ISSN (on-line): 2177-9465
ISSN (impressa): 1414-8145
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A família no contexto do cuidado ao portador de nefropatia diabética: demanda e recursos

Gisele Fráguas I; Sônia Maria SoaresII; Patrícia Aparecida Barbosa SilvaIII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2008; 12(2): 271 - 277

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A doença renal crônica e o tratamento dialítico constituem um grande problema para a pessoa doente e sua família, modificando seus hábitos de vida. Essas mudanças exigem da família esforço, dedicação e adaptações na rotina de vida de seus membros. Objetivou-se neste estudo identificar as principais demandas e recursos da família no conviver e no cuidar de pessoas com nefropatia diabética. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, conduzida pelos pressupostos do Modelo Calgary de Avaliação da Família (MCAF), desenvolvido com sete famílias em duas unidades de terapia renal substitutiva em Belo Horizonte/MG. Os resultados da pesquisa foram apresentados sob a forma de demandas e recursos, alicerçadas num conjunto de crenças e valores que interferem no enfrentamento da doença. Os dados obtidos sugerem que cada família pesquisada possui recursos mesmo em face de demandas de saúde, alertando para a necessidade de enxergamos a família como foco do cuidado de enfermagem.

Palavras-chave: Nefropatias Diabéticas. Diálise Renal. Família. Enfermagem

 

Afinal, o que é ser enfermeiro?

Thelma Spindola1; Almerinda Moreira2

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 1999; 3(1): 98 - 109

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Ser enfermeiro, ao longo da história, assumiu conotações distintas conforme o pensamento dos atores e da realidade circundante. A contradição da formação profissional do enfermeiro X realidade prática (Teoria X Prática) pode traduzir sentimentos diferenciados desses atores. Optamos por investigar como os enfermeiros percebem estas contradições e atuam profissionalmente. Através da abordagem qualitativa, analisamos os discursos de enfermeiros atuantes em hospital público no Município do Rio de Janeiro revelando que Ser Enfermeiro abrange uma variedade de significados, incluindo aspectos assistenciais, administrativos e educativos. A prática cotidiana tende a afastá-los de uma visão idealista, apesar disso sentem-se satisfeitos com o trabalho realizado. O amor ao próximo e a solidariedade impulsiona-os a superar dificuldades no assistir em enfermagem.

Palavras-chave: Enfermeira - Treinamento X Prática diária

 

Base fixa teto/mãos: cuidados para autonomia funcional de pessoas com sequela de lesão neurológica espástica

Wiliam César Alves Machado I; Nébia Maria Almeida de Figueiredo II

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(1): 66 - 73

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Trata-se de estudo experimental com objetivo de identificar estratégias para reduzir o nível de dependência da pessoa com sequela de lesão traumática cerebral de grande porte, para ajuda no desempenho de atividades cotidianas e autocuidado. Único sujeito, que, ao longo de 13 anos, 4.745 dias, 113.880 horas, com deficiência física grave e acentuado quadro de espasticidade, necessita de ajuda do cuidador para realização de transferências da cadeira de rodas para a cama. Elaborou-se protótipo pautado na tecnologia assistiva para auxiliar na mobilização e respectivas transferências, com resultados satisfatórios, porém restritos à dinâmica de projetar-se de uma superfície para outra com respectivo alinhamento do corpo. Concluindo, recomenda-se a instalação do protótipo nos laboratórios de pesquisa do cuidado dos programas de graduação e pós-graduação em enfermagem, para que pesquisadores e estudantes invistam na identificação das potencialidades das pessoas com deficiência para maior independência e habilidades para o autocuidado.

Palavras-chave: Classificação Internacional de Funcionalidade. Incapacidade e Saúde. Assistência Domiciliar. Pessoas com Deficiência. Atividades Cotidianas.

