ISSN (on-line): 2177-9465
ISSN (impressa): 1414-8145
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A adolescente grávida na percepção de médicos e enfermeiros da atenção básica

Beatriz Belém Buendgens; Maria de Fátima Mota Zampieri

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(1): 64 - 72

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Pesquisa qualitativa descritiva, com os objetivos de conhecer a percepção de médicos e enfermeiros sobre as mudanças biopsicossociais da adolescente grávida e sobre a atuação da equipe de saúde na gravidez na adolescência. Os dados foram coletados através de entrevistas, com médicos e enfermeiros de uma Unidade Básica de Saúde, de agosto a outubro de 2010. Esses foram classificados, organizados e analisados utilizando a análise de conteúdo proposta por Minayo, seguindo três etapas: ordenação, classificação e análise dos dados. Após leitura aprofundada dos discursos, foram recortadas as unidades de registro ou temas, que agrupados por convergência de ideias originaram as categorias: percepção dos médicos e enfermeiros sobre a gravidez na adolescência; percepções sobre transformações no processo de ser e viver da adolescente; profissionais e a adolescente grávida. Os profissionais reforçam a importância da escuta, atenção personalizada, integral e específica a esta clientela, necessitando capacitação para isto. O estudo amplia o conhecimento sobre o tema e oferece subsídios para os profissionais repensarem sua prática de saúde, contribuindo para que assumam uma postura respeitosa e personalizada na atenção às adolescentes grávidas.

Palavras-chave: Adolescente. Gravidez na adolescência. Saúde do adolescente. Atenção básica à saúde

 

Assistência pré-natal no Programa Saúde da Família

Sebastião Junior Henrique Duarte; Sônia Maria Oliveira de Andrade

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006; 10(1): 121 - 125

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Estudo realizado sobre a assistência pré-natal através do Programa Saúde da Família, com objetivo de descrever as ações do Enfermeiro na atenção ao pré-natal. Realizou-se revisão de literatura quanto às dimensões da assistência de enfermagem inseridas na saúde da mulher. Os resultados encontrados apontam para a multidimensionalidade da atuação do enfermeiro, destacando-se, além da atuação técnica, a interação promovida por ele entre as gestantes e demais membros da equipe e o acolhimento propiciador do estabelecimento de vínculo de confiança e credibilidade por parte das gestantes e conseqüente adesão ao pré-natal.

Palavras-chave: Saúde da Família. Saúde da Mulher. Cuidados integrais de saúde. Enfermagem em saúde comunitária. Cuidado pré-natal

 

Avaliação da qualidade da atenção à saúde de adolescentes no pré-natal e puerpério

Lílian Machado Vilarinho1; Lidya Tolstenko Nogueira2; Elizabeth Eriko Ishida Nagahama3

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(2): 312 - 319

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Pesquisa avaliativa que objetivou avaliar a qualidade da atenção pré-natal e puerperal a adolescentes com filhos nascidos vivos em instituição pública de saúde de Teresina, Piauí. Foram utilizados dois parâmetros para avaliar o cuidado pré-natal: um índice internacional (Adequacy of Prenatal Care Utilization) e outro nacional, baseado em recomendações do Ministério da Saúde. A qualidade da atenção foi categorizada em adequada superior, adequada, intermediária e inadequada. Identificou-se que mais da metade das mulheres iniciou o pré-natal precocemente e o número de consultas de pré-natal foi inadequada. A maioria realizou exames de pré-natal de rotina, 75% tiveram as mamas examinadas e 88,6% foram orientadas sobre aleitamento materno. A atenção puerperal foi intermediária para 38,6% das mulheres, 52,3% não retornaram à unidade de saúde e tampouco receberam visita domiciliar, 70,5% foram orientadas sobre os métodos contraceptivos e 93,2%, sobre aleitamento materno. Esforços devem ser empreendidos para garantir a qualidade da atenção no ciclo gravídico-puerperal.

Palavras-chave: Avaliação em saúde. Gravidez na adolescência. Enfermagem. Cuidado pré-natal. Puerpério

 

Cuidados com os bebês: o conhecimento das primíparas adolescentes

Dayane Cristina de Sousa Rocha; Maria Gorette Andrade Bezerra; Antonia do Carmo Soares Campos

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2005; 9(3): 365 - 371

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O bem-estar dos bebês nascidos de mães adolescentes foi o incentivo para a realização desta pesquisa que objetivou investigar se as gestantes adolescentes primíparas estão recebendo orientações acerca do cuidado com seus bebês. Estudo descritivo, com abordagem quantitativa, no qual se utilizou como técnica para a coleta de dados a entrevista estruturada, nos meses de setembro e outubro de 2004. Teve como cenário o Alojamento Conjunto de uma maternidade na cidade de Fortaleza, considerada de referência terciária no Estado do Ceará. A amostra ficou constituída de 30 adolescentes primíparas, com idade entre 13 e 19 anos, baixo grau de escolaridade e evasão escolar; baixa renda familiar; união estável e que não realizaram o número de consultas de pré-natal preconizadas pelo Ministério da Saúde. Teve-se como resultado o baixo déficit de orientação das primíparas adolescentes acerca de como cuidar do bebê, que esperam contar com a ajuda dos pais e familiares. Constatou-se ainda que, apesar de realizarem o pré-natal, faltou interesse em participar das palestras oferecidas.

