ISSN (on-line): 2177-9465
ISSN (impressa): 1414-8145
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A adolescente grávida na percepção de médicos e enfermeiros da atenção básica

Beatriz Belém Buendgens; Maria de Fátima Mota Zampieri

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(1): 64 - 72

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Pesquisa qualitativa descritiva, com os objetivos de conhecer a percepção de médicos e enfermeiros sobre as mudanças biopsicossociais da adolescente grávida e sobre a atuação da equipe de saúde na gravidez na adolescência. Os dados foram coletados através de entrevistas, com médicos e enfermeiros de uma Unidade Básica de Saúde, de agosto a outubro de 2010. Esses foram classificados, organizados e analisados utilizando a análise de conteúdo proposta por Minayo, seguindo três etapas: ordenação, classificação e análise dos dados. Após leitura aprofundada dos discursos, foram recortadas as unidades de registro ou temas, que agrupados por convergência de ideias originaram as categorias: percepção dos médicos e enfermeiros sobre a gravidez na adolescência; percepções sobre transformações no processo de ser e viver da adolescente; profissionais e a adolescente grávida. Os profissionais reforçam a importância da escuta, atenção personalizada, integral e específica a esta clientela, necessitando capacitação para isto. O estudo amplia o conhecimento sobre o tema e oferece subsídios para os profissionais repensarem sua prática de saúde, contribuindo para que assumam uma postura respeitosa e personalizada na atenção às adolescentes grávidas.

Palavras-chave: Adolescente. Gravidez na adolescência. Saúde do adolescente. Atenção básica à saúde

 

A amamentação na transição puerperal: o desvelamento pelo método de pesquisa-cuidado

Fernanda Catafesta I; Ivete Palmira Sanson Zagonel II; Marialda Martins III; Kriscie Krisciane VenturiIV

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(3): 609 - 616

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Pesquisa que objetivou desvelar as percepções do ser puérpera sobre a amamentação diante do processo de transição ao papel materno. A metodologia é qualitativa, utilizando o método de pesquisa-cuidado por meio da consulta de enfermagem. O estudo foi realizado no ambulatório de uma maternidade pública de Curitiba. Para compreender o significado dos depoimentos, optamos pela análise de conteúdo temática. Após a análise dos discursos de 19 puérperas, emergiram 3 unidades de contexto e 12 unidades de registro. Considerando a importância do aleitamento materno na vivência da transição ao papel materno, apresentamos a análise da Unidade de Registro 11, `o enfrentamento da amamentação'. Concluímos que a compreensão do significado e a forma como as mulheres vivenciam o aleitamento materno pode contribuir para que o cuidado de enfermagem ultrapasse a dimensão técnica, tornando-se humanizado e individualizado.

Palavras-chave: Cuidados de Enfermagem. Período Pós-Parto. Aleitamento Materno

 

A violência de gênero e o processo saúde-doença das mulheres

Rebeca Nunes Guedes I; Ana Tereza Medeiros Cavalcanti da Silva II; Rosa Maria Godoy Serpa da Fonseca III

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(3): 625 - 631

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Trata-se de um estudo que teve como objetivo compreender e analisar as repercussões da violência conjugal no processo saúde-doença das mulheres. È resultado da reanálise do material obtido em uma investigação por meio de entrevistas com mulheres em situação de violência e de denúncia, na Delegacia da Mulher no Município de João Pessoa - PB. A análise dos discursos evidenciou que a violência conjugal é um fenômeno social recorrente e multifacetado que influencia significativamente a saúde das mulheres que a vivenciam. Seu enfrentamento exige dos profissionais de saúde o reconhecimento de que a violência é um problema de saúde coletiva que perpassa todas as dimensões das relações sociais, cujas raízes encontram-se nas desigualdades de gênero. Tal fenômeno necessita de ser captado, compreendido e combatido em todas as dimensões da realidade social.

