Maria Douat Loyola
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006;10(4): 645-651
Estudo sobre a análise do cotidiano domiciliar do paciente psiquiátrico egresso da internação hospitalar, por meio da visita domiciliar, dando ênfase à compreensão da prática de Enfermagem Psiquiátrica em domicílio. Abordamos as dificuldades, as relações e as possibilidades de cuidado. O estudo é qualitativo com enfoque na etnometodologia. A produção de dados foi por meio de observação participante e entrevistas abertas. Foi adotado o conceito de cotidiano de Michel de Certeau como referencial teórico. Os temas oriundos das discussões formaram eixo para o processo reflexivo, tendo como base o entendimento acerca de família, trabalho, lazer e mito/espiritualidade. Os dados refletem como o cuidado oferecido pela enfermeira na internação hospitalar tem poucas perspectivas de construção. A visita domiciliar mostrou a importância da participação da família e do sujeito em um processo contínuo de cuidado, permitindo à enfermeira construir um cuidado criativo, solidário e sensível, que possibilite aos sujeitos novos contratos com a vida.
Palavras-chave: Enfermagem Psiquiátrica. Família. Saúde Mental. Visita a Pacientes
6 - A doença mental vivida por um paciente psiquiátrico: suas percepções
Antonia Regina Ferreira Furegato; Edilaine Cristina da Silva
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006;10(4): 652-659
Realizou-se uma série de interações de ajuda com um portador de doença mental e seus familiares, devidamente esclarecidos. As 15 entrevistas gravadas que objetivaram conhecer suas percepções sobre o adoecer foram trabalhadas pelos enfermeiros do NUPRI (Núcleo de Pesquisas das Relações Interpessoais). Dos dados processados no Programa ALCESTE derivou um arquivo com 139.843 palavras correlacionando as atitudes dos sujeitos aos seus medos. Como resultado, o ALCESTE selecionou 5 classes: o acidente na infância; as conseqüências; as relações adolescentes; o adoecimento com internação; as atividades atuais. Observa-se o impacto da cultura e das regras do grupo na dinâmica identitária do sujeito que construiu sua realidade a partir de acontecimentos determinantes de sua história de vida. A doença reúne os conflitos que são legitimados pela atitude da família e do sistema de saúde, mediações entre a alteridade e o significado dado à doença.
Palavras-chave: Psiquiatria. Enfermagem. Representações. Percepção
7 - Compreendendo o alcoolismo na família
Carmen Lúcia Alves Filizola; Camila de Jesus Perón; Mariana Montagner Augusto do Nascimento; Sofia Cristina Iost Pavarini; José Fernando Petrilli Filho
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006;10(4): 660-670
O alcoolismo é um sério problema de saúde pública. O seu tratamento é complexo e a inclusão da família tem sido enfatizada. Esta pesquisa teve como objetivo identificar a estrutura, as relações, a rede de suporte e a vivência de famílias diante do alcoolismo. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas semi-estruturadas com cinco famílias de alcoolistas de uma Unidade de Saúde da Família. Verificamos que o alcoolismo constituiu-se no maior problema para as famílias que demonstram pouco conhecimento sobre o tema. Entre as maiores dificuldades encontramos a violência sofrida pelos familiares. As relações familiares são conturbadas. A maioria das famílias isola-se evitando falar do alcoolismo com outros. Portanto, a rede de suporte social seria fundamental. Ao analisá-la constatamos a precariedade de recursos públicos, o desconhecimento dos existentes e a não utilização de Grupos de Apoio pelas famílias
Palavras-chave: Alcoolismo. Família. Apoio Social
Maria Sirene Cordioli; Miriam Süsskind Borenstein; Anesilda Alves de Almeida Ribeiro
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006;10(4): 671-677
Trata-se de uma pesquisa qualitativa cujo objetivo foi identificar a percepção que internos de um Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP) de Florianópolis, tem sobre a instituição. Os dados foram coletados em 2004, através de entrevistas semi-estruturadas e observação participante. Estes foram analisados estabelecendo-se um paralelo entre os estudos de Goffman sobre instituição total e as normas preconizadas pela Reforma Psiquiátrica Brasileira. A maioria dos entrevistados referiu ser o HCTP um misto de hospital e presídio, de caráter predominantemente custodial. O tratamento e as condições de funcionamento da instituição também foram questionados pelos internos. A conclusão é de que as condições institucionais apresentam-se distantes das consideradas ideais pela Reforma Psiquiátrica, necessitando adequar-se ao preconizado pelo novo paradigma de atendimento ao portador de transtorno mental.