Palavras-chave: Cuidado da Criança. Conhecimento. Gravidez na Adolescência

 

Gravidez em adolescentes de uma unidade municipal de saúde em Fortaleza - Ceará

Conceição de Maria ArcanjoI; Maria Ivoneide Veríssimo de OliveiraII; Maria Gorete Andrade BezerraIII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(3): 445 - 451

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Estudo quantitativo com objetivo de conhecer a gravidez na adolescência em unidade municipal de saúde, Fortaleza-CE. A amostra foi composta por 40 adolescentes. Como resultado, encontramos: 20% estavam entre 14 e 15 anos, 7,5% eram solteiras, 5%, casadas, 7,5% tinham união consensual; 60% tinham entre 16 e 17 anos, 5% eram solteiras, 7,5%, casadas, 47,5% tinham união consensual; 20% tinham entre 18 e 19 anos, 12,5% eram solteiras, 7,5%, casadas. E, ainda: 17,5% tiveram experiência do aborto, 50% deixaram de estudar por causa da gravidez, 25% não gostam de estudar, 20% não acham importante, 57,5% iniciaram pré-natal com três a quatro meses de gestação, 80% dos pais assumem a paternidade, 70% delas continuavam morando com a família, 70% receberam orientações sobre gravidez, 60% não utilizavam método contraceptivo, 37,5% desejam ser dona de casa, 27,5% não têm planos para o futuro. Concluímos que as adolescentes engravidam em faixa etária precoce, não percebem os riscos inerentes à gravidez e deixam de lado o estudo, lazer, vaidade ou mesmo perspectivas para o futuro. A nosso ver, o estudo pode contribuir para o redimensionamento do trabalho com adolescentes na unidade local do estudo.

Palavras-chave: Cuidado Pré-Natal. Gravidez na Adolescência. Aborto Espontâneo

 

Gravidez na adolescência: tendência na produção científica de enfermagem

Maria Glêdes Ibiapina Gurgel; Maria Dalva Santos Alves; Neiva Francenely Cunha Vieira; Patrícia Neyva da Costa Pinheiro; Grasiela Teixeira Barroso

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2008; 12(4): 800 - 806

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A gravidez em adolescentes tem implicações biológica, psicológica, social, econômica e cultural. O estudo exploratório, descritivo e bibliográfico objetivou identificar as concepções da gravidez na adolescência, sujeito, vulnerabilidade e gênero, presentes na produção científica de Enfermagem. Foram selecionados intencionalmente quatro periódicos brasileiros e dois da América Latina indexados de 2002 a 2006 na Scientific Electronic Library. Dos 1.472 artigos identificados, 43 tinham como temática o adolescente, e 12 do Brasil, Cuba e Argentina, a gravidez na adolescência; seus autores percebem a problemática articulada com as concepções de sujeito, vulnerabilidade e gênero, num enfoque multidisciplinar, intersetorial, ancoradas nas parcerias e nas redes sociais de apoio. A gravidez na adolescência constitui desafio para as políticas públicas e traz à tona questões relevantes sobre o problema, fornecendo aos adolescentes subsídios para viver sua sexualidade de forma plena e com planejamento de anticoncepção ou concepção, no contexto de promoção da saúde.

Palavras-chave: Adolescente. Gravidez na Adolescência. Promoção da Saúde

 

Interagindo com a equipe multiprofissional: as interfaces da assistência na gestação de alto risco

Virgínia Junqueira Oliveira; Anézia Moreira Faria Madeira

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(1): 103 - 109

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Estudo de natureza qualitativa, parte da dissertação de mestrado intitulada "Vivenciando a gravidez de alto risco: entre a luz e a escuridão". Retrata como se dá a relação entre os profissionais de saúde de uma equipe interdisciplinar de atenção ao pré-natal de risco e as gestantes que frequentam esse serviço. Participaram do estudo 16 gestantes que estavam sendo acompanhadas no Pré-natal de Alto Risco da Policlínica Municipal da cidade de Divinópolis/MG. Na busca da compreensão do fenômeno em estudo, este trabalho procura descrever como a mulher recebe o diagnóstico de alto risco na gravidez. As narrativas mostram como a gestante adere à nova situação de risco e ao tratamento prescrito; revelam quais são suas reais necessidades e como assimilam as orientações e os cuidados disponibilizados por uma equipe interdisciplinar e multiprofissional na atenção ao pré-natal de alto risco.