Palavras-chave: Violência contra a Mulher. Gênero e Saúde. Violência Doméstica. Processo Saúde-Doença

 

A vivência de mães de bebês com malformação

Simone Roecker; Lilian Denise Mai; Simone Cristina Baggio; Jocimara Costa Mazzola; Sonia Silva Marcon

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(1): 17 - 26

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O objetivo do estudo foi conhecer e compreender a vivência de mães diante do diagnóstico e nascimento de bebês com malformação. Trata-se de uma pesquisa descritivo-exploratória, de natureza qualitativa, desenvolvida em Maringá- PR, com sete mães. Os dados foram coletados em abril de 2009, por meio de entrevista semiestruturada, e analisados mediante a análise de conteúdo. Os dados mostraram que os diferentes momentos do ciclo gravídico-puerperal apresentam fatos e emoções distintos, mas completamente interligados, destacando-se momentos como a constatação da malformação, geralmente durante a gravidez, a sua confirmação ao nascimento e a vivência com o bebê após o nascimento. Conclui-se que a descoberta e confirmação da malformação produz crise e negação das expectativas na mãe e em todos os membros da família, desencadeando mudanças em seu modo de viver; porém, aos poucos, a mãe demonstra superação e aprende maneiras para enfrentar o problema e os preconceitos ligados à malformação.

Palavras-chave: Mães. Gravidez. Período pós-parto. Anormalidades congênitas. Acontecimentos que mudam a vida

 

Avaliação da qualidade da atenção à saúde de adolescentes no pré-natal e puerpério

Lílian Machado Vilarinho1; Lidya Tolstenko Nogueira2; Elizabeth Eriko Ishida Nagahama3

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(2): 312 - 319

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Pesquisa avaliativa que objetivou avaliar a qualidade da atenção pré-natal e puerperal a adolescentes com filhos nascidos vivos em instituição pública de saúde de Teresina, Piauí. Foram utilizados dois parâmetros para avaliar o cuidado pré-natal: um índice internacional (Adequacy of Prenatal Care Utilization) e outro nacional, baseado em recomendações do Ministério da Saúde. A qualidade da atenção foi categorizada em adequada superior, adequada, intermediária e inadequada. Identificou-se que mais da metade das mulheres iniciou o pré-natal precocemente e o número de consultas de pré-natal foi inadequada. A maioria realizou exames de pré-natal de rotina, 75% tiveram as mamas examinadas e 88,6% foram orientadas sobre aleitamento materno. A atenção puerperal foi intermediária para 38,6% das mulheres, 52,3% não retornaram à unidade de saúde e tampouco receberam visita domiciliar, 70,5% foram orientadas sobre os métodos contraceptivos e 93,2%, sobre aleitamento materno. Esforços devem ser empreendidos para garantir a qualidade da atenção no ciclo gravídico-puerperal.

Palavras-chave: Avaliação em saúde. Gravidez na adolescência. Enfermagem. Cuidado pré-natal. Puerpério

 

Construindo uma linguagem (in) comum em mulheres vítimas de violência conjugal

Yolanda Elizabeth Rodríguez de GuzmánI; Maria Antonieta Rubio TyrrellII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2008; 12(4): 679 - 684

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O estudo de natureza qualitativa teve como objetivo analisar as concepções de violência conjugal das mulheres que sofrem esse fenômeno social. Foi realizado no Centro "Emergência Mulher" (CEM), instituição estatal do Ministério da Mulher e Desenvolvimento Social (MINDES) na cidade de Trujillo, Perú. O método utilizado foi a história de vida, que permitiu obter relatos de dez mulheres que denunciavam a violência perpetrada pelos seus companheiros. A análise temática das histórias de vida caracterizou uma linguagem (in)comum que contém simbolismos associados à ética, estética e moral; conceitua também a violência como doença crônica, geracional e como estado de mal-estar.

Palavras-chave: Violência Doméstica. Saúde da Mulher. Política de Saúde. Enfermagem Familiar

 

Cuidados com os bebês: o conhecimento das primíparas adolescentes

Dayane Cristina de Sousa Rocha; Maria Gorette Andrade Bezerra; Antonia do Carmo Soares Campos

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2005; 9(3): 365 - 371

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O bem-estar dos bebês nascidos de mães adolescentes foi o incentivo para a realização desta pesquisa que objetivou investigar se as gestantes adolescentes primíparas estão recebendo orientações acerca do cuidado com seus bebês. Estudo descritivo, com abordagem quantitativa, no qual se utilizou como técnica para a coleta de dados a entrevista estruturada, nos meses de setembro e outubro de 2004. Teve como cenário o Alojamento Conjunto de uma maternidade na cidade de Fortaleza, considerada de referência terciária no Estado do Ceará. A amostra ficou constituída de 30 adolescentes primíparas, com idade entre 13 e 19 anos, baixo grau de escolaridade e evasão escolar; baixa renda familiar; união estável e que não realizaram o número de consultas de pré-natal preconizadas pelo Ministério da Saúde. Teve-se como resultado o baixo déficit de orientação das primíparas adolescentes acerca de como cuidar do bebê, que esperam contar com a ajuda dos pais e familiares. Constatou-se ainda que, apesar de realizarem o pré-natal, faltou interesse em participar das palestras oferecidas.

