A pesquisa para o autor ou co-autor encontrou 14 resultados
A construção histórica do conhecimento da enfermagem gerontologica no Brasil
Denise Faucz Kletemberg; Maria Itayra Padilha; Lúcia Hisako Takase Gonçalves; Míriam Süsskind Borenstein; Ângela Maria Alvarez; Aline Coelho Ferreira
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(4): 787 - 796
Este estudo tem como objetivo historicizar a construção da produção do conhecimento em Enfermagem Gerontológica no Brasil. É um estudo sócio-histórico, com abordagem qualitativa, sob o referencial teórico de Eliot Freidson, que relaciona conhecimento ao poder profissional. É um estudo exploratório qualitativo descritivo documental. Utilizou como fontes bases de dados eletrônicas. Nos resultados encontramos 473 pesquisas a partir da década de 1970 até março de 2010; 39 grupos de pesquisa, sendo 8 com especificidade no estudo sobre o idoso e 31 que contêm, entre suas linhas de pesquisa, o estudo do envelhecimento humano. Conclui-se que o escopo da produção científica em enfermagem sobre o processo de envelhecimento e o número crescente de grupos de estudos interessados nessa temática refletem os avanços teórico-metodológicos desse conhecimento especializado.
Palavras-chave: História da Enfermagem. Saúde do Idoso. Pesquisa em Enfermagem. Gerontologia
Sheila Saint-Clair da Silva Teodosio, Edilene Rodrigues da Silva, Maria Itayra Padilha, Maiara Suelen Mazera, Miriam Susskind Borenstein
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2016; 20(4): -
Mariana Vieira Villarinho, Maria Itayra Padilha
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2014; 18(1): 25 - 31
eufemismo das boas práticas ou a prática avançada de enfermagem
Beatriz Rosana Gonçalves de Oliveira Toso; Maria Itayra Padilha; Karen Lucas Breda
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2019; 23(3): -
Lígia Maria Scherer I; Miriam Süsskind BorensteinII; Maria Itayra PadilhaIII
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(2): 359 - 365
Trata-se uma pesquisa qualitativa do tipo exploratório-descritiva cujo objetivo foi conhecer os déficits de autocuidado de gestantes/puérperas com HIV/AIDS e os fatores que influenciam no engajamento para o autocuidado. O estudo foi realizado com dez gestantes/puérperas com HIV que utilizam um serviço especializado em DST/AIDS no Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados por meio de um grupo focal e entrevistas individuais, com um roteiro semiestruturado. Após análise dos dados, utilizando-se a análise de conteúdo, chegou-se aos seguintes resultados: as gestantes/puérperas com HIV apresentam déficits de autocuidado relacionados com a alimentação, ingesta hídrica, sono e repouso, vida sexual, lazer e recreação e interação social. Convivem tanto com fatores que contribuem para o engajamento no autocuidado quanto com fatores que o dificultam. Embora com dificuldades, as gestantes/puérperas têm conseguido sobreviver ao isolamento e ao preconceito graças ao apoio familiar e da equipe de saúde, em especial das enfermeiras.
Palavras-chave: Mulheres. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Soropositividade para AIDS. Autocuidado. Enfermagem
Grupo de gestantes e/ou casais grávidos: um processo de construção coletiva (1996-2016)
Amanda Nicácio Vieira; Maria Itayra Padilha; Roberta Costa; Vitória Regina Petters Gregório; Amina Regina Silva
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2019; 23(2): -
Grupos de pesquisa em cuidados paliativos: a realidade brasileira de 1994 a 2014
Luana Nickel, Luciane Patrícia Oliari, Stéfany Nayara Petry Dal Vesco, Maria Itayra Padilha
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2016; 20(1): 70 - 76
Vitória Regina Petters Gregório1; Maria Itayra Padilha2
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(2): 354 - 362
Pesquisa qualitativa de abordagem sócio-histórica com o objetivo de analisar as práticas de cuidado desenvolvidas, pelas enfermeiras, ao recém-nascido na Maternidade Carmela Dutra, Florianópolis-SC, no período de 1956 a 2001. Os sujeitos da pesquisa foram nove enfermeiras que trabalharam na Maternidade no período demarcado. Os dados foram categorizados utilizando-se análise de conteúdo temática com base no referencial foucaultiano. Emergiram três categorias: O bebê nascia e passava por uma janelinha para o berçário; As mães não eram donas dos filhos; O prematuro era bem embrulhadinho e levado da sala de parto para o berçário de alto risco. Os resultados mostraram que as práticas de cuidados prestadas aos recém-nascidos passaram por muitas transformações importantes e desafiantes para as enfermeiras. A pesquisa possibilitou conhecer o cotidiano do trabalho das enfermeiras, iluminando o interior das práticas de cuidado e as relações de poder-saber, fortalecendo sua identidade e colaborando para a construção profissional.
Palavras-chave: Enfermagem Obstétrica. Enfermagem Neonatal. História da Enfermagem. Saúde da criança.
