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A ocorrência da tuberculose em um distrito administrativo do município de São Paulo

Paula Hino1; Renata Ferreira Takahashi2; Maria Rita Bertolozzi3; Emiko Yoshikawa Egry4

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2013; 17(1): 153 - 159

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O objetivo do estudo foi caracterizar a situação clínica e epidemiológica dos casos de tuberculose no distrito administrativo do Capão Redondo, Município de São Paulo, para o período de 2000 a 2009. Tratou-se de uma série histórica que utilizou dados secundários do Tbweb. Foram realizadas análises descritivas das variáveis: ano da notificação, sexo, faixa etária, escolaridade, tipo de caso, forma clínica, sorologia para o HIV, tipo de supervisão e desfecho do caso. Observou-se predomínio no sexo masculino, adultos jovens, caso novo e forma pulmonar, sendo que 10% dos casos estavam infectados pelo HIV. A interpretação dos resultados apresentados evidenciou que as metas propostas para o controle da tuberculose ainda não foram alcançadas no que se refere à cura e ao abandono do tratamento. No entanto, observaram-se esforços dos serviços de saúde no controle da doença por meio do aumento da cobertura do tratamento supervisionado.

Palavras-chave: Tuberculose. Epidemiologia. Saúde pública

 

Aspectos epidemiológicos da aids em Florianópolis/SC, Brasil

Janelice de Azevedo Neves Bastiani1; Maria Itayra Coelho de Souza Padilha2

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(3): 569 - 575

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O estudo teve como objetivo descrever os aspectos epidemiológicos das pessoas com 13 anos e mais, com AIDS, residentes em Florianópolis/SC entre 1986 e 2006. Estudo descritivo, transversal, com coleta das variáveis: ano de diagnóstico, sexo, idade, categoria de exposição, escolaridade, cor da pele e Regional de Saúde de residência, no Sistema Nacional de Agravos de Notificação e Sistema de Informação sobre Mortalidade. Constata-se a magnitude da AIDS em homens, com ensino fundamental, de cor da pele branca, idade entre 20 e 49 anos e heterossexuais. Observou-se a vulnerabilidade feminina na redução da razão entre os sexos masculino/feminino no período avaliado. Apresentam-se a base social e a especificidade dos doentes de AIDS em Florianópolis/SC, e sugerem-se investimentos no diagnóstico territorial na Estratégia de Saúde da Família e acompanhamento dos sistemas de informação pelas Regionais de Saúde, para avaliar a eficiência e a efetividade das estratégias de prevenção à AIDS em Florianópolis/SC.

Palavras-chave: Síndrome de imunodeficiência adquirida. Epidemiologia descritiva. Morbidade.

 

De olhos bem abertos: investigando acuidade visual em alunos de uma escola municipal de Vitória

Mariana Rabello Laignier; Marlúcia de Almeida Castro; Paula dos Santos Cabral de Sá

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(1): 113 - 119

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Esta pesquisa buscou verificar a acuidade visual dos estudantes de uma escola municipal de Vitória Espírito Santo, por meio da aplicação do teste de acuidade visual, baseado na Escala de Snellen; e encaminhar, para exame especializado no ambulatório de oftalmologia do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes, as crianças que apresentaram déficit visual. Foi um estudo de abordagem quantitativa que discutiu a acuidade visual relacionada ao sexo, idade, série, uso de lentes corretoras e diagnóstico médico. Das 168 crianças avaliadas, maior número de meninas apresentou baixa acuidade visual, assim como os alunos mais jovens; o uso de lentes predominou naqueles que apresentaram redução da acuidade visual; e 71,4% das crianças encaminhadas ao médico apresentaram algum grau de ametropia. Concluiu-se que o trabalho de prevenção é fundamental para se obter uma ótima saúde visual, e que o profissional de saúde é fundamental no desenvolvimento de projetos voltados para a saúde escolar.