 

Entre a modernidade e a tradição: a iniciação sexual de adolescentes piauienses universitárias

Maria Rosilene Cândido Moreira; José Francisco Fernandes Quirino dos Santos

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(3): 558 - 566

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A sexualidade, enquanto fenômeno que propicia momentos singulares de descobrimento de si e do outro, permite a realização de práticas permeadas por simbolizações adquiridas na adolescência. Por sofrer influência de fatores genéticos, sociais e culturais, o comportamento sexual adolescente é, por vezes, permeado por situações conflituosas. O presente estudo teve como objetivo desvelar comportamentos sexuais de acadêmicas de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí, bem como seus mecanismos de influência, e compreender os aspectos que envolvem a iniciação sexual, considerando os entraves desencadeados pela formação tradicional e aspirações modernizantes. Adotou-se o método etnográfico, aplicando-se entrevistas em profundidade a 12 estudantes, nos meses de outubro e novembro de 2009. As entrevistas relevaram interseção entre comportamento sexual e cultura, permitindo visualizar o poder exercido pelos sistemas de representação social. É importante pontuar sobre a necessidade de mais olhares sobre o assunto por ser emergente nos diversos cenários do existir humano.

Palavras-chave: Adolescente. Sexualidade. Comportamento Sexual. Cultura

 

Lesões precursoras do câncer cervicouterino: evolução histórica e subsídios para consulta de enfermagem ginecológica

Maria Cristina de Melo Pessanha Carvalho; Ana Beatriz Azevedo Queiroz

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(3): 617 - 624

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Estudo emergido de recorte de dissertação de mestrado, ilustrando a evolução histórica das lesões precursoras do câncer cervicouterino (LPCCU). Trata-se da história das LPCCU, delineando a relevância do conhecimento para prática do enfermeiro na área da saúde da mulher. O conceito de LPCCU inicia-se a partir do século XIX, dando início aos estudos das células alteradas.
OBJETIVO: descrever as diversas fases da evolução histórica das alterações cervicais. Estudo qualitativo, descritivo-analítico, recorte temporal no período de 1940 a 2008. Dados levantados mediante bibliografia de fonte primária e recurso BIREME. Pontuaram-se as classificações que já existiram, destacando a Nomenclatura Brasileira, importante para corresponder às necessidades e o perfil da saúde das mulheres do Brasil. Este estudo é o ponto de partida para respaldar as práticas de consulta de enfermagem ginecológica com abordagens educativas, contemplando a população feminina em ações preventivas e incentivo ao tratamento.

Palavras-chave: História Natural. Neoplasias do Colo do Útero. Enfermagem Ginecológica. Saúde da Mulher

 

O sentido da sexualidade de mulheres submetidas a histerectomia: uma contribuição da enfermagem para a integralidade da assistência ginecológica

Anna Maria de Oliveira SalimenaI; Ívis Emília de Oliveira SouzaII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2008; 12(4): 637 - 644

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A histerectomia é um procedimento cirúrgico irreversível, realizado por indicação médica, com a finalidade de restabelecer a saúde ou mesmo salvar a vida da mulher. Ser submetida a esta cirurgia acarreta modificações em seu cotidiano porque as recomendações pertinentes ao pós-operatório de histerectomia impõem implicações em seu mundo-vida. Este estudo de natureza qualitativa teve como objetivo analisar o sentido da sexualidade de mulheres após a histerectomia à luz do pensamento de Martin Heidegger. Foram depoentes 25 mulheres submetidas à retirada total do útero; a entrevista fenomenológica ocorreu num tempo variado, de 4 a 19 meses após o procedimento cirúrgico. A interpretação da estrutura de significação "a atividade sexual foi considerada" desvelou que na dinâmica assistencial, médica e de enfermagem, as rotineiras orientações de abstinência sexual determinadas pelo pós-operatório devem ser consideradas a partir da subjetividade da mulher que será/foi submetida à histerectomia.

Palavras-chave: Enfermagem. Histerectomia. Sexualidade

 

Oficinas sobre sexualidade na adolescência: revelando vozes, desvelando olhares de estudantes do ensino médio

Sônia Maria SoaresI; Marta Araújo AmaralII; Líliam Barbosa SilvaIII; Patrícia Aparecida Barbosa SilvaIV

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2008; 12(3): 485 - 491

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Trata-se de pesquisa com adolescentes de uma escola estadual do município da região norte de Minas Gerais - Brasil com o objetivo de compreender como vivem e exercitam sua sexualidade. O estudo foi desenvolvido por meio de oficinas lúdico-pedagógicas na abordagem qualitativa. Os resultados apontam que o conceito de sexualidade limita-se às relações sexuais entre duas pessoas de sexo oposto. Os alunos enfatizaram o risco de uma gravidez indesejada e reconheceram a importância do uso de métodos contraceptivos. As oficinas propiciaram um ambiente favorável para discussão de mudanças de atitude pelos adolescentes por meio da informação, reflexão e expressão de idéias e sentimentos, representando um processo a ser complementado pela família, escola e políticas sociais locais.