Amina Regina Silva; Maria Itayra Padilha; Vânia Marli Schubert Backes; Juliana Bonetti de Carvalho
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2018; 22(4): -
Memórias de idosos aposentados de um hospital psiquiátrico catarinense (1951-1971)
Ana Maria Espíndola Koerich; Miriam Susskind Borenstein; Eliani Costa; Maria Itayra Padilha
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(4): 749 - 756
Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem sócio-histórica cujo objetivo foi historicizar o cotidiano dos trabalhadores de enfermagem, hoje idosos, de um hospital psiquiátrico catarinense no período entre 1951 e 1971. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com seis trabalhadores de enfermagem utilizando-se do método de história oral. A memória foi utilizada como referencial teórico, e os dados foram categorizados com base na análise de conteúdo. Os resultados evidenciaram os saberes e fazeres dos trabalhadores de enfermagem, as condições de trabalho e as relações entre os profissionais da equipe de saúde. Estes resultados permitem concluir que a situação vivenciada pelos trabalhadores nessa instituição era congruente com a situação da enfermagem brasileira, mormente nos hospitais psiquiátricos asilares. Além disso, estes trabalhadores de enfermagem, hoje idosos, tiveram um papel fundamental na assistência de enfermagem prestada à clientela internada.
Palavras-chave: Enfermagem Psiquiátrica. História da Enfermagem. Enfermagem. Idoso
O ensino superior em enfermagem no Rio Grande do Norte: revisitando a história
Djailson José Delgado Carlos; Maria Itayra Padilha; Isabel Cristina Alves Maliska; Mauro Leonardo Salvador Caldeira dos Santos
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2018; 22(4): -
Maria Lígia dos Reis Bellaguarda1; Maria Itayra Padilha2; André de Faria Pereira Neto3; Denise Pires4; Maria Angélica de Almeida Peres5
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2013; 17(2): 369 - 374
O estudo teve o objetivo de refletir acerca da Enfermagem como profissão da saúde à luz da teorização de Eliot Freidson para as profissões. Abordaram-se as credenciais para uma ocupação ser reconhecida como profissão, relacionando-as com as características da enfermagem, especialmente no Brasil. Na abordagem freidsoniana destacam-se como credenciais de profissão a expertise, a autonomia e a autorregulação. A enfermagem é analisada enfatizando a sua responsabilidade por uma gama de fazeres realizados com base em conhecimentos científicos, a necessidade de formação específica para o exercício da profissão, a disponibilidade de saberes e o reconhecimento do Estado do credenciamento formal de proteção aos membros da profissão. Conclui-se que a enfermagem é uma profissão da saúde, com papel fundamental para a transformação da realidade da saúde e que necessita investir no convencimento da sociedade acerca de sua utilidade enquanto profissão voltada às necessidades de saúde das pessoas.
Palavras-chave: Enfermagem. Autonomia profissional. Sociologia. Prática profissional.
Representações de mulheres acerca da histerectomia em seu processo de viver
Maria da Penha da Rosa Silveira Nunes I; Vera Lúcia de Oliveira Gomes II; Maria Itayra Padilha III; Giovana Calcagno Gomes IV; Adriana Dora da Fonseca V
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(3): 574 - 581
Estudo qualitativo, exploratório-descritivo, realizado com os objetivos de conhecer as representações sociais de mulheres submetidas à histerectomia e identificar alguns fatores que interferem no seu processo de viver. Foram informantes 12 mulheres histerectomizadas em um hospital universitário no Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados em setembro e outubro de 2006 por meio de entrevistas e tratados pela análise de conteúdo temática. Foram identificadas duas categorias: representações negativas e representações positivas da histerectomia no viver das mulheres. Ambas referem-se ao significado atribuído ao útero e ao contexto vivencial da mulher. As negativas foram ancoradas em preconceitos, incapacidade de serem mães e no desinteresse sexual, com possíveis interferências na vida conjugal. As positivas, no bem-estar após a cirurgia e na melhoria da qualidade de vida. É essencial disponibilizar espaço para a problematização do viver sem útero, com vistas a prevenir conflitos pessoais e conjugais.
Palavras-chave: Histerectomia. Saúde da Mulher. Sexualidade
Roberta Costa1; Maria Itayra Padilha2
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(2): 247 - 254
Pesquisa qualitativa, com abordagem sócio-histórica, cujo objetivo foi compreender a história das transformações das práticas de cuidado ao recém-nascido e sua família, a partir da implantação da primeira UTI neonatal em Florianópolis. Os sujeitos da pesquisa foram 13 profissionais de saúde que trabalhavam na UTI na década de 1980. Para coleta de dados utilizamos a História Oral, realizando entrevistas semiestruturadas. A análise dos dados foi baseada no referencial foucaultiano e resultou nos agrupamentos discursivos: A UTI neonatal possibilitando novas práticas no cuidado ao recém-nascido; Percepção da equipe de saúde sobre a família na UTI neonatal; O Hospital Infantil como marco no atendimento ao recém-nascido de risco em Santa Catarina. Os resultados desta pesquisa permitem afirmar que a implantação da UTI neonatal influenciou qualitativamente no cuidado ao recém-nascido e sua família, com o enfoque orientado para a sobrevivência do recém-nascido, e os reflexos desta experiência continuam presentes na atualidade.
Palavras-chave: UTI neonatal. Recém-nascido. Família. Cuidado do lactente. História.