Palavras-chave: Saúde Escolar. Acuidade Visual. Cuidados de Enfermagem. Prevenção Primária

 

Distribuição da mortalidade por acidentes de trânsito no município do Rio de Janeiro

Luana dos Passos GomesI;Enirtes Caetano Prates MeloII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(2): 289 - 295

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Este estudo descreveu a evolução da taxa de mortalidade por acidentes de trânsito e analisou sua distribuição espacial no Município do Rio de Janeiro. Foram analisados dados sobre mortalidade por causas externas ocorridos no período de janeiro de 1996 a dezembro de 2004 utilizando-se dados do Sistema de Informação de Mortalidade. A análise foi feita com a utilização do programa TABWIN, software desenvolvido pelo DATASUS que facilita a construção de indicadores de mortalidade. Pôde-se observar uma queda significativa no coeficiente de mortalidade por acidentes de trânsito no período analisado, que parece estar relacionada à implantação do novo Código de Trânsito Brasileiro (21,4 - 8,7/100.000 habitantes). A população de adulto-jovens do sexo masculino mostrou-se largamente atingida (40,6%), e o tipo de acidente mais freqüente foi o atropelamento (65%). Os dados obtidos indicam a necessidade premente de se empreenderem ações preventivas para o trânsito, através de ações intersetoriais.

Palavras-chave: Acidentes de Trânsito. Mortalidade. Taxa de Mortalidade. Epidemiologia. Prevenção Primária

 

Epidemiologia do trauma raquimedular em emergências públicas no município do Rio de Janeiro

Talami Sayole Costa Santos1; Raphael Mendonça Guimarães2; Samyra Fábregas Boeira3

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(4): 747 - 753

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O objetivo do presente estudo foi avaliar as taxas de mortalidade por trauma raquimedular (TRM) e estimar padrões diferenciados de características das internações hospitalares por TRM em hospitais públicos municipais e estaduais no município do Rio de Janeiro. Foram analisados dados do SIH-SUS sobre valor médio das internações, média de permanência, proporção de internações e taxa de mortalidade de hospitais municipais e estaduais, no período de 1996 a 2011. Em relação ao valor gasto nas internações, média de permanência e número de internação, a rede estadual apresentou um maior comparativo em relação à rede municipal. Já em relação à mortalidade dos pacientes, os hospitais estaduais tiveram uma menor taxa de mortalidade. As evidências apontadas proporcionarão reflexões sobre a distribuição dos casos, taxa de mortalidade e o tipo de atendimento demandado, contribuindo para a organização da rede assistencial de emergências do município do Rio de Janeiro.

Palavras-chave: Trauma. Coluna vertebral. Serviços médicos de emergência. Epidemiologia descritiva. Enfermagem.

 

Fatores de risco para prematuridade: pesquisa documental

Helena Ângela de Camargo RamosI; Roberto Kenji Nakamura Cuman II

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(2): 297 - 304

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Objetivou-se identificar o perfil de mães e de prematuros nascidos vivos e caracterizar os recém-nascidos prematuros em situação de risco para o crescimento e desenvolvimento. Estudo epidemiológico de corte transversal realizado em Guarapuava, PR. Os dados foram obtidos a partir do sistema de informações sobre nascidos vivos (SINASC) com base nas declarações de nascidos vivos. A análise estatística foi realizada em uma amostra composta por 106 declarações de nascidos vivos prematuros, de janeiro a junho de 2005, e suas respectivas mães. As variáveis utilizadas foram: características sociodemográficas, condições da gestação e parto e características dos prematuros nascidos vivos. Concluiu-se que conhecer e avaliar o perfil das mães e o número e a situação dos nascimentos de crianças de uma área, em um período de tempo, é importante na determinação dos riscos vitais relacionados a condições do nascimento, crescimento e desenvolvimento infantil, sendo esses aspectos componentes de vários indicadores de saúde e fundamentais para a assistência na área materno-infantil.

Palavras-chave: Prematuro. Mortalidade Infantil. Gravidez. Fatores de Risco

 

Mortalidade de infantil no município do Rio de Janeiro

Lígia Neres MatosI; Erika Barretto AlvesII;Estela Mara Moraes TeixeiraII; Laila Maria Andrade HarbacheII; Rosane Harter GriepIII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(2): 283 - 288

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A taxa de mortalidade infantil é considerada indicador síntese da qualidade de vida e do nível de desenvolvimento de uma população. Este artigo analisa a evolução dessas taxas no Município do Rio de Janeiro, no período de 1979 a 2004, e as causas em 2004. Trata de estudo descritivo a partir do total de óbitos infantis e nascimentos ocorridos, utilizando-se os sistemas de informação produzidos pelo Ministério da Saúde. Para avaliação, segundo causa básica de morte, usou-se a Classificação Internacional de Doenças. As taxas de mortalidade infantil por mil nascidos vivos decresceram de 37,4 em 1979 para 15,1 em 2004, sendo o componente pós-neonatal o principal responsável por este declínio. Em 2004, as principais causas de óbito neonatais foram as afecções perinatais e as malformações congênitas; entre os óbitos pós-neonatais destacaram-se as doenças infecciosas e parasitárias, as causas mal definidas e as doenças respiratórias. Embora tenha sido observada queda da taxa de mortalidade infantil, esta não teve uma redução maior, devido ao pequeno declínio do componente neonatal precoce. Observou-se que a assistência à saúde da criança, no município do Rio de Janeiro, ainda deixa a desejar no que se refere à integralidade da assistência desde o período pré-natal.

