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Resultado da Busca - Total: 28

A experiência da família ao interagir com o recém-nascido prematuro no domicílio

Suely Alves Fonseca Costa; Circéa Amalia Ribeiro; Regina Issuzu Hirooka de Borba; Maria Magda Ferreira Gomes Balieiro

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(4): 741 - 749

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Estudo qualitativo que teve o objetivo de compreender como se dá a interação da família com o recém-nascido prematuro no domicílio, nas primeiras semanas após a alta hospitalar. O Interacionismo Simbólico foi o referencial teórico, e a Teoria Fundamentada nos Dados, o metodológico. Os dados foram coletados por observação participante e entrevistas com cinco famílias. A análise comparativa dos dados permitiu compreender que ter um filho, mesmo que prematuro, significa a realização de um sonho, cuja concretização faz com que a família vivencie dias de tristeza, angústia e dor decorrentes da prematuridade e hospitalização. Com a melhora clínica do bebê, ela se prepara para assumir seu cuidado no domicílio; acolhe-o com amor e carinho; vivencia mudanças no seu modo de ser, pensar e viver e sente-se recompensada. A compreensão dessa experiência oferece subsídios para repensar a assistência de enfermagem à família no seguimento do recém-nascido prematuro.

Palavras-chave: Enfermagem Neonatal. Prematuro. Enfermagem da Família

 

A imagem concreta do álcool na vida dos adolescentes da Comunidade Engenho do Mato: intermediando os saberes na prática educativa da enfermeira

Valéria de Oliveira Monteiro1; Ivone Evangelista Cabral2

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 1999; 3(2): 56 - 68

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Tivemos como ponto de partida a dimensão subjetiva dos educandos-adolescentes para implementar uma modalidade de educação-dialógica, cujo alicerce se assentou no pensamento pedagógico crítico-reflexivo de Freire (1988). O objeto de estudo a rota do álcool no contexto de vida dos adolescentes da Comunidade Engenho do Mato-Niterói foi encaminhado através do método criativo sensível, no espaço da oficina de criatividade e sensibilidade. Abordar a temática sobre o álcool entre adolescentes, a partir do delineamento geográfico da rota do álcool no contexto sócio-familiar, foi um grande desafio para os 07 participantes da pesquisa. Embora não seja uma droga lícita para os adolescentes, a sua aceitação social está representada pela franca distribuição geográfica na Comunidade onde os adolescentes crescem, se socializam e vivem, levando a um consumo indiscriminado. Além disso, o uso do álcool produz sensação lúdica, prazerosa e alimenta a auto-estima, a despeito de todos os seus efeitos danosos sobre a saúde.

Palavras-chave: Enfermagem - Enfermagem Pediátrica - Adolescente - Alcoolismo

 

A prática da amamentação após o método mãe canguru no Rio de Janeiro: a necessidade de educação em saúde e intervenção de Enfermagem no domicílio

Ivone Evangelista Cabral; Danielle Groleau

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(4): 763 - 771

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O "ensino-aprendizagem" integra o Método Mãe Canguru (MMC) brasileiro para promover as habilidades maternas na amamentação de bebês prematuros ou baixo peso. Por desconhecermos se o que foi ensinado integrou o círculo interno da família, nosso objetivo foi analisar como esse conhecimento sobre amamentação exclusiva foi incorporado no contexto dos domicílios. A pesquisa participante aconteceu no domicilio de 11 grupos de mães, familiares e vizinhos. O saber local dos vizinhos e familiares substituiu o conhecimento ensinado à mãe no MMC e mudou a alimentação desses bebês. A educação em saúde deve estender-se para além do hospital e incluir os familiares e pessoas significativas.

Palavras-chave: Cuidado pós-natal. Saúde da criança. Enfermagem pediátrica. Aleitamento materno

 

A utilização do lazer como estratégia para integração de familiares/acompanhantes em enfermaria de pediatria

Lucila Castanheira NascimentoI; Paula de Siqueira FurquimII; Ariane Ranzani RigottiIII; Flávia Mendonça Rosa LuizIV; Paula Saud de BortoliV; Silmara GianotiVI

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006; 10(3): 580 - 585

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O objetivo deste estudo é relatar a experiência de alunos de graduação em Enfermagem na implantação de um projeto de extensão que utiliza o lazer como estratégia de intervenção aos familiares ou outros acompanhantes de crianças hospitalizadas, numa clínica pediátrica de um hospital universitário do interior do estado de São Paulo. As atividades do grupo, que consistem na realização de trabalhos manuais, desenhos, artesanato, relaxamento, costura, oficinas pedagógico-educativas, dentre outras, foram desenvolvidas em dois encontros semanais, com duração mínima de duas horas cada. Trata-se da utilização do lazer não apenas para distração e passatempo, mas também para que, na busca de minimizar eventos negativos decorrentes do processo de hospitalização, os pais, outros familiares e acompanhantes de crianças e adolescentes internados possam se integrar, de forma criativa, ao processo de cuidado destes clientes.