Palavras-chave: Gravidez na Adolescência. Adolescente. Sexualidade. Educação em Saúde

 

Percepção de adolescentes sobre uma ação educativa em orientação sexual realizada por acadêmicos(as) de enfermagem

Adriana Dora da Fonseca; Vera Lúcia de Oliveira Gomes; Karina Correa Teixeira

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(2): 330 - 337

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Trata-se de um estudo descritivo-exploratório, com abordagem qualitativa, que objetivou conhecer a percepção de adolescentes acerca das ações de orientação sexual realizadas em uma escola pública do interior do Rio Grande do Sul e identificar fragilidades e potencialidades das ações. Foram informantes 15 estudantes do ensino médio, com idade entre 15 e 17 anos. Os dados foram coletados em agosto de 2008 por meio de entrevistas e tratados pela análise de conteúdo temática. Foi possível identificar que os adolescentes aprovaram esse tipo de trabalho, e a maioria relatou a importância para a sua vida, principalmente devido à ausência de dialogo com a família. Identificaram-se potencialidades do projeto, como o uso de metodologia participativa, que é capaz de promover um clima de trabalho acolhedor e produtivo, proporcionando maior envolvimento e aprendizado.

Palavras-chave: Adolescente. Sexualidade. Educação Sexual

 

Práticas discursivas e o silenciamento do doente mental: sexualidade negada?

Francisco Arnoldo Nunes de Miranda I; Antonia Regina Ferreira Furegato II; Dulcian Medeiros de Azevedo III

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2008; 12(1): 136 - 142

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O estudo teve por objetivo identificar as Representações Sociais dos profissionais enfermeiros sobre a sexualidade do doente mental. Trata-se de uma pesquisa de natureza exploratório-descritiva, com abordagem qualitativa. Utilizou-se o recurso técnico-metodológico denominado Técnica de Investigação em Situações Cotidianas (TSC), aplicado aos 17 enfermeiros que trabalhavam em serviços psiquiátricos de Ribeirão Preto/SP. Através das manifestações discursivas, verificou-se que o profissional enfermeiro nega a sexualidade do doente mental, como uma forma de silêncio, estabelecendo limites para a censura sobre essa questão. Nesta perspectiva, ocorre o silenciamento sobre a sexualidade do doente mental, estabelecendose uma política do sentido sobre o mesmo. Tal posicionamento revela a estratégia adotada sobre esse saber e poder, cumprindo as determinações do seu estatuto profissional que é ir ao encontro às expectativas institucionais e sociais.

Palavras-chave: Saúde Mental. Sexualidade. Pessoas Mentalmente Doentes. Enfermagem Psiquiátrica. Pesquisa Qualitativa

 

Relações de gênero e vulnerabilidade às doenças sexualmente transmissíveis: percepções sobre a sexualidade dos adolescentes

Cibele Almeida Torres; Eveline Pinheiro Beserra; Maria Grasiela Teixeira Barroso

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(2): 296 - 302

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As questões de gênero são primordiais para o entendimento das relações de poder na sociedade, inclusive na sexualidade. Assim, o objetivo deste estudo é analisar a influência das relações de gênero no contexto dos adolescentes e as diferentes percepções dos gêneros quanto à vulnerabilidade às doenças sexualmente transmissíveis. Trata de uma abordagem qualitativa realizada a partir da técnica de grupo focal com adolescentes de Fortaleza, Ceará, Brasil. Percebeu-se pelo diálogo com os adolescentes, que a rede social não se sente responsabilizada pela vulnerabilidade em que os jovens se encontram. Os adolescentes do grupo focal masculino sentiram necessidade de apresentarem-se livres para expressarem seus desejos sexuais, detentores do comando na relação conjugal, e as adolescentes reproduziram a condição atual de submissão feminina aos desejos masculinos. Ambos os grupos encontraram-se vulneráveis às doenças sexualmente transmissíveis. Todo formato de sociedade contribui para a permanência de paradigmas que englobam a sexualidade.