Palavras-chave: Taxa de Mortalidade. Mortalidade Infantil. Mortalidade Neonatal. Mortalidade Pós-Neonatal. Epidemiologia Descritiva

 

Mortalidade e assistência oncológica no Rio de Janeiro: câncer de mama e colo uterino

Raíla de Souza Santos; Enirtes Caetano Prates Melo

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(2): 410 - 416

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O município do Rio de Janeiro apresenta grandes taxas de mortalidade para o câncer de mama e colo uterino. Analisou-se a trajetória dos óbitos por câncer de mama e colo uterino no município do Rio de Janeiro e relacionaram-se a oferta de serviços de saúde e o fluxo de pacientes entre o local de residência e o hospital. Estudo ecológico de base populacional que analisou óbitos por câncer de mama e colo uterino no município do Rio de Janeiro, no período de 2005-2008, mapeando os fluxos de casos da residência para os serviços de saúde. O Sistema de Informação sobre Mortalidade registrou, no período analisado, 3.384 óbitos por câncer de mama e 771 óbitos por câncer do colo de útero. A localização geográfica dos estabelecimentos de saúde define uma distribuição espacial dos óbitos extremamente desigual, alternando padrões de escassez em algumas áreas (periferia da cidade) e excesso em outras (Centro).

Palavras-chave: Neoplasias da Mama. Neoplasias Uterinas. Mortalidade. Acesso aos Serviços de Saúde

 

Mortalidade materna no município do Rio de Janeiro: magnitude e distribuição

Enirtes Caetano Prates MeloI; Virginia Maria de Azevedo Oliveira KnuppII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2008; 12(4): 773 - 780

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A mortalidade materna é um evento traçador da assistência por ser evitável em 92% dos casos. Trata-se de um estudo descritivo de base populacional que analisou as declarações de óbito das mulheres de 10 a 49 anos no Município do Rio de Janeiro, 1996-2004. Foram utilizados os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade, processados e mapeados através do TabWin. Verificou-se o predomínio do óbito materno entre mulheres solteiras e mulheres com 4 a 7 anos de estudo. A Razão de Mortalidade Materna permanece alta no município. Dois aglomerados chamam atenção na distribuição espacial dos óbitos maternos. O primeiro abrange a Zona Oeste e apresenta uma Razão de Mortalidade Materna muito alta. O segundo situa-se ao longo do subúrbio da Leopoldina e concentra uma mortalidade alta.

Palavras-chave: Mortalidade Materna. Saúde da Mulher. Sistemas de Informação. Qualidade da Assistência à Saúde

 

Mortalidade por aborto no Estado de Santa Catarina - 1996 a 2005

Maria de Lourdes de SouzaI; Luiz Alberto Peregrino FerreiraII; Diego BurgardtIII; Marisa MonticelliIV; Maria Bettina Camargo BubV

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2008; 12(4): 735 - 740

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A mortalidade materna associada ao aborto revela as condições sociais da mulher. Este estudo, exploratório-descritivo, tem o objetivo de identificar o perfil das mulheres que tiveram morte associada ao aborto no Estado de Santa Catarina, no período de 1996 a 2005. As fontes para a coleta dos dados foram: o Sistema de Informações sobre Mortalidade e o Sistema de Informações sobre os Nascidos Vivos, do Ministério da Saúde do Brasil. Foram encontradas 31 mortes maternas associadas ao aborto; destas, 51,61% ocorreram em mulheres casadas; 38,71% das mulheres tinham de 1 a 8 anos de escolaridade, e para 48,39% o grau de instrução foi registrado como ignorado. Os dois valores mais elevados da razão de mortalidade materna foram encontrados na Região Oeste, 5,148, e na Região Norte, 4,761.