Palavras-chave: Cuidado da Criança. Conhecimento. Gravidez na Adolescência

 

Deficiente visual: Avaliação de risco para acidente doméstico

Lorita Marlena Freitag Pagliuca1; Nágela Maria Costa2

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 1999; 3(2): 97 - 106

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A arquitetura e ambientação domésticas devem proporcionar conforto e segurança para as pessoas. Quando este princípio não é respeitado limita o ser humano, expondo-o a riscos de acidentes. As pessoas portadoras de deficiência visual necessitam de ambiente adequado às suas condições. Levando-se em conta estas necessidades especiais, foram determinados os itens considerados de risco para a segurança física destas pessoas, no seu domicílio, incluindo porta, piso, acesso aos ambientes e disposição de objetos. Frente a estes critérios, examinaram-se residências de pessoas deficientes visuais e analisaram-se seus comportamentos cotidianos. Das 30 residências examinadas, quatro foram categorizadas como de baixo risco, 25 em médio e uma em alto risco. Em relação ao comportamento constatou-se que seus usuários desconheciam os riscos a que estavam expostas essas pessoas e que as medidas de proteção eram ineficazes. Apresenta-se um instrumento para avaliação do ambiente e do comportamento domésticos de deficientes visuais para prevenção de acidentes domésticos.

Palavras-chave: Risco ambiental - Acidente doméstico - Deficiente visual.

 

Diagnósticos de enfermagem da NANDA no período pós-parto imediato e tardio

Flaviana Vieira; Maria Márcia Bachion; Ana Karina Marques Salge; Denize Bouttelet Munari

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(1): 83 - 89

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Ao retornar à comunidade, no período pós-parto, a mulher necessita de atendimento de enfermagem sistematizado. Objetivou-se nesta pesquisa analisar a ocorrência de 22 diagnósticos de enfermagem de interesse no puerpério imediato e tardio. Trata-se de estudo descritivo, do qual participaram 40 puérperas. Realizou-se a coleta de dados no período de fevereiro a maio de 2008, no domicílio das participantes, mediante um encontro com entrevista, exame físico e observação. O julgamento clínico dos diagnósticos foi baseado na Taxonomia II da NANDA. Entre os diagnósticos identificados, destacaram-se: conhecimento deficiente; risco para infecção; integridade tissular prejudicada; amamentação eficaz; ansiedade; nutrição desequilibrada, menos do que as necessidades corporais; disposição para processos familiares melhorados; risco de integridade da pele prejudicada; e insônia. Foram encontrados indícios de novos diagnósticos: risco de amamentação interrompida, risco de amamentação ineficaz. Os resultados indicam áreas para o direcionamento das ações de enfermagem no pré-natal e puerpério e a necessidade de acompanhamento mais próximo da puérpera do que o previsto nas políticas de saúde.

Palavras-chave: Diagnóstico de Enfermagem. Período Pós-parto. Enfermagem

 

Experiência da gravidez após os 35 anos de mulheres com baixa renda

Cristina Maria Garcia de Lima Parada I; Vera Lúcia Pamplona Tonete II

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(2): 385 - 392

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Objetivou-se apreender as representações sociais sobre gravidez após os 35 anos a partir de mulheres com baixa renda que vivenciaram essa experiência. A abordagem qualitativa foi empregada com base na Teoria das Representações Sociais. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 25 gestantes usuárias de um serviço público de referência do interior paulista. Os dados foram sistematizados pela técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Verificou-se que a opção pela gravidez tardia se atrela ao desejo da mulher de consolidar suas relações em novas uniões conjugais, à estabilidade financeira e à maturidade do casal. As mulheres representam esta experiência como positiva, se houver planejamento prévio, envolvimento do companheiro e se for bem aceita pela família, após sua constatação. Sem a satisfação destas condições, as representações revestem-se de sentimentos negativos ligados a dor, sofrimento e morte. As conclusões deste estudo enfatizam a importância de os serviços públicos de saúde considerarem estes aspectos.

