ISSN (on-line): 2177-9465
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Amamentação de prematuros em uma unidade neonatal: a vivência materna

Fernanda da Rocha GorgulhoI; Sandra Teixeira de Araújo PachecoII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2008; 12(1): 19 - 24

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Trata-se de um estudo qualitativo, cujos objetivos foram: identificar as dificuldades maternas em amamentar/aleitar seu filho prematuro em uma Unidade Neonatal (UN), tomar conhecimento de se essa mãe se sente estimulada a amamentar seu filho prematuro nesse ambiente e descrever como essa mãe está vivenciando a amamentação de seu filho prematuro em uma UN. O cenário foi uma Unidade Neonatal localizada no Rio de Janeiro. Os sujeitos foram oito mães de prematuros. O instrumento de coleta foi a entrevista semi-estruturada, realizada nos meses de fevereiro e março de 2006. A análise foi fundamentada na técnica de conteúdo de Bardin. Emergiram cinco categorias: vivenciando uma nova e difícil experiência ao amamentar; tendo dificuldade na ordenha; tendo dificuldade em cumprir os horários das mamadas; sentindo-se apoiada pelos profissionais de saúde; e sentindo-se excessivamente orientada por esses profissionais. O estudo nos aponta a necessidade de voltarmos nosso olhar para as dificuldades maternas de acordo com suas próprias demandas, interferindo o menos possível na relação mãe e filho.

Palavras-chave: Neonatologia. Prematuros. Aleitamento Materno. Recém-nascido

 

Avaliação da ocorrência de flebite, infiltração e extravasamento em neonatos submetidos à terapia intravenosa

Ana Caroline Rodrigues Gomes; Charlione Aparecida Gomes da Silva; Carmen Justina Gamarra; Jane Cristina de Oliveira Faria; Ariane Ferreira Machado Avelar; Elisa da Conceição Rodrigues

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(3): 472 - 479

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O objetivo deste estudo foi descrever a ocorrência de flebite, infiltração e extravasamento em recém-nascidos internados na unidade de terapia intensiva neonatal de uma maternidade pública do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo quantitativo descritivo com 36 recém-nascidos em uso de terapia intravenosa e com indicação de remoção do dispositivo intravenoso periférico. Foram avaliados 50 sítios de punção imediatamente após a remoção de cateteres periféricos originando uma média de 1,40 punções venosas por neonato. As complicações foram responsáveis por 48% da remoção dos cateteres, antes da alta do tratamento, com predomínio de infiltração (79,2%), seguida por flebite (16,7%) e extravasamento (4,2%). A fim de se evitar os agravos e promover a segurança dos recém-nascidos submetidos à terapia intravenosa, a equipe de enfermagem deve avaliar periodicamente o acesso venoso periférico e obter conhecimento acerca das intervenções necessárias quando detectados sinais de complicações.

Palavras-chave: Enfermagem. Recém-Nascido. Cateterismo periférico. Infusões Intravenosas

 

Comunicação não-verbal: aspectos observados durante a consulta de Enfermagem com o paciente cego

Cristiana Brasil de Almeida RebouçasI; Lorita Marlena Freitag PagliucaII; Paulo César de AlmeidaIII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(1): 38 - 43

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Estudo exploratório-descritivo sobre comunicação não-verbal entre o enfermeiro e o cego durante a consulta de enfermagem ao diabético, a partir do referencial teórico de Hall. Coleta de dados com filmagem da consulta, analisadas a cada quinze segundos, totalizando 1.131 momentos de comunicação não-verbal. A análise mostra distância íntima (91,0%) e postura sentada (98,3%); em 83,3% das interações não houve contato. Esteve presente o gesto emblemático de mover as mãos (67,4%); o olhar desviado do interlocutor, (52,8%) e o olhar centrado no interlocutor (44,4%). Em todas as filmagens, houve interferências consideráveis no momento da interação enfermeiro-paciente. Conclui-se, que o enfermeiro precisa conhecer e aprofundar os estudos em comunicação não-verbal e adequar o seu uso ao tipo de pacientes assistidos durante as consultas.

Palavras-chave: Comunicação Não-verbal. Enfermagem. Cegueira

 

Cuidado humanístico e percepções de enfermagem diante da dor do recém-nascido

Ana Luíza Paula de Aguiar Lélis; Leiliane Martins Farias; Maria Aneuma Bastos Cipriano; Maria Vera Lúcia Moreira Leitão Cardoso; Marli Teresinha Gimeniz Galvão; Joselany Afio Caetano

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(4): 694 - 700

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Este estudo objetivou apreender o significado do cuidado oferecido pelo enfermeiro ao recém-nascido em procedimentos dolorosos e conhecer as intervenções realizadas pelos enfermeiros para amenizar a dor do recém-nascido. Estudo descritivo, realizado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um hospital público de Fortaleza-CE em julho/2010. Os sujeitos foram dez enfermeiras, e a coleta de dados se realizou através de um questionário. Os dados foram organizados em três categorias: O significado de cuidado diante da dor do recém-nascido; a assistência humanizada junto ao recém-nascido; e intervenções de enfermagem diante da dor do recém-nascido. Estes foram analisados à luz da Teoria Humanística de Paterson e Zderad. Constatou-se que o cuidado ao recém-nascido deveria ser direcionado a minimizar os fatores estressores durante a situação dolorosa e que as intervenções citadas foram predominantemente não farmacológicas, envolvendo ações desenvolvidas para a recém-nascido e o ambiente da Unidade.