Palavras-chave: Pais. Criança Hospitalizada. Atividades de Lazer. Enfermagem Pediátrica

 

A violência de gênero e o processo saúde-doença das mulheres

Rebeca Nunes Guedes I; Ana Tereza Medeiros Cavalcanti da Silva II; Rosa Maria Godoy Serpa da Fonseca III

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(3): 625 - 631

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Trata-se de um estudo que teve como objetivo compreender e analisar as repercussões da violência conjugal no processo saúde-doença das mulheres. È resultado da reanálise do material obtido em uma investigação por meio de entrevistas com mulheres em situação de violência e de denúncia, na Delegacia da Mulher no Município de João Pessoa - PB. A análise dos discursos evidenciou que a violência conjugal é um fenômeno social recorrente e multifacetado que influencia significativamente a saúde das mulheres que a vivenciam. Seu enfrentamento exige dos profissionais de saúde o reconhecimento de que a violência é um problema de saúde coletiva que perpassa todas as dimensões das relações sociais, cujas raízes encontram-se nas desigualdades de gênero. Tal fenômeno necessita de ser captado, compreendido e combatido em todas as dimensões da realidade social.

Palavras-chave: Violência contra a Mulher. Gênero e Saúde. Violência Doméstica. Processo Saúde-Doença

 

Brinquedo terapêutico no preparo da criança para punção venosa ambulatorial: percepção dos pais e acompanhantes

Caroline Monteiro Conceição; Circéa Amalia Ribeiro; Regina Issuzu Hirooka de Borba; Conceição Vieira da Silva Ohara; Paula Rosenberg de Andrade

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(2): 346 - 353

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Estudo descritivo qualitativo com o objetivo de compreender a percepção de pais e acompanhantes sobre o emprego do Brinquedo Terapêutico no preparo da criança para a punção venosa ambulatorial, realizado em um ambulatório da cidade de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas com oito pais ou acompanhantes de crianças preparadas para a punção venosa com o Brinquedo Terapêutico e, após, submetidos à análise qualitativa de conteúdo. Os resultados evidenciaram que eles aprovam essa estratégia de preparo e acreditam que esta favorece o conhecimento sobre o procedimento, diminui o medo, acalma e promove a segurança deles e da criança, além de constituir-se em um atendimento de enfermagem humanizado e de qualidade à criança e família. Reitera-se a importância da implementação do Brinquedo Terapêutico na assistência à criança em ambulatórios e unidades básicas de saúde.

Palavras-chave: Jogos e Brinquedos. Procedimentos Clínicos. Assistência Ambulatorial. Enfermagem Pediátrica

 

Cotidiano de mães-acompanhantes-de-filhos-que-foram-a-óbito: contribuições para a enfermagem oncológica

Dayse Mary de Souza Carneiro; Ivis Emília de Oliveira Souza; Cristiane Cardoso de Paula

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(4): 757 - 762

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Objetivou-se compreender o significado de ser-mãe-acompanhante-de-filho-que-foi-a-óbito -por-doença-oncológica. A entrevista fenomenológica com 14 depoentes permitiu a captação dos significados que foram analisados como estruturas essenciais do fenômeno com base no referencial teórico-metodológico heideggeriano. Compreendeu-se que o ser-mãe significou: ser forte para tudo, mas na hora crítica da perda do filho sentiu necessidade de ter alguém ao seu lado; ser confortada por outras mães-acompanhantes/voluntários; contar com apoio familiar, institucional, governamental; ter muita dificuldade para aceitar o tratamento e a perda do filho; ter esperança de cura; querer que houvesse um jeito melhor de se falar que não há mais o que fazer. Na instituição, isso é registrado como Fora de Possibilidade de Cura Atual. A hermenêutica desvelou o sentido da impessoalidade do ser-mãe-aí-com no cotidiano assistencial. Diante dos significados/sentidos desvelados, conclui-se pela possibilidade de um cuidado singular e solícito, mediado pela empatia, em um movimento existencial dos profissionais de saúde sendo-com as mães.