Palavras-chave: Gravidez. Gravidez de Alto Risco. Idade Materna. Renda. Saúde da Mulher

 

Fatores de risco para prematuridade: pesquisa documental

Helena Ângela de Camargo RamosI; Roberto Kenji Nakamura Cuman II

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(2): 297 - 304

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Objetivou-se identificar o perfil de mães e de prematuros nascidos vivos e caracterizar os recém-nascidos prematuros em situação de risco para o crescimento e desenvolvimento. Estudo epidemiológico de corte transversal realizado em Guarapuava, PR. Os dados foram obtidos a partir do sistema de informações sobre nascidos vivos (SINASC) com base nas declarações de nascidos vivos. A análise estatística foi realizada em uma amostra composta por 106 declarações de nascidos vivos prematuros, de janeiro a junho de 2005, e suas respectivas mães. As variáveis utilizadas foram: características sociodemográficas, condições da gestação e parto e características dos prematuros nascidos vivos. Concluiu-se que conhecer e avaliar o perfil das mães e o número e a situação dos nascimentos de crianças de uma área, em um período de tempo, é importante na determinação dos riscos vitais relacionados a condições do nascimento, crescimento e desenvolvimento infantil, sendo esses aspectos componentes de vários indicadores de saúde e fundamentais para a assistência na área materno-infantil.

Palavras-chave: Prematuro. Mortalidade Infantil. Gravidez. Fatores de Risco

 

Gestação na adolescência: a construção do processo Saúde-Resiliência

Patricia Mônica Ribeiro; Dulce Maria Rosa Gualda

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(2): 361 - 371

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Trata-se de um estudo etnográfico que tem como objetivo compreender a vivência das adolescentes durante a gestação e no processo de nascimento do seu filho. O método utilizado para a coleta de dados foram entrevistas semiestruturadas e observação participante. Na coleta de dados foram realizadas notas de campo. As entrevistas foram transcritas, transcriadas na forma de narrativas, identificando os tons vitais. A construção das narrativas derivou na organização das categorias empíricas a partir da leitura cuidadosa dos dados, o que resultou na elaboração de três temas. O processo saúde-resiliência ficou caracterizado a partir do entrelaçamento dos temas revelados, ou seja, o suporte social oferecido à adolescente consegue favorecer as mudanças necessárias para o pleno desenvolvimento pessoal da gestante, a qual se torna mãe adolescente responsável, cuidadosa, livre para tomar decisões e consciente de seu papel na sociedade.

Palavras-chave: Adolescência. Gestação. Enfermagem

 

Gravidez em adolescentes de uma unidade municipal de saúde em Fortaleza - Ceará

Conceição de Maria ArcanjoI; Maria Ivoneide Veríssimo de OliveiraII; Maria Gorete Andrade BezerraIII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(3): 445 - 451

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Estudo quantitativo com objetivo de conhecer a gravidez na adolescência em unidade municipal de saúde, Fortaleza-CE. A amostra foi composta por 40 adolescentes. Como resultado, encontramos: 20% estavam entre 14 e 15 anos, 7,5% eram solteiras, 5%, casadas, 7,5% tinham união consensual; 60% tinham entre 16 e 17 anos, 5% eram solteiras, 7,5%, casadas, 47,5% tinham união consensual; 20% tinham entre 18 e 19 anos, 12,5% eram solteiras, 7,5%, casadas. E, ainda: 17,5% tiveram experiência do aborto, 50% deixaram de estudar por causa da gravidez, 25% não gostam de estudar, 20% não acham importante, 57,5% iniciaram pré-natal com três a quatro meses de gestação, 80% dos pais assumem a paternidade, 70% delas continuavam morando com a família, 70% receberam orientações sobre gravidez, 60% não utilizavam método contraceptivo, 37,5% desejam ser dona de casa, 27,5% não têm planos para o futuro. Concluímos que as adolescentes engravidam em faixa etária precoce, não percebem os riscos inerentes à gravidez e deixam de lado o estudo, lazer, vaidade ou mesmo perspectivas para o futuro. A nosso ver, o estudo pode contribuir para o redimensionamento do trabalho com adolescentes na unidade local do estudo.