Palavras-chave: Risco. Cuidado pré-natal. Saúde da Mulher

 

Os registros profissionais do atendimento pré-natal e a (in)visibilidade da violência doméstica contra a mulher

Elisiane Gomes Bonfim; Marta Julia Marques Lopes; Marcele Peretto

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(1): 97 - 104

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Trata-se de estudo qualitativo que utilizou pesquisa documental na coleta dos dados. Aborda a violência doméstica contra a mulher, considerando a atenção pré-natal pública. Objetiva-se identificar e analisar condutas e estratégias utilizadas por profissionais de saúde durante o pré-natal, na suspeita de casos e na violência declarada, e discutir a problemática dos atendimentos às gestantes em situação de violência, na perspectiva dos registros. Foram pesquisados 784 prontuários de gestantes cadastradas em 2006, em 12 Serviços de Atenção Básica de Porto Alegre. Identificara-se 20 registros de violência contra a mulher, 10 anteriores ao pré-natal, 7 durante o pré-natal e 3 no pós-natal. Constatou-se que a violência aparece descontextualizada, e a conduta centrou-se nas consequências sobre a saúde física e psicológica da mulher e dos filhos. A violência não é registrada como agravo à saúde da mulher, gerando omissões no atendimento, sub-registro e invisibilização; consequentemente, inviabiliza-se a elaboração de estratégias de enfrentamento.

Palavras-chave: Violência contra a Mulher. Cuidado Pré-natal. Saúde da Mulher. Atenção Primária à Saúde

 

Perfil epidemiológico de adolescentes atendidas no pré-natal de um hospital universitário

Thelma SpindolaI; Larissa Freire Furtado da Silva II

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(1): 99 - 107

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Estudo exploratório, descritivo, quantitativo, que objetivou identificar características sociodemográficas de adolescentes grávidas, delineando o perfil epidemiológico. Realizado em um hospital universitário no Rio de Janeiro, foram analisadas 112 fichas do período 2004-2006. Os resultados evidenciam que a maioria das adolescentes (68,7%) tinha idade entre 15 e 17 anos e ensino fundamental completo (69,5 %); eram estudantes (64,3%), tinham renda familiar de 1 a 3 salários mínimos (66,9%). Tiveram sexarca 1 a 3 anos após a menarca (55,3%); eram primigestas (79,4%) e, embora 75% não tivessem planejado a gestação, esta foi bem aceita (em 58,9%). Apesar de 49,1% das jovens terem feito uso de métodos contraceptivos, 88,3% nunca praticaram aborto. Não havia registro de intercorrências obstétricas em 72 fichas, evidenciando que a maioria das jovens apresentou uma gestação fisiológica, embora a gravidez na adolescência seja considerada de risco. Conclui-se que a insuficiência de adesão aos métodos contraceptivos contribui para a elevação da incidência da gestação não planejada neste contingente populacional.

Palavras-chave: Gravidez. Adolescente. Cuidado Pré-natal. Saúde da Mulher

 

Representações sociais de adolescentes mães acerca do momento do parto

Vera Lúcia de Oliveira Gomes; Adriana Dora da Fonseca; Evelyn de Castro Roballo

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(2): 300 - 305

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Objetivou-se, neste estudo exploratório-descritivo, compreender as Representações Sociais de adolescentes mães, acerca do parto. Coletaram-se os dados no segundo semestre de 2007 por meio de entrevistas com sete adolescentes primigestas e primíparas, com idade entre 15 e 18 anos, internadas em maternidade no sul do país. A análise temática foi utilizada para tratamento dos dados, delineando-se duas categorias "expectativas" e "vivências" da parturição. As expectativas foram observadas de forma dicotômica, umas temerosas pela dor, outras confiantes. As vivências foram permeadas pela sensação de solidão e constrangimento. Compreender o momento do parto pela perspectiva das adolescentes é fundamental para que o(a) enfermeiro(a) planeje e execute uma adequada assistência, reduzindo o impacto das representações negativas associadas ao parto. Essa modalidade de cuidar requer uma equipe capacitada e sensível às especificidades das adolescentes, para proporcionar-lhes um parto humanizado, por meio da adoção incondicional de princípios éticos, humanísticos e da garantia dos direitos legais.

Palavras-chave: Parto. Gravidez na Adolescência. Enfermagem. Pesquisa Qualitativa

 

 

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