Palavras-chave: Saúde da Criança. Enfermagem Pediátrica. Oncologia. Filosofia em Enfermagem. Existencialismo

 

Cuidado de enfermagem à criança vítima de violência sexual atendida em unidade de emergência hospitalar

Ruth Oliveira Santos Woiski; Daniele Laís Brandalize Rocha

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(1): 143 - 150

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OBJETIVOS: conhecer como a equipe de enfermagem percebe o cuidado efetivado à criança que sofreu violência sexual ao ser atendida em unidade de emergência hospitalar e especificar, a partir das expressões da equipe de enfermagem, as características que compõem o cuidado de enfermagem em unidade de emergência hospitalar à criança que sofreu violência sexual.
MÉTODOS: pesquisa qualitativa, pelo método exploratório-descritivo, utilizando a entrevista semiestruturada com 11 profissionais da equipe de enfermagem de uma unidade de emergência hospitalar.
RESULTADOS: pela análise de conteúdo de Bardin (1991), foram compreendidas três Unidades de Contexto e seis Unidades de Significação que revelam a percepção da equipe de enfermagem ao cuidar da criança vítima de violência sexual em unidade de emergência hospitalar.
CONCLUSÕES: a equipe percebe que o cuidado vai além da técnica, envolvendo o emocional da criança, equipe e família. Percebeu-se o cuidado humanizado, porém sem a sistematização da assistência por meio do processo de enfermagem.

Palavras-chave: Percepção. Cuidado da Criança. Violência Sexual

 

Imposições e conflitos no cotidiano das famílias de crianças com doença crônica

Vanessa Medeiros da Nóbrega1; Altamira Pereira da Silva Reichert2; Kenya de Lima Silva3; Simone Elizabeth Duarte Coutinho4; Neusa Collet5

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(4): 781 - 788

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Estudo descritivo-exploratório com abordagem qualitativa com o objetivo de identificar as imposições e os conflitos enfrentados no cotidiano pelas famílias de crianças com doença crônica. Os dados foram coletados entre novembro de 2008 e janeiro de 2009 mediante entrevistas semiestruturadas realizadas em um hospital público, referência no tratamento de doença crônica, com três famílias residentes no município de João Pessoa - PB, e processados a partir da análise temática. Os resultados apontam que os conflitos e imposições no cotidiano da família envolvem o abandono do emprego, ocasionando desequilíbrio financeiro; redução/interrupção dos momentos de lazer; incompreensão social e familiar; sobrecarga do cuidador principal; desestruturação familiar e relacionamentos fragilizados com repercussão negativa em toda família. Aponta-se a necessidade de os profissionais de saúde conhecerem o contexto de vida da criança com doença crônica e sua família, a fim de obterem elementos para um planejamento adequado de superação dos percalços decorrentes da doença.

Palavras-chave: Doença crônica. Família. Enfermagem pediátrica. Criança.

 

Imunização em criança exposta ou infectada pelo hiv em um serviço de imunobiológicos especiais

Maria do Socorro Mendonça Sherlock; Maria Vera Lúcia Moreira Leitão Cardoso; Márcia Maria Coelho Oliveira Lopes; Ana Luíza Paula de Aguiar Lélis; Natália Rodrigues Oliveira

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(3): 573 - 580

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Objetivou-se analisar a situação vacinal de crianças expostas ou infectadas pelo HIV atendidas no programa de imunobiológicos especiais (CRIES). Estudo documental, retrospectivo, desenvolvido no CRIES de um hospital público pediátrico, em Fortaleza-CE. A amostra consistiu em 125 prontuários de crianças atendidas no período de janeiro de 2006 a setembro de 2009. Conforme o Ministério da Saúde, percebeu-se que a maioria das crianças iniciou a imunização aos 2 meses de idade, destas 65 (52,0%) com o esquema vacinal injetável contra pólio e 68 (64,8%) contra pneumococo, mas apresentaram redução da demanda no seguimento do calendário ao avançar a idade. Assim, a baixa adesão ao calendário de vacina especial foi perceptível, o que implica rompimento do processo imunológico das crianças expostas, tornando-se imprescindível um trabalho educativo pelos profissionais de saúde e a conscientização da população, visando à prevenção de doenças evitáveis no grupo de risco estudado.