Palavras-chave: Hospital. Pacientes. Saúde Mental
Guaraci Pinto; Alice Hirdes
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006;10(4): 678-683
Esta pesquisa tem como objetivo identificar os principais fatores que convergem para a institucionalização de detentos reincidentes e estabelecer ações para interferir favoravelmente nesta realidade. A metodologia utilizada é de natureza qualitativa, realizada através de 10 entrevistas semi-estruturadas com apenados em um presídio de médio porte do norte do RS, em 2005. Os resultados apontam para a importância dos mecanismos protetores dos apenados, aqueles fatores que convergem para a não-institucionalização: a família, o emprego ou ocupação dentro da cadeia, a vontade de reabilitar-se, a não-identificação com a identidade criminal. Os apenados que possuem uma maior tendência à institucionalização são os que possuem traços psicopáticos, história familiar de abandono, valores absorvidos do meio, história pregressa de passagens por instituições de custódia, perda de vínculos familiares, carreira criminal prévia e ausência de prospecção. Concluí-se considerando a necessidade de criação de penas alternativas para os crimes de menor monta, assim como de um trabalho de intervenção precoce para os detentos em processo de institucionalização
Palavras-chave: Apoio Social. Institucionalização. Direitos Humanos. Saúde Mental
Denize Bouttelet Munari; Maria Tereza Hagen Godoy; Elizabeth Esperidião
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006;10(4): 684-693
Este artigo descreve a experiência do ensino em Enfermagem Psiquiátrica/Saúde Mental na Faculdade de Enfermagem/Universidade Federal de Goiás, pontuando potencialidades e fragilidades na busca de novos caminhos para atenção em enfermagem de saúde mental e psiquiatria. Destacamos aspectos relevantes como facilidade de integração entre as disciplinas da área com outras áreas, a contribuição na formação geral do enfermeiro no desenvolvimento de competências relacionais, de gestão, de capacitação para compreender, planejar e desenvolver ações de resgate da humanização nos serviços de saúde, com destaque especial ao cuidado do cuidador. Como fator limitante, pontuamos a fragilidade da rede de serviços de atenção psicossocial que constitui um obstáculo e grande desafio a ser superado para a implementação de mudanças na assistência e ensino.
Palavras-chave: Enfermagem Psiquiátrica. Saúde Mental. Educação em Enfermagem
REFLEXÃO
11 - Trabalho e cuidado no contexto da atenção psicossocial: algumas reflexões
Alice Guimarães Bottaro de Oliveira
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006;10(4): 694-702
Partindo de dados de um estudo local, apresentamos uma reflexão sobre o trabalho e as práticas de cuidado realizadas por duas equipes dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), à luz dos pressupostos teóricos, administrativos e técnico-assistenciais da Reforma Psiquiátrica, e da historicidade, materialidade e contradições do trabalho das equipes no contexto matogrossense. Na realidade estudada, o modo de gestão em saúde mental condiciona o modelo de atenção e, em grande medida, reduz o potencial criativo individual e coletivo de trabalhadores e usuários. Destaca-se a potencialidade inovadora e criativa dessa nova tecnologia que, entretanto, ao ser padronizada nacionalmente, simultaneamente garante recursos e institucionaliza o cuidado e imobiliza práticas terapêuticas. Trabalhar/cuidar é um processo dinâmico que inclui trabalhadores e pacientes numa dialética. A ampliação da capacitação técnico-política dos trabalhadores e o enfrentamento das contradições desse trabalho pode permitir a construção, sempre provisória, da atenção psicossocial.
Palavras-chave: Saúde Mental. Serviços de Saúde Mental. Cuidados de Saúde. Trabalho
Ândréa Cardoso de Souza
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006;10(4): 703-710
Trata-se de uma reflexão sobre a articulação entre o Centro de Atenção Psicossocial e as equipes de Saúde da Família no que se refere à ampliação das ações no campo da saúde mental. Tem como objetivo discutir a implementação da política de saúde mental no âmbito da atenção básica de saúde. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica. Entre os resultados, observa-se que a orientação das políticas de atenção à saúde mental aponta para a consolidação de novas estratégias de cuidado à medida que propõe redirecionar as ações para serviços de base territorial. Conclui-se que tanto a Saúde da Família quanto os Centros de Atenção Psicossocial constituem dispositivos privilegiados para transformações das práticas de atenção em saúde mental. Possibilitam a construção de outras formas de convivência com as diferenças, ampliando as redes de solidariedade em um dado território.
Palavras-chave: Saúde Mental. Saúde da Família. Serviços de Saúde Mental
13 - Saúde mental: do velho ao novo paradigma - uma reflexão
Marlene Gomes Terra; Dorotéa Loes Ribas; Fernanda Sarturi; Alacoque Lorenzini Erdmann
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006;10(4): 711-717
O texto desenvolve idéias desencadeadas a partir de reflexões teóricas e das vivências das autoras diante da compreensão histórica da psiquiatria e alguns pontos chave da desinstitucionalização com o objetivo de vislumbrar possibilidades de um novo paradigma onde o ser humano possa ser visto como um cidadão em sofrimento e não mais como uma doença. Em decorrência das mudanças da área da psiquiatria, a enfermagem buscou inserir-se de maneira a oferecer uma assistência mais humanizada fundamentada nos princípios da Reforma Psiquiátrica. É necessário pensarmos as nossas práticas a partir de uma perspectiva humana, sensível, reflexiva, crítica, criativa reconhecendo a especificidade e a objetividade de cada ser humano com que interagimos. Portanto, a enfermagem necessita repensar os seus saberes e as suas práticas reavaliando sua atitude, postura, trabalho em grupo e ética.