Palavras-chave: Dor. Recém-nascido. Cuidados de enfermagem

 

Cuidados com a pele do recém-nascido: análise de conceito

Fernanda Cavalcante Fontenele1; Lorita Marlena Freitag Pagliuca2; Maria Vera Lúcia Moreira Leitão Cardoso3

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(3): 480 - 485

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O foco do enfermeiro é o cuidado ao ser humano e, em neonatologia, o cuidar da pele do recém-nascido é prioridade. Objetivouse analisar o conceito de cuidado com a pele do recém-nascido. Referencial teórico metodológico utilizado: Modelo de Análise de Conceito de Rodgers, que permitiu analisar os antecedentes, atributos e consequentes do conceito estudado. Identificaram-se os antecedentes: prematuridade, risco de infecção, monitorização, fatores ambientais, alterações fisiológicas, antissépticos, assistência intensiva, procedimentos invasivos, lesão, exame físico e baixo peso. Atributos: contínuo, individualizado, dinâmico, eficaz, criterioso, delicado, humanizado, seguro, integral, prioridade, imediato e padronizado. Consequentes: previne lesões, mantém a pele íntegra, melhora a condição da pele, o quadro clínico e a circulação, controla as perdas de água, previne infecção e proporciona conforto.. Este método oferece um suporte na consolidação do conhecimento. O conceito analisado revelou importante associação com a prematuridade e risco de infecção, relacionando-se com as características ao longo do tempo.

Palavras-chave: Formação de conceito. Cuidados de enfermagem. Recém-nascido. Pele.

 

Dor sofrida pelo recém-nascido durante a punção arterial

Teresa Mônica da Silva; Edna Maria Camelo Chaves; Maria Vera Lúcia Moreira Leitão Cardoso

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(4): 726 - 732

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Objetivou-se avaliar a intensidade da dor sofrida pelo recém-nascido prematuro na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, durante a coleta de sangue arterial, por intermédio da Neonatal Infant Pain Scale (NIPS), utilizando medidas de sucção não nutritiva. Estudo de intervenção, quantitativo, realizado com 24 recém-nascidos em Fortaleza CE, em 2004. O grupo-caso recebeu uma chupeta de gaze embebida em água destilada, e o grupo-controle, uma chupeta com glicose a 25%, dois minutos antes da coleta. Na análise inferencial, a intensidade média da dor com água destilada foi 6,08; com glicose a 25% foi de 1,04. Concluímos que as alterações comportamentais variaram significativamente, já as fisiológicas pouco foram alteradas.

Palavras-chave: Dor. Recém-nascido. Enfermagem. Neonatologia

 

Educação em saúde: planejamento e execução da alta em uma unidade de terapia intensiva neonatal

Elisabeta Albertina Nietsche1; Aline Dalla Nora2; Márcia Gabriela Rodrigues de Lima3; Janilene Camara Bottega4; Eliane Tatsch Neves5; Vera Lúcia Sosmayer 6

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(4): 817 - 823

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Objetivou-se compreender a percepção dos profissionais de saúde e pais em relação ao planejamento e efetivação da alta do recém-nascido da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Trata-se de uma pesquisa exploratório-descritiva, com abordagem qualitativa, cuja coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada em 2011. Os participantes da pesquisa foram oito profissionais da saúde e treze pais de recém-nascidos. Para análise dos dados utilizou-se a Análise de Conteúdo. Os resultados apontam que a alta hospitalar dos neonatos é focada no restabelecimento das condições fisiológicas; as orientações de cuidado ao recém-nascido são passadas aos pais pelo enfermeiro de forma rápida e acontecem apenas no momento da alta. Concluiu-se que é necessária ampliação das estratégias de educação em saúde no processo de alta hospitalar, para os pais de neonatos, pela equipe de saúde em sua rotina de trabalho, visando melhor planejamento e continuidade do cuidado prestado.

Palavras-chave: Alta do paciente. Recém-nascido. Educação em saúde. Enfermagem.