Palavras-chave: Cuidado Pré-Natal. Gravidez na Adolescência. Aborto Espontâneo

 

Gravidez na adolescência: tendência na produção científica de enfermagem

Maria Glêdes Ibiapina Gurgel; Maria Dalva Santos Alves; Neiva Francenely Cunha Vieira; Patrícia Neyva da Costa Pinheiro; Grasiela Teixeira Barroso

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2008; 12(4): 800 - 806

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A gravidez em adolescentes tem implicações biológica, psicológica, social, econômica e cultural. O estudo exploratório, descritivo e bibliográfico objetivou identificar as concepções da gravidez na adolescência, sujeito, vulnerabilidade e gênero, presentes na produção científica de Enfermagem. Foram selecionados intencionalmente quatro periódicos brasileiros e dois da América Latina indexados de 2002 a 2006 na Scientific Electronic Library. Dos 1.472 artigos identificados, 43 tinham como temática o adolescente, e 12 do Brasil, Cuba e Argentina, a gravidez na adolescência; seus autores percebem a problemática articulada com as concepções de sujeito, vulnerabilidade e gênero, num enfoque multidisciplinar, intersetorial, ancoradas nas parcerias e nas redes sociais de apoio. A gravidez na adolescência constitui desafio para as políticas públicas e traz à tona questões relevantes sobre o problema, fornecendo aos adolescentes subsídios para viver sua sexualidade de forma plena e com planejamento de anticoncepção ou concepção, no contexto de promoção da saúde.

Palavras-chave: Adolescente. Gravidez na Adolescência. Promoção da Saúde

 

Manejo clínico da gestante com hiv positivo nas maternidades de referência da região do Cariri

Camilla Thania Dias de Lima; Dayannne Rakelly de Oliveira; Edilma Gomes Rocha; Maria Lúcia Duarte Pereira

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(3): 468 - 476

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Esta pesquisa objetivou identificar como ocorre o manejo clínico e medicamentoso da gestante com HIV nas maternidades de referência da região do Cariri. Estudo descritivo, retrospectivo, com dados de 22 prontuários e 21 fichas de notificação entre agosto de 2003 e setembro de 2007, analisados por estatística descritiva. Todas as gestantes realizaram 4 a 6 consultas de pré-natal. A maioria recebeu profilaxia com AZT; foram realizados 16 testes rápidos para o HIV. O parto cesáreo foi o mais utilizado; 17 receberam AZT intraparto e esquema completo; 9 iniciaram o AZT intravenoso antes de três horas de internação. No puerpério, sete realizaram inibição mecânica da lactação; duas, inibições hormonais; e oito, os dois métodos. Todos recém-nascidos receberam AZT oral e fórmula infantil. As maternidades investigadas seguem as orientações do MS quanto: uso de teste rápido, escolha do tipo de parto, profilaxia com AZT intravenoso, inibição da lactação e cuidados imediatos aos recém-nascidos.

Palavras-chave: Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Gestantes. Transmissão Vertical de Doença

 

Mudanças das rotinas familiares na transição inesperada por desastre naturala

Gisele Cristina Manfrini Fernandes1; Astrid Eggert Boehs2

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2013; 17(1): 160 - 167

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Desastres naturais são eventos disruptivos às rotinas e rituais familiares e promovem mudanças significativas na vida e na saúde. O objetivo deste artigo foi discutir as rotinas diárias ao longo das trajetórias na transição familiar pela ocorrência de um desastre natural ocorrido em uma área rural. Trata-se de um estudo qualitativo de múltiplos casos, realizado com seis famílias com crianças. Os dados foram coletados em 2010, com técnicas de observação participante, entrevista narrativa, genograma, ecomapa e o calendário de rotinas familiares. Foi feita a análise das narrativas, e os resultados revelaram a mudança nas rotinas e rituais nas trajetórias entre o pré, o pós-desastre e atualidade. A transição abrupta gerou reações estressantes, afetando a saúde dos membros. São necessários mais estudos sobre a saúde no pós-desastre que contribuam ao conhecimento, ao ensino e à prática do cuidado de enfermagem, especialmente na estratégia de saúde da família.

Palavras-chave: Enfermagem familiar. Saúde da família. Desastres naturais. Acontecimentos que mudam a vida.

 

Mudanças na vida e no corpo: vivências diante da gravidez na perspectiva afetiva dos pais

Laura Johanson da Silva I; Leila Rangel da Silva II

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(2): 393 - 401

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Pesquisa do tipo descritivo-exploratório, com abordagem qualitativa, que teve como objetivos: descrever as vivências destacadas pelos pais diante da gravidez e analisar tais vivências sob a perspectiva da afetividade, construída pelos pais diante da gravidez. Os participantes foram seis mães e três pais. A técnica de coleta utilizada foi a entrevista em profundidade. Os dados foram submetidos à análise pela modalidade temática, emergindo duas categorias: Vivendo intensas mudanças na vida e Vivendo intensas mudanças no corpo. Concluiu-se que, na gestação, os enfrentamentos podem oscilar em momentos de desequilíbrio e outros de superação. Nesse entremeio, a afetividade está ligada a essas respostas adaptativas dos pais e da família.