Palavras-chave: Saúde do Adolescente. Sexualidade. Vulnerabilidade. Doenças Sexualmente Transmissíveis. Identidade de Gênero

 

Repercussões da episiotomia sobre a sexualidade

Jane Márcia ProgiantiI; Luciane Marques de AraújoII; Ricardo José Oliveira MoutaIII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2008; 12(1): 45 - 49

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O estudo visa descrever as sensações vivenciadas pelas mulheres durante a realização da episiotomia e analisar as repercussões desta prática sobre sua sexualidade. É de natureza qualitativa e foi realizado com dez mulheres em uma maternidade pública da Secretaria Municipal de Saúde da Cidade do Rio de Janeiro, de setembro a dezembro de 2005. Os dados foram obtidos através da entrevista semi-estruturada, e os depoimentos foram categorizados seguindo as técnicas da análise de conteúdo. As sensações vividas pelas mulheres durante o procedimento estão associadas ao trauma por serem dolorosas, provocadas por agentes externos à sua fisiologia corporal e sem o seu consentimento prévio. A episiotomia afetou a sexualidade das mulheres por interferir em seus par tos, em suas relações sexuais e familiares. Concluímos que, por ser a episiotomia uma violação dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, tornase imprescindível que as enfermeiras realizem a proteção perineal como prática incorporada.

Palavras-chave: Episiotomia. Sexualidade. Saúde da Mulher. Saúde Reprodutiva

 

Representações de mulheres acerca da histerectomia em seu processo de viver

Maria da Penha da Rosa Silveira Nunes I; Vera Lúcia de Oliveira Gomes II; Maria Itayra Padilha III; Giovana Calcagno Gomes IV; Adriana Dora da Fonseca V

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(3): 574 - 581

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Estudo qualitativo, exploratório-descritivo, realizado com os objetivos de conhecer as representações sociais de mulheres submetidas à histerectomia e identificar alguns fatores que interferem no seu processo de viver. Foram informantes 12 mulheres histerectomizadas em um hospital universitário no Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados em setembro e outubro de 2006 por meio de entrevistas e tratados pela análise de conteúdo temática. Foram identificadas duas categorias: representações negativas e representações positivas da histerectomia no viver das mulheres. Ambas referem-se ao significado atribuído ao útero e ao contexto vivencial da mulher. As negativas foram ancoradas em preconceitos, incapacidade de serem mães e no desinteresse sexual, com possíveis interferências na vida conjugal. As positivas, no bem-estar após a cirurgia e na melhoria da qualidade de vida. É essencial disponibilizar espaço para a problematização do viver sem útero, com vistas a prevenir conflitos pessoais e conjugais.

Palavras-chave: Histerectomia. Saúde da Mulher. Sexualidade

 

Sexualidade humana: nível de conhecimento dos acadêmicos de Enfermagem

Lincoln Vitor SantosI; Maria Pontes de Aguiar CamposII; Aline de Oliveira RibeiroIII; Maria Cláudia Tavares de MattosIV

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(2): 303 - 306

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Trata de uma pesquisa quali-quantitativa descritiva, cujo objetivo foi verificar como o acadêmico de Enfermagem conceitua termos básicos para o entendimento do tema Sexualidade Humana. Constatou-se que o estudante possui um nível regular de conhecimentos relativos ao tema, pois, embora consiga atribuir conceitos corretos a termos mais simples, quando lhe são solicitadas definições mais detalhadas, em patamar mais profundo e que pedem uma base teórica concreta, o estudante se confunde e não consegue alcançar êxito. Tal situação exige uma reavaliação quanto à necessidade da inclusão de conteúdos curriculares sobre sexualidade, evitando o ocultamento e a invisibilidade da mesma.

Palavras-chave: Estudantes de Enfermagem. Sexualidade. Educação em Enfermagem

 

 

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