Palavras-chave: Saúde da Criança. HIV. Imunossupressão. Imunização. Enfermagem Pediátrica

 

Manejo da dor pós-operatória na visão dos pais da criança hospitalizada

Larissa Domingas Grispan e Silva; Mauren Teresa Grubisich Mendes Tacla; Edilaine Giovanini Rossetto

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(3): 519 - 526

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Considerando os efeitos deletérios da dor pós-operatória na criança e seu direito a receber alívio, sentiu-se a necessidade de estudar esse tema. Pesquisa qualitativa desenvolvida na unidade pediátrica de um hospital público de Londrina - Paraná, visando investigar a percepção dos pais quanto ao manejo da dor pós-operatória pela equipe de enfermagem e seu envolvimento neste processo. Foram entrevistados 10 familiares que acompanhavam crianças submetidas a cirurgias. Os dados foram agrupados em dois temas: caracterização do manejo da dor pós-operatória e estratégias adotadas para o alívio da dor pós-operatória. A terapia farmacológica foi mencionada como principal método utilizado pela equipe para analgesia. Quanto à atuação dos pais, referiram o uso de estratégias não farmacológicas como: distração, brinquedos, entre outros. O tratamento farmacológico é supervalorizado pelos profissionais e pelos pais. Técnicas não farmacológicas são extremamente úteis, porém, é necessário incentivar os pais a participar ativamente no manejo da dor pós-operatória de seus filhos.

Palavras-chave: Dor. Criança. Enfermagem Pediátrica. Família

 

O brinquedo no hospital: uma análise da produção acadêmica dos enfermeiros brasileiros

Tânia Maria Coelho LeiteI; Antonieta Keiko Kakuda ShimoII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(2): 343 - 350

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Este estudo teve como objetivo analisar o conteúdo das teses e dissertações de enfermeiros brasileiros sobre a utilização do brinquedo no hospital. O levantamento dos dados foi realizado por meio de uma busca no Portal Capes, Cepen, Ibict e consulta às referências dos trabalhos, que foram analisados qualitativamente. Os objetivos mais freqüentemente encontrados referem-se à vivência da criança durante a hospitalização, ao significado e importância do brinquedo e dificuldades para sua implantação. O brinquedo foi utilizado com maior freqüência no pré e pós-operatório. A análise dos resultados obtidos nos trabalhos pautou-se nos efeitos do brinquedo sobre as crianças. Ficou evidente que, para os enfermeiros, o brinquedo é ferramenta indispensável no cuidado à criança. Portanto, recomenda-se que a prática do brinquedo / brinquedo terapêutico seja utilizada no plano de assistência de enfermagem pediátrica.

Palavras-chave: Jogos e Brinquedos. Enfermagem Pediátrica. Criança. Recreação

 

O conhecimento do familiar/acompanhante acerca da precaução de contato: contribuições para a enfermagem pediátrica

Angela Helena de Souza RabeloI; Tania Vignuda de SouzaII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(2): 271 - 278

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É um estudo sobre o conhecimento apreendido pelo familiar/acompanhante acerca da precaução de contato e sua contribuição no controle das infecções hospitalares numa enfermaria pediátrica. Os objetivos são: descrever o conhecimento da precaução de contato apreendido pelo familiar/acompanhante da criança hospitalizada; identificar o profissional que fornece as informações relacionadas à precaução; e analisar a contribuição do familiar/acompanhante para evitar a disseminação da infecção hospitalar durante a internação da criança. Tem abordagem qualitativa e análise temática. A informação sobre o tema é fornecida pela equipe de enfermagem e pelos médicos ao longo da internação. Os familiares/acompanhantes não sabem o significado de precaução de contato; contudo, descrevem medidas preventivas, como evitar ficar em outro leito e lavar as mãos. Constata-se que estes sujeitos são orientados apenas sobre o que não pode ou o que deve ser feito e contribuem para o controle da infecção hospitalar de acordo com o que lhes foi orientado.

Palavras-chave: Infecção Hospitalar. Unidades de Internação. Enfermagem Pediátrica

 

O cotidiano do ser-adolescendo com aids: movimento ou momento existencial?

Cristiane Cardoso de Paula I; Ivone Evangelista Cabral II; Ívis Emília de Oliveira Souza III

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(3): 632 - 639

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As crianças com AIDS por transmissão vertical transitam da infância para adolescência, e pouco se sabe sobre como cuidam de si. Compreender este cotidiano do adolescer foi o objetivo desta investigação fenomenológica com análise hermenêutica heideggeriana. A entrevista com 11 meninos/meninas (12-14 anos) não institucionalizados, que conheciam seu diagnóstico, ocorreu depois da aprovação do projeto pelo Comitê de Ética de três instituições do Rio de Janeiro, cenários da pesquisa. Os resultados apontaram um cotidiano marcado pelos momentos infância e adolescência. Às vezes quer voltar a ser-criança para brincar; se re-conhece como ser-adolescente pela aparência, humor, atividades diárias, lazer e relacionamentos. Transitando entre esses momentos, re-vela-se como ser-adolescendo. Neste movimento existencial des-vela-se como ser-de-possibilidades, que não está limitado à dupla-facticidade: adolescer (segundo demarcações etárias e características predeterminadas) e AIDS (fragilidade clínica). Portanto, conjugar as dimensões biológica e existencial, no modelo assistencial-institucional, é o desafio do cuidado ao ser-adolescendo.

