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Volume 13, Número 4, Out/Dez - 2009

FAC-SÍMILE

 

Educação em ambulatório de pediatria

 

 

Fernando Ramos PortoI

I Doutor em Enfermagem. Professor Adjunto do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, membro fundador do NUPHEBRAS da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ e do LAPHE da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto/UNIRIO, e pós doutorando da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo no grupo de pesquisa Legislação e História da Enfermagem.

 

 

Apresentação

O artigo intitulado "Educação em ambulatório de Pediatria", da autoria de Maria do Carmo Marcondes Machado, registra a problemática da assistência à criança brasileira, especificamente no estado de São Paulo, e o investimento das enfermeiras responsáveis pelo Ambulatório de Pediatria do Hospital das Clínicas para proporcionar melhores condições de saúde àquelas crianças. A autora evidencia o baixo nível econômico em função da miséria em que vivia a população e o baixo nível espiritual, compreendendo os aspectos relacionados à instrução, mental e moral. Ainda a respeito desse último nível, a autora afirma a existência de correlação direta ao nível econômico, pela importância atribuída à instrução das mulheres que cuidavam de seus filhos.

Ademais, Maria do Carmo Marcondes Machado exemplifica, por meio de situações vivenciadas no Ambulatório de Pediatria, excertos sobre a realidade das condições socioeconômicas da população. Destaca que, diante do baixo nível econômico, o apego e o devotamento das mães pelos seus filhos não eram atingidos, e os casos de maus cuidados às crianças eram devidos à miséria e à baixa instrução.

Com a finalidade de oferecer melhores condições para os cuidados às crianças, as enfermeiras do Ambulatório de Pediatria criaram um grupo de mães intitulado "Club de Mães". Neste "club", elas orientavam as mulheres por meio de preleções e filmes educativos como estratégia de aproximação para administração de vacina às crianças, com resultados antes não atingidos, apesar, ainda, da baixa adesão dos pais ou responsáveis.

Ressalta, porém, que aquela atividade estava em desenvolvimento há meses e melhor seria se os casos do ambulatório fossem seguidos de visitas domiciliares. Para tanto, fez-se necessária uma articulação com a Escola de Enfermagem de São Paulo, pois, assim, os casos agudos e outros poderiam ser atendidos pelas alunas daquela Escola como "serviço domiciliário de urgência".

Estratégias para a melhoria da qualidade de vida das crianças brasileiras, como a que a autora do artigo nos relata, são desafiadoras para as instituições de saúde até os dias atuais, no sentido da articulação com as escolas/cursos de Enfermagem no âmbito do ensino, pesquisa e extensão.

 

 

 

 

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