 

Implementação de medidas para o alívio da dor em neonatos pela equipe de enfermagem

Roberta Meneses Oliveira; Ana Valeska Siebra e Silva; Lucilane Maria Sales da Silva; Ana Paula Almeida Dias da Silva; Edna Maria Camelo Chaves; Samara Cavalcante Bezerra

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(2): 277 - 283

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Estudo transversal com abordagem quantitativa, que objetivou identificar a implementação de medidas para o alívio da dor em neonatos pelos profissionais de Enfermagem, bem como caracterizá-las em tipo, frequência e finalidade da aplicação. Desenvolvido entre agosto e outubro de 2007 em quatro hospitais de referência no atendimento neonatal em Fortaleza-Ceará. Um formulário foi aplicado em 180 profissionais. Os dados foram analisados com estatística descritiva simples e apresentados em tabelas. A maioria dos profissionais (98,8%) afirmou implementar medidas para minimizar a dor do neonato, destacando-se: Chupeta de gaze com glicose (43,3%); Acalento (23,3%); Pacotinho (19,4%). Quanto às justificativas, a maioria (85%) relatou que executa tais medidas para acalmar/aliviar o sofrimento do bebê. Em conclusão, as entrevistadas demonstraram conhecer o efeito benéfico da glicose para o neonato e implementar estratégias que, aplicadas em conjunto antes dos procedimentos dolorosos, proporcionam alívio e tranquilidade para o bebê.

Palavras-chave: Dor. Analgesia. Recém-nascido. Enfermagem Neonatal. Cuidados Intensivos

 

Mãe e filho: os primeiros laços de aproximação

Rosiane da Rosa; Fernanda Espindola Martins; Bruna Liceski Gasperi; Marisa Monticelli; Eli Rodrigues Camargo Siebert; Nezi Maria Martins

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(1): 105 - 112

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Estudo qualitativo exploratório-descritivo, realizado no Centro Obstétrico do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, de agosto a novembro de 2008, com o objetivo de identificar e analisar os sentimentos maternos expressados pelas mães durante o contato íntimo com os filhos, logo após o parto. Os dados foram coletados pela observação participante e entrevista semiestruturada com 11 mulheres e seus filhos. A análise foi realizada com o suporte da reflexão sobre a Teoria do Apego. Emergiram cinco categorias: a) Sentimentos na hora da expulsão: a espera ansiosa pelo choro do bebê; b) O recebimento do filho; c) Sentimentos quanto às respostas do filho à aproximação; d) A primeira separação; e e) Sentimentos sobre o acompanhante nas primeiras aproximações com o filho. Conclui-se que os primeiros contatos, na percepção das mulheres, são preponderantes para propiciar o reconhecimento entre mãe e filho, estimulando e incentivando o aprendizado das tarefas culturais da maternagem.

Palavras-chave: Afeto. Relações Mãe-Filho. Parto Humanizado. Recém-nascido. Enfermagem

 

Percepções maternas sobre o neonato em uso de fototerapia

Francisca Leonilda Sampaio RodriguesI; Isolda Pereira da SilveiraII; Antonia do Carmo Soares CamposIII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(1): 86 - 91

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A fototerapia é o tratamento inicial da icterícia neonatal. Objetivamos conhecer a percepção da mãe acerca da fototerapia e identificar as suas dificuldades, relacionadas ao tratamento fototerápico. Estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizado no Alojamento Conjunto (AC) de um hospital público em Fortaleza-CE, com 8 puérperas na faixa etária entre 13 e 25 anos. Os dados foram coletados em maio e junho/2006, mediante entrevista com duas questões de pesquisa: O que representa para a senhora ver o seu filho sob fototerapia; quais são as dificuldades enfrentadas em relação aos cuidados com o seu bebê na fototerapia? Na análise das falas, identificamos as categorias: percepção da mãe com relação ao cuidado com o bebê sob a fototerapia, dificuldades enfrentadas pela mãe com seu filho em fototerapia, e a mãe após as orientações recebidas. Concluímos que existe a necessidade de repensar as orientações e assumir autenticamente os cuidados de enfermagem ao binômio mãe-filho.

Palavras-chave: Fototerapia. Mães. Recém-Nascido. Enfermagem

 

Recém-nascidos com reflexo vermelho "suspeito": seguimento em consulta oftalmológica

Maria Vera Lúcia Moreira Leitão Cardoso; Adriana Sousa Carvalho de Aguiar; Ingrid Martins Leite Lúcio; Islane Castro Verçosa

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(1): 120 - 125

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O teste do reflexo vermelho em recém-nascidos é uma forma de avaliação visual, permitindo a identificação precoce de leucocorias, presente frequentemente na catarata congênita, retinoblastoma e retinopatia da prematuridade. Objetivou-se avaliar, em consulta pelo oftalmologista, o resultado da avaliação pelo teste do reflexo vermelho realizado por enfermeiras, considerado "suspeito" em um grupo de recém-nascidos. Estudo descritivo, realizado em uma instituição pública, em Fortaleza-CE, de novembro/2005 a março/2006. Foi realizado por duas enfermeiras e uma aluna de enfermagem com 180 recém-nascidos; 24 destes apresentaram coloração do reflexo fora do padrão, sobressaindo-se amarelo com áreas mais esbranquiçadas ao centro ou com presença de rajas. Porém, somente foi possível encaminhamento de seis crianças para oftalmologista. Após fundoscopia, os achados encontrados no teste do reflexo vermelho foram confirmados, porém considerados variações da normalidade. Intervenções multiprofissionais favorecem o desenvolvimento de ações eficazes voltadas à prevenção da cegueira e continuidade do processo de cuidado para essas crianças.