Palavras-chave: Saúde do Adolescente. Saúde da Criança. Enfermagem Pediátrica. Síndrome de Imunodeficiência Adquirida

 

O cuidado à criança centrado na família

Lucila Castanheira Nascimento1; Semiramis Melani Melo Rocha2

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2002; 6(0): 107 - 114

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A participação da familia no cuidado à criança sempre esteve presente ao longo da história da enfermagem. Na atualidade, intensifica-se a inserção da família nas questões de saúde e doença, como produto das transformações das práticas sociais, resultantes de necessidades geradas na sociedade. 0 objetivo deste artigo é descrever as principais abordagens que consideram a família como parte integrante do cuidado, suas principais características, bem como apresentar variáveis que constituem barreiras no avanço do conhecimento da enfermagem nesta área. Discute-se a importância da articulação entre prática clínica, pesquisa e referencial que fundamente o cuidado à criança e família - Aponta-se a necessidade das enfermeiras ousarem na prática clínica do cuidado à criança centrado na família, descobrindo as riquezas do trabalho com famílias, ampliando suas habilidades e contribuindo com a construção e avanço do conhecimento na saúde da criança e do adolescente.

Palavras-chave: Criança. Família. Cuidado da criança. Enfermagem da família.

 

O cuidado da criança com espinha bífida pela família no domicílio

Maria Aparecida Munhoz Gaiva; Ádila de Queiroz Neves; Fabíola Mara Gonçalves de Siqueira

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(4): 717 - 725

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O objetivo deste estudo foi descrever a experiência das famílias que têm crianças portadoras de Espinha Bífida no cuidado cotidiano. Realizamos um estudo de abordagem qualitativa, empregando para a coleta de dados a entrevista semiestruturada com nove famílias. A análise dos dados foi desenvolvida com suporte no método da Análise Temática. Os resultados permitiram compreender o impacto da malformação da criança sobre a família e as dificuldades para prestar o cuidado cotidiano para a criança. O estudo também aponta a necessidade de os profissionais de saúde e enfermagem pensarem novos modelos de cuidar que sejam centrados nas necessidades da família e não apenas no processo patológico da criança.

Palavras-chave: Mielomeningocele. Cuidado da criança. Crianças Portadoras de Deficiência. Família

 

O cuidado materno no manejo da asma infantil contribuição da enfermagem transcultural

Maíra Domingues Bernardes Silva; Leila Rangel da Silva; Inês Maria Meneses dos Santos

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(4): 772 - 779

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O objeto deste estudo são as práticas culturais do cuidado materno no manejo da asma infantil.
OBJETIVOS: descrever o conhecimento e o cuidado materno sobre a asma infantil e analisar o cuidado materno no manejo da asma infantil. Estudo descritivo-exploratório desenvolvido a partir de questionários e entrevistas com mães de crianças com asma, no período de setembro de 2008 janeiro de 2009. Após análise temática dos dados, emergiram três categorias: 1) Conceito e manejo da asma na visão das mães cuidadoras; 2) Asma como sofrimento e risco para a vida dos filhos; 3) Plantas medicinais, simpatias e religiosidade no cuidado do filho com asma. Concluiu-se que é importante respeitarmos a cultura das mães cuidadoras das crianças com asma, para que seus valores possam ser preservados, acomodados e reestruturados junto ao cuidado profissional.

Palavras-chave: Saúde da Criança. Enfermagem Transcultural. Enfermagem Pediátrica. Cuidado da Criança. Asma

 

O cuidado na perspectiva do acompanhante de crianças e adolescentes hospitalizados.

Regina G. Santini Costenaro1; Alessandra Daros2; Eloita Neves Arruda3

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 1998; 2(1): 111 - 125

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Este é um estudo exploratório de natureza qualitativa no qual 10 acompanhantes de crianças e adolescentes hospitalizados foram entrevistados a partir de uma escala analógica com valores numéricos de 0 a 10, correspondentes aos sentimentos relativos ao cuidado por eles experienciados durante a hospitalização de seus filhos. Os resultados aqui apresentados fazem parte de um estudo mais amplo sobre cuidado e conforto da clientela infanto-juvenil e seus acompanhantes, e tem a finalidade de identificar níveis de cuidado experienciados e significados de cuidado atual e desejado na visão do acompanhante. O cuidado atual tem o sentido de atendimento, atenção por pessoal "bacana" que proporciona alimentação, higiene e orientação. Tem também o sentido de conformismo com o não cuidado por eles experienciado. No entanto, desejam um ambiente confortável para refazer energias, como também orientação, alimentação mais freqüente e apoio governamental.

