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A responsabilidade profissional na assistência ao parto: discursos de enfermeiras obstétricas

Daniela Ries Winck1; Odaléa Maria Brüggemann2; Marisa Monticelli3

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(2): 363 - 370

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Trata-se de um estudo qualitativo, de natureza exploratória, que objetivou identificar o conhecimento das enfermeiras obstétricas em relação à responsabilidade profissional na assistência ao parto. Foram entrevistadas 11 enfermeiras que atuavam na assistência ao parto em hospitais e/ou domicílio no estado de Santa Catarina, entre março e agosto de 2009. Após análise pelo Discurso do Sujeito Coletivo, emergiram Ideias Centrais que contemplam os temas sobre as relações das enfermeiras obstétricas com os médicos e a instituição; a responsabilização profissional e as repercussões morais e legais do erro. Verificou-se que as enfermeiras conhecem pouco a respeito das repercussões legais do erro. Ao assumir a assistência ao parto, devem dedicar total atenção aos limites da competência e à prevenção de erros previsíveis, tendo em mente que assumirão também a responsabilização por suas falhas. A atualização sobre responsabilidade legal é tão importante quanto a científica e pode contribuir para a autoconfiança profissional.

Palavras-chave: Parto normal. Enfermagem obstétrica. Responsabilidade legal.

 

Mãe e filho: os primeiros laços de aproximação

Rosiane da Rosa; Fernanda Espindola Martins; Bruna Liceski Gasperi; Marisa Monticelli; Eli Rodrigues Camargo Siebert; Nezi Maria Martins

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(1): 105 - 112

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Estudo qualitativo exploratório-descritivo, realizado no Centro Obstétrico do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, de agosto a novembro de 2008, com o objetivo de identificar e analisar os sentimentos maternos expressados pelas mães durante o contato íntimo com os filhos, logo após o parto. Os dados foram coletados pela observação participante e entrevista semiestruturada com 11 mulheres e seus filhos. A análise foi realizada com o suporte da reflexão sobre a Teoria do Apego. Emergiram cinco categorias: a) Sentimentos na hora da expulsão: a espera ansiosa pelo choro do bebê; b) O recebimento do filho; c) Sentimentos quanto às respostas do filho à aproximação; d) A primeira separação; e e) Sentimentos sobre o acompanhante nas primeiras aproximações com o filho. Conclui-se que os primeiros contatos, na percepção das mulheres, são preponderantes para propiciar o reconhecimento entre mãe e filho, estimulando e incentivando o aprendizado das tarefas culturais da maternagem.

Palavras-chave: Afeto. Relações Mãe-Filho. Parto Humanizado. Recém-nascido. Enfermagem

 

Mortalidade por aborto no Estado de Santa Catarina - 1996 a 2005

Maria de Lourdes de SouzaI; Luiz Alberto Peregrino FerreiraII; Diego BurgardtIII; Marisa MonticelliIV; Maria Bettina Camargo BubV

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2008; 12(4): 735 - 740

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A mortalidade materna associada ao aborto revela as condições sociais da mulher. Este estudo, exploratório-descritivo, tem o objetivo de identificar o perfil das mulheres que tiveram morte associada ao aborto no Estado de Santa Catarina, no período de 1996 a 2005. As fontes para a coleta dos dados foram: o Sistema de Informações sobre Mortalidade e o Sistema de Informações sobre os Nascidos Vivos, do Ministério da Saúde do Brasil. Foram encontradas 31 mortes maternas associadas ao aborto; destas, 51,61% ocorreram em mulheres casadas; 38,71% das mulheres tinham de 1 a 8 anos de escolaridade, e para 48,39% o grau de instrução foi registrado como ignorado. Os dois valores mais elevados da razão de mortalidade materna foram encontrados na Região Oeste, 5,148, e na Região Norte, 4,761.

Palavras-chave: Aborto. Causa de Óbito. Mortalidade Materna

 

O processo de parir assistido pela enfermeira obstétrica no contexto hospitalar: significados para as parturientes

Eliz Cristine Maurer Caus; Evanguelia Kotzias Atherino dos Santos; Anair Andréia Nassif; Marisa Monticelli

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(1): 34 - 40

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Pesquisa convergente-assistencial, que objetivou compreender o significado que a parturiente atribui ao processo de parir assistido pela enfermeira, à luz da Teoria Humanística, e identificar as contribuições deste processo para promover o cuidado humanístico. Os dados foram coletados em uma maternidade pública de Santa Catarina, com nove parturientes, sendo obtidos por intermédio do diálogo vivido, durante a aplicação do processo da Enfermagem Fenomenológica. A análise seguiu etapas de apreensão, síntese, teorização e transferência, de onde emergiu a categoria central: o ser-parturiente reconhece na enfermeira obstétrica uma cuidadora diferenciada, evidenciando que sua atuação significa respeito à feminilidade, delicadeza, liberdade de expressão, aprendizagem, presença que dá segurança e ânimo nas horas mais temidas. A dor é fortemente referida, seguida da satisfação pelo nascimento saudável. Conclui-se que a parturiente assistida pela enfermeira obstétrica percebe um canal intersubjetivo aberto para o encontro, proporcionando-lhe mecanismos de chamados-respostas indispensáveis ao cuidado de si e do recém-nascido.

Palavras-chave: Enfermagem obstétrica. Parto humanizado. Parto normal

 

Perfil de casais que optam pelo parto domiciliar assistido por enfermeiras obstétricasa

Iara Simoni Silveira Feyer1; Marisa Monticelli2; Roxana Knobel3

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2013; 17(2): 298 - 305

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Esta pesquisa exploratório-descritiva foi desenvolvida com o objetivo de identificar as características sociodemográficas de casais que optam pelo domicílio como local para a ocorrência do parto. Participaram 25 casais que elegeram os serviços de uma equipe de enfermeiras obstétricas que assiste a partos domiciliares, em Florianópolis-SC. As informações foram obtidas por meio dos registros em prontuários dos atendimentos prestados pelas enfermeiras e de entrevistas semiestruturadas com os casais praticantes do parto domiciliar planejado, tendo sido realizada análise descritiva do perfil obtido. Identificou-se que a maioria dos casais era de pessoas com formação superior, relacionamento estável, que residiam em casa própria e tinham estabilidade profissional. Grande parte dos participantes não era natural de Florianópolis e alguns casais vieram de outras cidades para que o parto ocorresse nesta cidade. Foi possível concluir que a opção pelo parto em casa está atrelada à revalorização do ambiente doméstico, e não a um resgate do passado.

Palavras-chave: Parto domiciliar. Enfermagem obstétrica. Características da população.

 

 

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