Palavras-chave: Afeto. Gravidez. Família. Enfermagem

 

O brinquedo no hospital: uma análise da produção acadêmica dos enfermeiros brasileiros

Tânia Maria Coelho LeiteI; Antonieta Keiko Kakuda ShimoII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(2): 343 - 350

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Este estudo teve como objetivo analisar o conteúdo das teses e dissertações de enfermeiros brasileiros sobre a utilização do brinquedo no hospital. O levantamento dos dados foi realizado por meio de uma busca no Portal Capes, Cepen, Ibict e consulta às referências dos trabalhos, que foram analisados qualitativamente. Os objetivos mais freqüentemente encontrados referem-se à vivência da criança durante a hospitalização, ao significado e importância do brinquedo e dificuldades para sua implantação. O brinquedo foi utilizado com maior freqüência no pré e pós-operatório. A análise dos resultados obtidos nos trabalhos pautou-se nos efeitos do brinquedo sobre as crianças. Ficou evidente que, para os enfermeiros, o brinquedo é ferramenta indispensável no cuidado à criança. Portanto, recomenda-se que a prática do brinquedo / brinquedo terapêutico seja utilizada no plano de assistência de enfermagem pediátrica.

Palavras-chave: Jogos e Brinquedos. Enfermagem Pediátrica. Criança. Recreação

 

O consumo de bebida alcóolica pelas gestantes: um estudo exploratório

Thalita Rocha OliveiraI; Sonia Mara Faria SimõesII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(4): 632 - 638

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The research of quantitative and explorer nature had the general objective to argue the reasons/factors that take the pregnant women to consume alcoholic beverage. The scene was the Prenatal clinic of the Hospital Antonio Pedro, Niterói. Forty future mothers had been part of the study, having as instrument of collection of data two forms with closed questions. The analysis of the data evidenced that 10% of the pregnant women had the habit to consume moderately alcoholic beverage, being the main reason the presence in parties and commemorations beyond felt happy and relaxed at the moment of consumption. About the knowledge on the teratogen of the alcohol, it was evidenced that only half of the pregnant women that had consumed alcoholic beverage believed that this practical could affect its son. The study disclosed that data as the life style must be valued in Prenatal assistance being able to direct educative actions, aiming at the quality of life of the familiar nucleus.

Palavras-chave: Alcoolismo. Gravidez. Cuidado Pré-natal. Síndrome Alcoólica Fetal e Enfermagem

 

O modelo bioecológico: desvendando contribuições para a práxis da enfermagem diante da violência doméstica

Janete Maria da Silva Batista1; Tatiane Herreira Trigueiro2; Maria Helena Lenardt3; Verônica de Azevedo Mazza4; Liliana Maria Labronici5

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2013; 17(1): 173 - 178

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Trata-se de um artigo de reflexão que teve o objetivo de discutir sobre os elementos do Modelo Bioecológico do Desenvolvimento Humano de Bronfenbrenner com a expectativa de encontrar contribuições para o conhecimento de enfermagem e sua práxis na interface com a violência doméstica. Compreender a complexidade do ser humano na perspectiva bioecológica possibilita o desenvolvimento de uma práxis transformadora no contexto da atuação da enfermeira diante da demanda de cuidados à pessoa que vivencia este tipo de violência. Considera-se que esta teoria sobre o desenvolvimento humano traz em sua estrutura elementos constituintes das inter-relações da pessoa e o ambiente ao seu entorno, como fatores determinantes na formação do indivíduo. Assim, ao se apropriar deste modelo, a enfermagem amplia o seu olhar sobre a multidimensionalidade humana, o que pode refletir no cuidado perante as situações de violência doméstica.

Palavras-chave: Enfermagem em saúde comunitária. Violência doméstica. Desenvolvimento humano.