Palavras-chave: Aborto. Causa de Óbito. Mortalidade Materna

 

Mortalidade por causas externas em idosos em Minas Gerais, Brasil

Ludmila Mourão Xavier Gomes; Thiago Luis de Andrade Barbosa; Antonio Prates Caldeira

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(4): 779 - 786

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perfil dos óbitos dessa faixa etária, em Minas Gerais, Brasil, no período de 1999 a 2008. Os dados foram obtidos a partir do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde e do Departamento de Informática do Ministério da Saúde. Os resultados apontaram coeficientes crescentes de mortalidade em idosos durante os anos estudados. Destacaramse como principais causas as quedas e os acidentes de transporte. Também foram registradas taxas ascendentes dos casos de homicídios e suicídios, especialmente em idosos do sexo masculino. São necessárias medidas preventivas imediatas, pois os idosos se mostram cada vez mais sujeitos às mortes por causas externas.

Palavras-chave: Enfermagem Geriátrica. Idoso. Mortalidade. Causas Externas. Sistemas de Informação

 

Na boca da CRUSP: Programa de Prevenção e Acolhimento em caso de uso problemático de álcool e drogas

Marília Rita Ribeiro ZalafI; Rosa Maria Godoy Serpa da FonsecaII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(4): 650 - 654

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Este estudo descreve a experiência de um programa de prevenção do uso problemático de álcool e outras drogas, desenvolvido no Conjunto Residencial da Universidade de São Paulo, no campus Butantã. O programa objetiva divulgar informações atualizadas sobre drogas lícitas e ilícitas e doenças sexualmente transmissíveis. Para estudantes com situação problemática de uso de álcool e outras drogas, adota estratégias como acolhimento, aconselhamento, sensibilização e encaminhamento para instituições de apoio, tratamento e acompanhamento. A avaliação do programa constituiu parte da dissertação de mestrado "Uso problemático de álcool e outras drogas em moradia estudantil: conhecer para enfrentar". A experiência permitiu concluir que a prevenção de drogas na universidade deve ser aberta a diversas estratégias de aproximação com os usuários e trabalhar de acordo com a realidade que se apresenta nos distintos meios sociais. Foi possível concluir também que um programa de acompanhamento e apoio a tratamento no próprio ambiente fez diferença no processo saúde-doença das pessoas atendidas.

Palavras-chave: Alcoolismo. Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias. Prevenção Primária

 

Níveis de alcoolemia e mortalidade por acidentes de trânsito na cidade do Rio de Janeiro

Ângela Maria Mendes AbreuI; Jose Mauro Braz de LimaII; Lidiane Mendes da SilvaIII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(4): 575 - 580

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Trata-se de estudo epidemiológico descritivo. Objetivou descrever o perfil das vítimas fatais por acidentes de trânsito na cidade do Rio de Janeiro a partir dos registros do Instituto Medico Legal e compará-los aos níveis de alcoolemia detectados através do exame laboratorial. A coleta de dados obedeceu à Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Os dados foram levantados no arquivo do IML, através dos registros nos prontuários de vítimas fatais por acidentes de trânsito, do universo das vítimas por todas as causas externas, e registrados a partir de um sistema de informação específico, compilados e tabulados pelo programa estatístico EPI INFO, no período compreendido entre janeiro e fevereiro de 2005. Evidenciou-se que 27,8% das vítimas fatais apresentaram alcoolemia detectada. Em 64% desses, o nível de alcoolemia foi acima de 0,6 g/L, enquanto 36% apresentaram um percentual significativo de mortalidade com níveis abaixo do limite legal estabelecido no Brasil.

Palavras-chave: Etanol. Acidentes de Trânsito. Mortalidade

 

O controle da tuberculose na perspectiva da Vigilância da Saúde

Paula Hino; Claudia Benedita dos Santos; Tereza Cristina Scatena Villa; Maria Rita Bertolozzi; Renata Ferreira Takahashi

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(2): 417 - 421

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Considerando que o referencial teórico da Vigilância da Saúde (VS) pode constituir um importante modelo para monitoramento da situação de saúde, este estudo reflexivo tem por objetivo discutir as possibilidades de contribuição no controle da Tuberculose. Com base em estudos anteriores de grande escala, a discussão aponta que a identificação de áreas heterogêneas de risco pode fornecer subsídios para a escolha das intervenções direcionadas para as necessidades de grupos mais vulneráveis, contribuindo, assim, para diminuir as iniquidades em saúde. A VS utilizada na Estratégia de Saúde da Família torna-se um profícuo meio de transformar os processos de trabalho em saúde, ao propiciar a compreensão ampliada do objeto da atenção e estimular intervenções nos determinantes da Tuberculose.