Palavras-chave: Saúde Ocular. Cegueira. Recém-Nascido

 

Saberes e práticas no cuidado ao recém-nascido em terapia intensiva em Florianópolis (década de 1980)

Roberta Costa1; Maria Itayra Padilha2

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(2): 247 - 254

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Pesquisa qualitativa, com abordagem sócio-histórica, cujo objetivo foi compreender a história das transformações das práticas de cuidado ao recém-nascido e sua família, a partir da implantação da primeira UTI neonatal em Florianópolis. Os sujeitos da pesquisa foram 13 profissionais de saúde que trabalhavam na UTI na década de 1980. Para coleta de dados utilizamos a História Oral, realizando entrevistas semiestruturadas. A análise dos dados foi baseada no referencial foucaultiano e resultou nos agrupamentos discursivos: A UTI neonatal possibilitando novas práticas no cuidado ao recém-nascido; Percepção da equipe de saúde sobre a família na UTI neonatal; O Hospital Infantil como marco no atendimento ao recém-nascido de risco em Santa Catarina. Os resultados desta pesquisa permitem afirmar que a implantação da UTI neonatal influenciou qualitativamente no cuidado ao recém-nascido e sua família, com o enfoque orientado para a sobrevivência do recém-nascido, e os reflexos desta experiência continuam presentes na atualidade.

Palavras-chave: UTI neonatal. Recém-nascido. Família. Cuidado do lactente. História.

 

Vivência de puérperas com filhos recém-nascidos hospitalizados

Maria Adelane Alves MonteiroI; Ana Karina Bezerra PinheiroII; Ângela Maria Alves e SouzaIII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(2): 276 - 282

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Estudo exploratório descritivo, de abordagem qualitativa, com objetivos de: caracterizar as puérperas que acompanham o filho recém-nascido hospitalizado e conhecer a vivência destas puérperas na hospitalização do filho. A coleta de informações ocorreu em uma casa de apoio, anexo de um hospital filantrópico de Sobral-CE, em abril de 2005. Utilizou-se entrevista semi-estruturada. Participaram do estudo nove mães. O referencial teórico de análise foi a Teoria do Vínculo de Pichon-Rivière. Identificamos as características socioeconômicas e obstétricas das puérperas e analisamos a experiência destas na hospitalização do filho recém-nascido, mediante investigação psicossocial e sociodinâmica. O estudo revelou sentimentos expressados pela mãe, o vínculo mãe-filho e as relações com a família e o grupo. A compreensão das relações e dos vínculos estabelecidos pela mãe com seus familiares e com o grupo no qual está inserida configura-se em um dos primeiros passos para que os enfermeiros possam favorecer a adaptação das mesmas ao processo de hospitalização do filho recém-nascido.

Palavras-chave: Período Pós-Parto. Recém-Nascido. Hospitalização. Enfermagem

 

Vivências de familiares no processo de nascimento e internação de seus filhos em uti neonatal

Kézia de Oliveira1; Marly Veronez2; Ieda Harumi Higarashi3; Darci Aparecida Martins Corrêa4

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2013; 17(1): 38 - 45

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A expectativa que envolve o nascimento de um filho está atrelada à ideia de levar um bebê saudável para casa. Contudo, tal desejo, acalentado ao longo de toda gestação, nem sempre se concretiza. Este estudo, de caráter qualitativo-descritivo, teve por objetivo conhecer a vivência de pais que tiveram seu bebê internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) desde o nascimento. Participaram do estudo seis mães que tiveram seus filhos internados em um hospital de ensino e foram entrevistadas com o uso de um roteiro semiestruturado. Os dados foram analisados segundo o referencial de Bardin, originando a seguinte temática central: vivência dos pais no processo de hospitalização do filho em UTIN e três subtemáticas: vivenciando sentimentos de separação e abandono; experienciando o medo da perda; identificando dificuldades e encontrando fontes de apoio. O estudo evidenciou a importância de envolver a família no processo assistencial como fator precursor da qualidade da atenção humanizada.

Palavras-chave: Enfermagem. Unidades de terapia intensiva neonatal. Recém-nascido. Hospitalização. Família.

 

 

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