 

O significado de cuidado para crianças vítimas de violência intrafamiliar

Ruth Irmgard Bärtschi Gabatz; Eliane Tatsch Neves; Margrid Beuter; Stela Maris de Mello Padoin

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(1): 135 - 142

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Trata-se de uma pesquisa qualitativa que objetivou descrever o significado de cuidado vivenciado em família por crianças abrigadas que sofreram violência intrafamiliar. Foi desenvolvida em duas instituições que abrigam crianças e adolescentes vítimas de violência familiar no sul do Brasil, com quatro crianças entre 8 e 11 anos de idade. A produção dos dados ocorreu em junho/julho de 2008 por meio do Método Criativo Sensível, com as dinâmicas de criatividade e sensibilidade Brincar em Cena e Corpo Saber. Os dados foram analisados por meio da análise de discurso francesa. Foi evidenciado como tema o significado atribuído pela criança acerca de cuidado, que se desdobrou nos subtemas Sentimento de amor e de carinho pelo familiar que cuidava e Os cuidados básicos de higiene como forma de cuidado. Recomenda-se um trabalho preventivo, realizado junto às famílias com foco em ações que propiciem o apego, o fortalecimento do vínculo mãe-filho e as relações familiares.

Palavras-chave: Violência Doméstica. Enfermagem Pediátrica. Maus-tratos Infantis. Cuidado da Criança

 

Percepções maternas sobre o neonato em uso de fototerapia

Francisca Leonilda Sampaio RodriguesI; Isolda Pereira da SilveiraII; Antonia do Carmo Soares CamposIII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(1): 86 - 91

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A fototerapia é o tratamento inicial da icterícia neonatal. Objetivamos conhecer a percepção da mãe acerca da fototerapia e identificar as suas dificuldades, relacionadas ao tratamento fototerápico. Estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizado no Alojamento Conjunto (AC) de um hospital público em Fortaleza-CE, com 8 puérperas na faixa etária entre 13 e 25 anos. Os dados foram coletados em maio e junho/2006, mediante entrevista com duas questões de pesquisa: O que representa para a senhora ver o seu filho sob fototerapia; quais são as dificuldades enfrentadas em relação aos cuidados com o seu bebê na fototerapia? Na análise das falas, identificamos as categorias: percepção da mãe com relação ao cuidado com o bebê sob a fototerapia, dificuldades enfrentadas pela mãe com seu filho em fototerapia, e a mãe após as orientações recebidas. Concluímos que existe a necessidade de repensar as orientações e assumir autenticamente os cuidados de enfermagem ao binômio mãe-filho.

Palavras-chave: Fototerapia. Mães. Recém-Nascido. Enfermagem

 

Perfil e práticas sexuais de universitários da área de saúde

José Stênio Pinto Falcão JúniorI; Emeline Moura LopesI; Lydia Vieira de FreitasI; Samia Thábida de Oliveira RabeloI; Ana Karina Bezerra PinheiroII; Lorena Barbosa XimenesIII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(1): 58 - 65

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O estudo teve como finalidade descrever o perfil sexual de acadêmicos da área da saúde da Universidade Federal do Ceará e investigar o conhecimento dos mesmos acerca das condutas e práticas voltadas para a contracepção e prevenção das doenças sexualmente transmissíveis (DST). Os dados foram obtidos através da aplicação de um questionário composto de 16 questões objetivas, abordando dados biográficos e relacionados à educação sexual, práticas sexuais, aquisição de DST e gravidez não planejada. Os resultados encontrados mostram que não há uma associação direta entre o nível de escolaridade e o nível de conhecimento e a utilização dos métodos que previnem as DST/AIDS e gravidez indesejada.

Palavras-chave: Sexualidade. Doenças Sexualmente Transmissíveis. Gravidez não Desejada. Comportamento Sexual

 

Prematuridade entre recém-nascidos de mães com Amniorrexe Prematura

Fernanda Lima Batista SantosI; Maria Ivoneide Veríssimo de OliveiraII; Maria Gorete Andrade BezerraIII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006; 10(3): 432 - 438

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Estudo descritivo realizado em maternidade pública de Fortaleza-CE, com objetivo de caracterizar a prematuridade entre recém-nascidos (RNs) internados na Unidade Neonatal em decorrência da amniorrexe prematura. Analisaram-se 37 recém-nascidos e suas mães. Dos RNs, foram analisados: grau de prematuridade, Apgar e necessidade de reanimação. Das mães: idade gestacional, realização de pré-natal, patologias na gestação e tipo de parto. Verificou-se que 35,1% nasceram prematuros e 29,7% com Apgar entre 0 e 6 no 1º minuto de vida, necessitando de reanimação. Quanto à idade gestacional, 35,1% apresentaram ruptura das membranas antes da 37ª semana, 5,4% não realizaram pré-natal, 67,5% compareceram a 2 a 5 consultas e 27,1% referiram 6 ou mais; 16,2% das mães apresentaram doença hipertensiva específica da gestação (DHEG), e 51,3% tiveram parto normal. Conclui-se que a prematuridade foi elevada, podendo representar importante causa de morbimortalidade neonatal, como também acarretar complicações clínicas e obstétricas para a mãe. A DHEG ainda representa um risco para a gravidez. É preciso que novos estudos sobre a temática sejam realizados para se conhecer a verdadeira magnitude do problema.