Palavras-chave: Cuidado, Enfermagem, Enfermagem Pediátrica acompanhante.

 

O enfermeiro e o cuidar da criança com câncer sem possibilidade de cura atual

Ana Claudia Moreira Monteiro1; Benedita Maria Rêgo Deusdará Rodrigues2; Sandra Teixeira de Araújo Pacheco3

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(4): 741 - 746

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O estudo objetivou analisar compreensivamente o cuidado do enfermeiro à criança hospitalizada portadora de doença oncológica fora de possibilidade de cura atual. A fenomenologia sociológica de Alfred Schutz fundamentou a análise possibilitando a apreensão desse cuidado como uma conduta humana. Os sujeitos foram 12 enfermeiros do setor de internação pediátrica de um hospital público federal especializado em oncologia, do município do Rio de Janeiro, cuja aprovação no CEP deu-se com o Registro nº 43/ 11. As falas foram captadas no período de junho a julho de 2011, com a entrevista fenomenológica guiada pela questão orientadora: O que você tem em vista quando cuida de crianças fora de possibilidade de cura atual? Na análise compreensiva surgiram duas categorias: conforto e minimização da dor. A partir dessas ações direciona-se o cuidar para o familiar ali presente, com o intuito de apoiá-lo, proporcionando atitudes de carinho, afeto e respeito.

Palavras-chave: Enfermagem oncológica. Cuidado da criança. Cuidados paliativos.

 

O modelo bioecológico: desvendando contribuições para a práxis da enfermagem diante da violência doméstica

Janete Maria da Silva Batista1; Tatiane Herreira Trigueiro2; Maria Helena Lenardt3; Verônica de Azevedo Mazza4; Liliana Maria Labronici5

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2013; 17(1): 173 - 178

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Trata-se de um artigo de reflexão que teve o objetivo de discutir sobre os elementos do Modelo Bioecológico do Desenvolvimento Humano de Bronfenbrenner com a expectativa de encontrar contribuições para o conhecimento de enfermagem e sua práxis na interface com a violência doméstica. Compreender a complexidade do ser humano na perspectiva bioecológica possibilita o desenvolvimento de uma práxis transformadora no contexto da atuação da enfermeira diante da demanda de cuidados à pessoa que vivencia este tipo de violência. Considera-se que esta teoria sobre o desenvolvimento humano traz em sua estrutura elementos constituintes das inter-relações da pessoa e o ambiente ao seu entorno, como fatores determinantes na formação do indivíduo. Assim, ao se apropriar deste modelo, a enfermagem amplia o seu olhar sobre a multidimensionalidade humana, o que pode refletir no cuidado perante as situações de violência doméstica.

Palavras-chave: Enfermagem em saúde comunitária. Violência doméstica. Desenvolvimento humano.

 

O ser mãe de criança com doença crônica: realizando cuidados complexos

Maria Inez Almeida; Rosemeire Cristina Moretto Molina; Tereza Maria Mageroska Vieira; Ieda Harumi Higarashi; Sonia Silva Marcon

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006; 10(1): 36 - 46

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O presente estudo tem por objetivo compreender a experiência de assistência domiciliar prestada por mãe de criança com doença crônica e dependente de cuidados complexos. A pesquisa teve como eixo norteador a abordagem qualitativa. Para a análise e interpretação dos dados, optou-se pela abordagem metodológica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Os dados foram coletados nos período de janeiro a março de 2005, por meio de entrevista semi-estruturada com mães residentes em três municípios do Estado do Paraná. Foram informantes seis mães cuidadoras principais da criança dependente de cuidados complexos e que houvesse passado pela experiência de hospitalização nos últimos seis meses. Da realidade dessas mães cuidadoras domiciliares, desvelou-se toda a gama de dificuldades e os meios de enfrentamento encontrados por elas para lidarem com o cotidiano da assistência em seus lares, o que evidenciou a importância do papel educativo-assistencial do profissional enfermeiro para a efetivação desse processo.