Palavras-chave: Tuberculose. Epidemiologia. Saúde Pública. Doenças endêmicas

 

O impacto do álcool na mortalidade em acidentes de trânsito: uma questão de saúde pública

Angela Maria Mendes Abreu; José Mauro Braz de Lima; José Mauro Braz de Lima

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006; 10(1): 87 - 94

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O estudo objetivou relacionar a mortalidade em acidentes de trânsito, no período de dezembro de 2001 a fevereiro de 2002, na cidade do Rio de Janeiro, com a taxa de álcool apresentada no sangue. Foram levantados, no Instituto Médico Legal, 267 prontuários de vítimas fatais de trânsito. Evidenciou-se a mortalidade diretamente acentuada em pessoas em idade produtiva. Observou-se que, do total, 88 vítimas (32,9%), realizaram teste de alcoolemia, e desses 33% foram positivos (a partir de 0,6g/l no sangue) e 67% apresentaram alcoolemia negativa. Ao correlacionar alcoolemia positiva com o local de óbito, observou-se que 42,2% foram provenientes de via pública e 16,6% de hospital. Houve níveis significativos de alcoolemia em atropelamento, colisão e queda de moto. Evidenciou-se aumento de acidentes nos feriados e fins de semana. A pesquisa mostrou que 70,9% das vítimas apresentaram níveis de alcoolemia entre 1,0 e mais que 2,0g/l no sangue, caracterizando o abuso do álcool com os acidentes de trânsito.

Palavras-chave: Teste de alcoolemia. Mortalidade. Acidentes de trânsito

 

Perfil da mortalidade materna em maternidade pública de Teresina - PI, no Período de 1996 a 2000: uma Contribuição da Enfermagem

Francisca Maria do NascimentoI; Maria de Fátima Sá DantasI; Regina Luzia Alencar BezerraI; Inez Sampaio NeryII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(3): 472 - 478

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Estudo quantitativo retrospectivo com objetivo de caracterizar o perfil da mortalidade materna em uma maternidade pública de Teresina-PI, no período de 1996 a 2000. O universo constou de 107 óbitos maternos, cujos instrumentos foram: prontuários, declarações dos óbitos, livro de registros e relatórios da enfermagem, coletados em setembro a dezembro de 2004 em formulário estruturado. Os dados relativos aos aspectos socioeconômicos e pessoais revelaram como procedência os Estados: Piauí (73), 33 da capital e 40 de outras cidades; Maranhão (33); e Pará (1). A maioria das mulheres era casada, tinha idade entre 20 e 30 anos, um a três filhos, ensino fundamental incompleto e era do lar. Os dados obstétricos na maioria revelaram a não-realização de seis consultas pré-natais, era a primeira gravidez, parto cesariano e admissão em estado grave. Destacaram-se como causas dos óbitos: infecções, hipertensão e hemorragias. Conclui-se que a mortalidade materna é problema grave, necessitando melhoria assistencial nos serviços de saúde.

Palavras-chave: Enfermagem. Mortalidade Materna. Saúde da Mulher

 

Perfil da mortalidade materna por aborto no Paraná: 2003-2005

Kleyde Ventura de Souza I; Maria Rita de Cássia Barreto de AlmeidaII; Vânia Muniz Nequer SoaresIII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2008; 12(4): 741 - 749

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Estudo descritivo cujo objetivo foi identificar o perfil das mulheres que tiveram como causa de morte o aborto, no Estado do Paraná, no período entre 2003 e 2005, com destaque para aspectos sociodemográficos, reprodutivos e relacionados à assistência prestada. Os dados foram obtidos a partir dos estudos de série de casos de óbitos maternos elaborados pelo Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna/Paraná. Foram analisados 17 casos. Os resultados apontaram que 88% dos óbitos poderiam ter sido evitados. O aborto seguido de infecção (59%) foi a causa básica de maior concentração entre as mortes. As mulheres jovens, casadas, com baixo status socioeconômico e reprodutivo foram as mais atingidas. Reafirma-se a importância do acesso a bens sociais, da redução das desigualdades sociais e da educação em saúde voltada para o planejamento reprodutivo de qualidade.