Palavras-chave: Prematuro. Mães. Gravidez. Idade Gestacional. Trabalho de Parto Prematuro

 

Representações sociais de adolescentes mães acerca do momento do parto

Vera Lúcia de Oliveira Gomes; Adriana Dora da Fonseca; Evelyn de Castro Roballo

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(2): 300 - 305

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Objetivou-se, neste estudo exploratório-descritivo, compreender as Representações Sociais de adolescentes mães, acerca do parto. Coletaram-se os dados no segundo semestre de 2007 por meio de entrevistas com sete adolescentes primigestas e primíparas, com idade entre 15 e 18 anos, internadas em maternidade no sul do país. A análise temática foi utilizada para tratamento dos dados, delineando-se duas categorias "expectativas" e "vivências" da parturição. As expectativas foram observadas de forma dicotômica, umas temerosas pela dor, outras confiantes. As vivências foram permeadas pela sensação de solidão e constrangimento. Compreender o momento do parto pela perspectiva das adolescentes é fundamental para que o(a) enfermeiro(a) planeje e execute uma adequada assistência, reduzindo o impacto das representações negativas associadas ao parto. Essa modalidade de cuidar requer uma equipe capacitada e sensível às especificidades das adolescentes, para proporcionar-lhes um parto humanizado, por meio da adoção incondicional de princípios éticos, humanísticos e da garantia dos direitos legais.

Palavras-chave: Parto. Gravidez na Adolescência. Enfermagem. Pesquisa Qualitativa

 

Sentimentos de mulheres-mães diante da cirurgia neonatal nas malformações congênitas

Adriana Teixeira Reis; Rosângela da Silva Santos

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(3): 490 - 496

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O estudo buscou compreender os sentimentos vivenciados por mulheres-mães diante da cirurgia neonatal de seus filhos, portadores de malformações congênitas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, baseada no método história de vida. Utilizou a entrevista aberta entre 18 mulheres-mães de recém-nascidos submetidos a procedimentos cirúrgicos no período neonatal. A coleta de dados foi realizada entre julho e agosto de 2009. A análise temática das narrativas apontou para a expectativa de "normalização" da criança e das trajetórias de vida das mulheres. A experiência de hospitalização é ambígua: ao passo que desejam e criam grande expectativa perante o ato cirúrgico, sentem-se em conflito com múltiplos medos (da morte, da anestesia e da cronicidade). No processo de cuidado aos portadores de malformações congênitas cirúrgicas, a enfermagem deve considerar não apenas a visão técnica, mas, sobretudo, os sentimentos ambíguos expressos pelas mulheres-mães, em uma importante fase de construção de vínculos afetivos junto ao seu filho.

Palavras-chave: Enfermagem Obstétrica. Enfermagem Neonatal. Mães. Anormalidades Congênitas. Cirurgia

 

Vigilância em saúde na enfermagem: o caso das medicações sem prescrição em crianças

Renata Araújo de Medeiros; Vioska Gomes Pereira; Soraya Maria de Medeiros

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(2): 233 - 237

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A automedicação é um hábito comum em nosso país e sempre foi um assunto muito discutido e controverso. Muitas mães recorrem à prática de medicar por conta própria suas crianças quando estas apresentam algum sintoma decorrente ou não de alguma patologia. Esta pesquisa teve como objetivo descrever os motivos que levaram as mães a administrarem medicações sem prescrição profissional a seus filhos. Foram entrevistadas 20 mães de crianças menores de 10 anos cadastradas no programa de Crescimento e Desenvolvimento da Unidade de Saúde da Família do município de Passagem, interior do Rio Grande do Norte. Entre as 20 mães entrevistadas, 30% automedicaram seus filhos com antipirético, 50% automedicaram devido à febre, 43% foram motivadas pela experiência anterior e 90% não relataram efeitos adversos. A automedicação na população infantil reforça a necessidade de um melhor esclarecimento às mães sobre os riscos da automedicação.

Palavras-chave: Automedicação. Criança. Mães. Enfermagem

 

 

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