Palavras-chave: Enfermagem Psiquiátrica. Saúde Mental. Desinstitucionalização
Taís Veronica Macedo Cardoso; Rosane Mara Pontes de Oliveira; Cristina Maria Douat Loyola
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006;10(4): 718-724
Trata de uma análise sobre os conceitos contidos na teoria de Hildegard Peplau, datados de 1952 e associá-los aos preceitos da Reforma Psiquiátrica Brasileira considerando a realidade social e histórica dessa associação. Partiu-se da análise sistemática do livro Interpersonal Relations in Nursing e dos conceitos nele existentes. O estudo foi realizado sob o enfoque da metanálise, que ajudou na compreensão dos conceitos estudados. A partir da análise das duas referências teóricas, compreendemos que os conceitos chaves de Hildegard Peplau ainda hoje são aplicáveis e capazes de orientar com excelência para um cuidado de enfermagem psiquiátrica que atenda aos preceitos organizadores da Reforma Psiquiátrica Brasileira.
Palavras-chave: Enfermagem Psiquiátrica. Relacionamento Interpessoal. Reforma Psiquiátrica
ENSAIO
15 - Uma viagem na história da enfermagem psiquiátrica no início do século XX
Nadja Cristiane Lappann Botti
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006;10(4): 725-729
Este trabalho teve como objetivo realizar uma análise histórica sobre as práticas e saberes da Enfermagem Psiquiátrica Brasileira na primeira metade do século XX. Práticas e saberes do paradigma asilar pautado na tutela, segregação e exclusão social; em função de se acreditar que o conhecimento da história da Enfermagem e da Psiquiatria é fundamental para a construção de uma nova prática profissional.
Palavras-chave: História. Enfermagem Psiquiátrica. Psiquiatria. Tratamento
16 - Liderança em enfermagem psiquiátrica
Sabrina da Costa Machado; Marluci Andrade Conceição Stipp; Rosane Mara Pontes de Oliveira; Marléa Chagas Moreira; Lilian Marques Simões; Josete Luzia Leite
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006;10(4): 730-734
O processo de liderança em enfermagem psiquiátrica é uma temática que deve ser cuidadosamente abordada e amplamente discutida. Contudo, poucas são as fontes científicas acerca do assunto. Assim sendo, buscou-se através deste ensaio refletir a liderança e as suas várias formas de abordagem em psiquiatria ao longo dos tempos, sendo possível certificar sua evolução. A assistência de qualidade deve ser o objetivo único e primordial e a liderança na enfermagem psquiátrica deve estar baseada no reconhecimento das necessidades desta clientela e nas qualidades de sua equipe. Este muitas vezes constitui um desafio para os profissionais enfermeiros, permitindo um maior crescimento profissional. E é justamente o preparo do profissional que auxiliará no bom andamento do tratamento do paciente psiquiátrico, alcançando um resultado satisfatório
Palavras-chave: Liderança. Enfermagem. Enfermagem Psiquiátrica
RELATO DE EXPERIÊNCIA
17 - O enfermeiro nos novos dispositivos assistenciais em saúde mental
Claudia Barbastefano Monteiro
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006;10(4): 735-739
Trata-se de um relato de experiência que se baseia na prática cotidiana da Enfermagem Psiquiátrica, onde a autora tem por objetivo descrever, em abordagem simples e direta, suas dificuldades de adaptação no cumprimento de seu novo papel como enfermeira de um Hospital-Dia Psiquiátrico, após dez anos de atuação em uma unidade de internação psiquiátrica, e sua atual performance em um centro de atenção diária. Conclui-se que, durante sua formação, o enfermeiro é preparado para incrementar ações técnicas claras e definidas, enquanto o novo modelo proposto pela Reforma psiquiátrica exige deste profissional iniciativa, criatividade e o estabelecimento de vínculos afetivos e sociais.
Palavras-chave: Enfermagem Psiquiátrica. Hospital-Dia. Enfermagem em Saúde Comunitária. Hospital Psiquiátrico
Cláudia Mara de Melo Tavares
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006;10(4): 740-747
As proposta s de reforma curricular da área de saúde preconizam a integração entre a atividade acadêmica e a prática assistencial, em especial no Sistema Único de Saúde (SUS). O presente artigo analisa o processo de interação entre escola de enfermagem (disciplina saúde mental) e a rede municipal de saúde de Niterói, no ano de 2006, visando à reorientação da organização do estágio de enfermagem no contexto da reforma psiquiátrica. Apresentamos uma experiência de negociação de estágio de enfermagem de saúde mental com os profissionais e gestores dos serviços de saúde mental do SUS. Conclui-se que a mudança na formação do enfermeiro está diretamente relacionada às mudanças no âmbito das relações estabelecidas entre setores da universidade e os serviços de saúde.
Palavras-chave: Educação em enfermagem. Saúde Mental. Capacitação de Recursos Humanos em Saúde
ERRATA
Luciana Barizon Luchesi; Isabel Amélia Costa Mendes; Margarita Antonia Villar Luis; Toyoko Saeki
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006;10(4): 748-748