Palavras-chave: Mortalidade Materna. Aborto. Saúde da Mulher. Saúde Sexual e Reprodutiva. Direitos Sexuais e Reprodutivos

 

Prevalência de sobrepeso e obesidade em adolescentes masculinos nas macrorregiões do Brasil, 1980-2000

Vera Lucia de VasconcelosI; Tiago Maria LapaII; Eduardo Freese de CarvalhoIII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006; 10(3): 417 - 424

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O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência e a tendência temporal do sobrepeso/obesidade em adolescentes brasileiros do sexo masculino. Métodos: Utilizou-se como fonte de informações o Banco de Dados do Exército Brasileiro. Esses dados foram coletados entre 1980 e 2000 e consta de 4.031.297 adolescentes entre 17 e 19 anos de idade. Foram realizados cinco cortes transversais, e quantificou-se a prevalência do sobrepeso/obesidade. Considerou-se sobrepeso o índice de massa corporal (IMC) entre 25 e 29,9 Kg/m2, e obesidade, IMC > 30 Kg/m2(OMS26). Em todos os estados brasileiros, a prevalência de sobrepeso foi maior que a de obesidade, apesar de a velocidade de incremento ter sido mais alta para obesidade. Ao ser comparada a prevalência do início (1980) com a do final do estudo (2000), observou-se, no Brasil, uma razão de prevalência de 2,58 para sobrepeso e de 8,18 para obesidade. As prevalências de sobrepeso/obesidade mostraram curvas ascensionais com tendência temporal crescente. As informações obtidas neste estudo apontam a necessidade de ações concretas para a prevenção de doenças crônicas em adultos jovens brasileiros.

Palavras-chave: Sobrepeso. Obesidade. Transição Nutricional. Epidemiologia. Saúde do Adolescente

 

Realidade vivenciada e atividades educativas com prostitutas: subsídios para a prática de enfermagem

Ana Débora Assis Moura I; Ana Karina Bezerra Pinheiro II; Maria Grasiela Teixeira Barroso III

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(3): 602 - 608

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As prostitutas não deixam de estar relacionadas às doenças sexualmente transmissíveis (DST), pois o sexo faz parte do seu dia-a-dia, como profissão. Este estudo objetiva descrever as condições de vida e saúde das prostitutas e analisar o trabalho educativo realizado pela Associação das Prostitutas do Ceará (APROCE) quanto à prevenção das DST/AIDS. Do tipo descritivo, com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada de novembro de 2006 a janeiro de 2007, acompanhando as educadoras sociais da APROCE em algumas zonas de prostituição de Fortaleza. Observou-se que as prostitutas vivem em precárias condições socioeconômicas, não têm assistência à saúde adequada e que, apesar de relatarem usar o preservativo em todas as relações sexuais, a realidade é bem diferente. Conclui-se que as estratégias de Educação em Saúde utilizadas pela APROCE estimulam, de certa forma, a mudança de comportamento, pois repassam informações sobre DST/AIDS e entregam frequentemente o preservativo para as prostitutas.

Palavras-chave: Prostituição. Doenças Sexualmente Transmissíveis. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Educação em Saúde. Prevenção Primária

 

Vítimas fatais e anos de vida perdidos por acidentes de trânsito em Minas Gerais, Brasil

Fernanda Carolina Camargo; Helena Hemiko

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(1): 141 - 146

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Estudo objetivou analisar o perfil das vítimas fatais pelos acidentes de trânsito e quantificar o impacto desses óbitos através dos anos potenciais de vida perdidos (APVP), em Minas Gerais. Utilizou-se de abordagem epidemiológica por registros do Sistema de Informação de Mortalidade do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Entre 1996 e 2007, ocorreram 38.395 óbitos, média anual de 17,61 óbitos/100.000 habitantes. Foram 8.894,46 APVP/100.000 habitantes, perfazendo 43,24 APVP por óbito. Homens, entre 20 e 59 anos, foram as maiores vítimas fatais. Essa mortalidade apresentou ascendência entre os idosos. De forma geral, acidentes de trânsito resultam de desarranjos na infraestrutura urbana, comportamento arriscado de condutores e pedestres e ineficiências na regulação/fiscalização do tráfego. É complexo o seu impacto no setor saúde, principalmente pela perda de pessoas em idade produtiva. Perante os resultados apresentados, espera-se contribuir para o fomento de novas possibilidades de enfrentamento desse agravo.

Palavras-chave: Enfermagem em saúde pública. Acidentes de trânsito. Mortalidade. Anos potenciais de vida perdidos

 

 

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