Palavras-chave: Doença crônica. Enfermagem. Cuidado da criança

 

O significado de cuidado para crianças vítimas de violência intrafamiliar

Ruth Irmgard Bärtschi Gabatz; Eliane Tatsch Neves; Margrid Beuter; Stela Maris de Mello Padoin

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(1): 135 - 142

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Trata-se de uma pesquisa qualitativa que objetivou descrever o significado de cuidado vivenciado em família por crianças abrigadas que sofreram violência intrafamiliar. Foi desenvolvida em duas instituições que abrigam crianças e adolescentes vítimas de violência familiar no sul do Brasil, com quatro crianças entre 8 e 11 anos de idade. A produção dos dados ocorreu em junho/julho de 2008 por meio do Método Criativo Sensível, com as dinâmicas de criatividade e sensibilidade Brincar em Cena e Corpo Saber. Os dados foram analisados por meio da análise de discurso francesa. Foi evidenciado como tema o significado atribuído pela criança acerca de cuidado, que se desdobrou nos subtemas Sentimento de amor e de carinho pelo familiar que cuidava e Os cuidados básicos de higiene como forma de cuidado. Recomenda-se um trabalho preventivo, realizado junto às famílias com foco em ações que propiciem o apego, o fortalecimento do vínculo mãe-filho e as relações familiares.

Palavras-chave: Violência Doméstica. Enfermagem Pediátrica. Maus-tratos Infantis. Cuidado da Criança

 

Pediculose nos centros de educação infantil: conhecimentos e práticas dos trabalhadores

Flávia Lopes Gabani; Clarice Martins Lima Maebara; Rosângela Aparecida Pimenta Ferrari

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(2): 309 - 317

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Este trabalho objetivou identificar e analisar conhecimentos e práticas, acerca da pediculose, dos trabalhadores de Centros de Educação Infantil (CEI) das áreas de abrangência de duas Unidades de Saúde da Família, Londrina, Paraná. Trata-se de estudo descritivo transversal. Foi aplicado formulário com questões sobre mitos, tabus, práticas, dúvidas e dificuldades na interrupção da infestação da pediculose em oito CEI. Posteriormente, realizou-se oficina com materiais educativos. Participaram 60,4% dos funcionários, aqueles que estavam presentes no dia determinado pela instituição. Quase a totalidade referiu infestação pela ectoparasitose, assim como em seus familiares. A problemática é enfrentada cotidianamente nos CEI (72,1%). Práticas adequadas de enfrentamento ainda são limitadas. Muitos mitos e tabus persistem (piolhos pulam, uso de sal, vinagre e querosene, etc.). As principais dúvidas estão relacionadas ao tratamento, e a maior dificuldade é a falta de colaboração dos pais. Ressalta-se, enfim, necessidade e importância de ações intersetoriais, preventivas e sistemáticas, no ambiente escolar.

Palavras-chave: Enfermagem Pediátrica. Piolhos. Creches. Cuidado da Criança

 

Prevalência da anemia em crianças avaliada pela palidez palmar e exame laboratorial: implicações para enfermagem

Ethel Bastos da Silva; Melânia Sartori Villani; Alice do Carmo Jahn; Marta Coco

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(3): 497 - 506

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Buscou-se analisar a prevalência de anemia ferropriva em crianças e comparar os dados obtidos pelo método clínico "palidez palmar" e exame laboratorial em uma Estratégia de Saúde da Família no município de Panambi/RS. Pesquisa exploratória/descritiva, quantitativa, realizada de março a junho de 2009. Foram sujeitos 41 crianças de 2 meses a 5 anos. Os dados foram analisados pela estatística descritiva. Das crianças, 51,2% eram do sexo masculino; 41,46% estavam na faixa etária de 0 a 12 meses; 53,6% das famílias situavam-se no nível social D e 43,9% dos chefes de família tinham o Ensino Fundamental completo ou o Ensino Médio incompleto. Pela palidez palmar, a prevalência de anemia foi de 51,2% e pelo exame laboratorial, de 58,53%. O estudo mostra que a palidez palmar e o exame laboratorial, quando usados juntos, fornecem um diagnóstico mais preciso da anemia ferropriva, podendo ser inseridos na prática assistencial da enfermagem na ESF.

Palavras-chave: Enfermagem. Cuidado da Criança. Anemia Ferropriva. Palidez. Diagnóstico

 

Puericultura em enfermagem e educação em saúde: percepção de mães na estratégia saúde da família

Viviane Mamede Vasconcelos1; Mirna Albuquerque Frota2; Mariana Cavalcante Martins3; Márcia Maria Tavares Machado4

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(2): 326 - 331

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Objetivou-se descrever a vivência das mães sobre os cuidados prestados aos filhos, bem como a percepção destas em relação à consulta de puericultura. Realizou-se pesquisa-ação com onze mães de crianças menores de dois anos e utilizou-se a entrevista semiestruturada em visita domiciliária às mães, seguidas de consultas mensais de puericultura e estratégias de educação em saúde e de nova entrevista para avaliação da implementação das consultas. Após descrição e análise dos dados, emergiram as categorias: Construção da Competência para ser mãe; Alternativas e Tratamento da Doença; Aprendizado na Puericultura. As consultas favorecem o cuidado das mães ao filho, proporcionando saúde de qualidade, por meio da promoção da saúde e prevenção de doenças.

