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A arte de partejar: experiência de cuidado das parteiras tradicionais de Envira/AM
Keyla Cristiane do NascimentoI; Evanguelia Kotzias Atherino dos SantosII; Alacoque Lorenzini ErdmannIII; Hélio José do Nascimento JúniorIV; Jacira Nunes CarvalhoV
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(2): 319 - 327
Trata-se de um estudo exploratório-descritivo de caráter qualitativo, que retrata as parteiras tradicionais de Envira, município do estado do Amazonas, onde 80% dos partos são feitos por elas. Objetiva caracterizar a experiência de cuidado no partejar dessas parteiras. Participaram do estudo 29 parteiras. Para a coleta de dados, optou-se por entrevistas gravadas. As informações foram analisadas de acordo com o método de análise de conteúdo. Seis categorias foram evidenciadas: parteiras de Envira - quem são?; ofício de partejar; partejar - quanto vale esse ?dom?; problemas enfrentados pela parteira; problemas frequentemente encontrados pelas parteiras na gestação/parto; e relação com o serviço de saúde. Conclui-se afirmando que há um longo caminho a percorrer na reversão dos quadros de doenças, pobreza e abandono, um caminho no qual as parteiras treinadas poderão desempenhar importante papel, na medida em que atingem muitas mulheres, configurando-se como multiplicadores concretos de conhecimentos.
Palavras-chave: Enfermagem. Saúde da Mulher. Parto Domiciliar. Políticas Públicas
Método Canguru: Práticas investigativas e de cuidado de enfermagem no modelo de adaptação de Roy
Márcia Borck1; Evanguelia Kotzias Atherino dos Santos2
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(2): 263 - 269
Trata-se de uma pesquisa convergente-assistencial, de natureza qualitativa, que teve como objetivos: investigar a experiência no processo de adaptação de seis famílias na terceira etapa do Método Canguru com recém-nascidos pré-termo e/ou de baixo peso, no período de outubro/06 a fevereiro/07; e implementar a consulta de enfermagem dentro dos quatro modos adaptativos da Teoria de Roy. A coleta de dados foi realizada através do processo de cuidar do modelo adaptativo de Roy, utilizando as técnicas de observação e da entrevista semiestruturada. O processo de análise ocorreu por meio da apreensão, síntese, teorização e transferência. Os resultados mostram a necessidade de fortalecer o papel da família na desospitalização e a comunicação entre a equipe interdisciplinar e rever critérios de alta da terceira etapa. Este estudo evidencia a terceira etapa como oportunidade para retroalimentar o sistema de cuidado e apoiar as famílias para sobreporem seus conflitos, preocupações, medos, inseguranças e o próprio comportamento imaturo do bebê.
Palavras-chave: Enfermagem neonatal. Recém-nascido prematuro. Recém-nascido de baixo peso. Relações mãe-filho
Eliz Cristine Maurer Caus; Evanguelia Kotzias Atherino dos Santos; Anair Andréia Nassif; Marisa Monticelli
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(1): 34 - 40
Pesquisa convergente-assistencial, que objetivou compreender o significado que a parturiente atribui ao processo de parir assistido pela enfermeira, à luz da Teoria Humanística, e identificar as contribuições deste processo para promover o cuidado humanístico. Os dados foram coletados em uma maternidade pública de Santa Catarina, com nove parturientes, sendo obtidos por intermédio do diálogo vivido, durante a aplicação do processo da Enfermagem Fenomenológica. A análise seguiu etapas de apreensão, síntese, teorização e transferência, de onde emergiu a categoria central: o ser-parturiente reconhece na enfermeira obstétrica uma cuidadora diferenciada, evidenciando que sua atuação significa respeito à feminilidade, delicadeza, liberdade de expressão, aprendizagem, presença que dá segurança e ânimo nas horas mais temidas. A dor é fortemente referida, seguida da satisfação pelo nascimento saudável. Conclui-se que a parturiente assistida pela enfermeira obstétrica percebe um canal intersubjetivo aberto para o encontro, proporcionando-lhe mecanismos de chamados-respostas indispensáveis ao cuidado de si e do recém-nascido.
Palavras-chave: Enfermagem obstétrica. Parto humanizado. Parto normal
Luana Cláudia dos Passos Aires, Evanguelia Kotzias Atherino dos Santos, Odaléa Maria Bruggemann, Marli Terezinha Stein Backes, Roberta Costa
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2017; 21(2): -