Palavras-chave: Mães. Cuidado da criança. Saúde da criança. Saúde pública.

 

Tecnologia educacional em saúde: contribuições para a enfermagem pediátrica e neonatal

Luciana Mara Monti Fonseca; Adriana Moraes Leite; Débora Falleiros de Mello; Marta Angélica Iossi Silva; Regina Aparecida Garcia de Lima; Carmen Gracinda Silvan Scochi

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(1): 190 - 196

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Vislumbra-se o uso da tecnologia educacional, como recurso facilitador para o ensino e prática de enfermagem pediátrica e neonatal. Na tentativa de oferecer uma aprendizagem ao estudante, à equipe de enfermagem e à criança e sua família mais motivadora, tem-se feito uso de recursos tecnológicos por meio dos materiais educativos. Neste relato, descreve-se a experiência de um grupo de estudos e pesquisa na produção de materiais voltados para a formação e educação permanente na área de enfermagem pediátrica e neonatal como também na educação em saúde de crianças e seus familiares sobre diferentes temas que permeiam essa assistência. Considera-se que os materiais educacionais criados favorecem que estudantes, profissionais de saúde e clientes vivenciem o processo ensino-aprendizagem de forma estimulante, facilitando o esclarecimento de dúvidas.

Palavras-chave: Educação em Enfermagem. Educação em Saúde. Tecnologia Educacional. Enfermagem Pediátrica. Enfermagem Neonatal

 

Triagem de desenvolvimento neuropsicomotor em instituições de educação infantil segundo o Teste de Denver II

Magda Andrade Rezende; Priscila da Silva Costa; Patrícia Braga Pontes

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2005; 9(3): 348 - 355

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Desenvolvimento é um direito fundamental de qualquer criança e depende da interação entre herança genética e condições ambientais. A partir desta premissa, triou-se o desenvolvimento de 66 crianças (37 meninos e 29 meninas) de 2 a 3 anos que freqüentavam 4 instituições públicas de educação infantil (IEIs) na cidade de São Paulo. Usou-se o Teste de Triagem de Desenvolvimento de Denver II. A maior parte da amostra (62,74%) ganha até 0,5 SM per capita por mês. As adequações de cada área do desenvolvimento foram: pessoal-social (N=54; 81,8%), motor fino (N= 53; 80,3%), motor grosso (N=53; 80,3%) e linguagem (N=49; 74,2%). Nas áreas de linguagem e pessoal-social, as crianças obtiveram os piores resultados e na motora grossa, os melhores. Levanta-se como hipóteses: os resultados de linguagem e pessoal-social foram prejudicados pelas condições das IEIS (escolaridade das educadoras e tamanho dos grupos de crianças) e talvez pela situação familiar. Quanto à área motora, vê-se que as crianças, mesmo pequenas, têm a possibilidade de brincar nas ruas. As hipóteses precisam ser comprovadas por novas pesquisas.

Palavras-chave: Triagem. Desenvolvimento Infantil. Creche. Enfermagem Pediátrica. Promoção da Saúde

 

Vulnerabilidades socioeconômicas e o cotidiano da assistência de enfermagem pediátrica: relato de enfermeiras

Maria de Lourdes Rodrigues Pedroso; Maria da Graça Corso da Motta

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(2): 293 - 300

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A equipe de saúde, quando considera as vulnerabilidades em que a criança e sua família estão inseridas, pode planejar e executar um cuidado integral a estas. Este estudo objetivou compreender as percepções dos enfermeiros sobre as influências das vulnerabilidades socioeconômicas no cuidado à criança e sua família, no ambiente de Unidades de Internação Pediátricas de um Hospital Universitário no Município de Porto Alegre. Trata-se de uma pesquisa qualitativa na perspectiva de um estudo exploratório descritivo. A coleta de informações ocorreu com nove participantes por meio de entrevistas individuais semiestruturadas, analisadas conforme referencial da Análise de Conteúdo. Emergiram três categorias de análise, duas das quais serão aqui exploradas: Vulnerabilidades socioeconômicas e o cotidiano da assistência de enfermagem pediátrica; Propostas e alternativas para o manejo das situações de vulnerabilidades socioeconômicas. Os resultados forneceram exemplos práticos e apontaram soluções para as vulnerabilidades socioeconômicas relacionadas com a assistência de enfermagem à criança e sua família.

Palavras-chave: Vulnerabilidade. Enfermagem Pediátrica. Família

 

 

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