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Análise das respostas comportamentais ao câncer de mama utilizando o modelo adaptativo de Roy
Letícia Rosa Santos1; Glaucia Batista Tavares2; Paula Elaine Diniz dos Reis3
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(3): 459 - 465
O estudo analisa as respostas comportamentais das mulheres durante o tratamento do câncer de mama utilizando o Modelo de Adaptação de Roy. Estudos demonstram que o câncer e sua terapêutica podem gerar estímulos que irão interferir na sexualidade. Conhecer os mecanismos de enfrentamento destas mulheres deve ser uma preocupação dos profissionais que prestam assistência, para que se possa oferecer o cuidado integral. Trata-se de pesquisa qualitativa na qual foi realizada entrevista semiestruturada com cinco mulheres sexualmente ativas. Foram identificados problemas de adaptação nos modos relacionados ao autoconceito, desempenho de papéis e interdependência. Contudo, essas mulheres puderam superar tal situação e melhorar a adaptação à sua nova condição. Conclui-se que a utilização do modelo de adaptação de Roy foi apropriada, pois permitiu apreender as alterações relacionadas aos modos adaptativos e visualizar de forma concreta quais os focos para as intervenções de enfermagem.
Palavras-chave: Neoplasias de mama. Teoria de enfermagem. Modelos de enfermagem. Adaptação.
Da pesquisa à prática de enfermagem aplicando o modelo de adaptação de Roy
Sónia Margarida Santos Coelho; Isabel Margarida Dias Monteiro Mendes
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(4): 845 - 850
Os modelos e as teorias de enfermagem contribuem para o desenvolvimento do conhecimento em enfermagem, guiando as investigações no sentido do desenvolvimento da disciplina e, consequentemente, da prática. De acordo como o Modelo de Adaptação de Roy, a pessoa é vista como um ser adaptável com mecanismos que permitem a adaptação de comportamentos em resposta aos estímulos ambientais. De fato, a pessoa é o enfoque central dos cuidados de enfermagem, visando-se sempre a melhoria dos cuidados prestados baseados em investigação. A metodologia do Modelo de Adaptação de Roy baseia-se na aplicabilidade do processo de enfermagem, facilitando aos enfermeiros a coleta de dados, estabelecimento de objetivos e diagnósticos de enfermagem, a determinação de intervenções de enfermagem e a posterior avaliação do processo. Assim o objetivo desta pesquisa é realizar uma revisão crítica da aplicação do Modelo Adaptação de Roy aplicado à prática e à pesquisa em Enfermagem.
Palavras-chave: Teoria de Enfermagem. Modelo de adaptação. Enfermagem
O afrontamento das enfermeiras ao assumirem a gerência escolar: um olhar a partir da teoria de Roy
Mariana Olizbeth Salinas Alvirde1; Danelia Gómez Torres2; Vianey Méndez Salazar3
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(2): 285 - 291
Esta pesquisa aborda a transição gerencial das instituiçðes educativas de médicos às enfermeiras, com o objetivo de delimitar mecanismos de afrontamento e modos adaptativos ao iniciar a gestão no âmbito acadêmico. Realizou-se um estudo qualitativo de abordagem histórico-social, orientado pela teoria de adaptação de Roy. Os sujeitos estudados foram as primeiras professoras que ocuparam a direção das escolas universitárias de enfermagem; os dados foram recoletados por meio de entrevistas. Os resultados revelaram que a incursão de enfermeiras permitiu abordar o processo saúde-doença de maneira distinta ao ato médico, o que significou gerar mecanismos de afrontamento para trabalhar na construção de paradigmas que conformarão um pensamento profissional e uma visão disciplinar própria, a partir de um plano de estudo sólido. Concluiu-se que se renovarão os métodos de trabalho com a criação dos novos níveis acadêmicos, especializaçðes e titularidades nas matérias, com base em sacrifício e dedicação, iniciando-se sua autonomia profissional.
Palavras-chave: Enfermagem. Educação. História. Adaptação. Gerência.
Os sentimentos das mulheres pós-mastectomizadas
Fernanda Maria de Jesus Sousa de Pires Moura; Michelly Gomes da Silva; Suziane Carvalho de Oliveira; Lara de Jesus Sousa Pires de Moura
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(3): 477 - 484
Pesquisa qualitativa, que objetivou: descrever os sentimentos das mulheres sobre o câncer de mama e discutir as mudanças ocorridas na vida da mulher após o câncer de mama. Ocorreu em um ambulatório de ginecologia de um hospital público de Teresina. Foram entrevistadas 13 mulheres mastectomizadas. Na análise das entrevistas, surgiram três categorias: Sentimentos negativos gerados pela percepção física após mastectomia; Sentimentos positivos gerados pelo conforto espiritual; e Sentimentos gerados pela falta de apoio e atenção dos profissionais durante a assistência. A mudança na vida da mulher com câncer é radical, devido principalmente ao diagnóstico e tratamento. As dificuldades são incalculáveis, pois requerem adaptações profundas no modo de pensar e agir, que influencia física e emocionalmente o convívio pessoal e social.
Palavras-chave: Neoplasias de Mama. Emoções. Mastectomia
Percepção do idoso dos comportamentos afetivos expressos pela equipe de enfermagem
Teresa Cristina Prochet; Maria Julia Paes da Silva
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(4): 784 - 790
OBJETIVO:Identificar a percepção do comportamento da afetividade, pelo idoso hospitalizado, do cuidado recebido pela Equipe de Enfermagem
MATERIAL E MÉTODO: Estudo quantitativo, transversal e de campo desenvolvido com 28 idosos. Utilizou-se instrumento composto por 21 tipos de comportamento verbais e não verbais.
RESULTADOS: Os resultados positivos dos comportamentos verbais incluíram as ações de conversar (57,2%), orientar (60,7%), respeitar (50%), proporcionar segurança (44,6%) e demonstrar honestidade (96,4%). Os positivos da dimensão não verbal reuniram aspectos relacionados ao respeito (63,4%), tocar (46,4%), ouvir/escutar (23,2%) e olhar como expressão positiva (71,4%).
CONCLUSÃO: A maioria dos idosos percebeu como positiva a afetividade do cuidado recebido pela Equipe de Enfermagem no que se refere à dimensão verbal, sendo o comportamento mais evidente a demonstração da sinceridade. As atitudes não verbais de ser ouvido/escutado e tocado com delicadeza assumiram avaliação negativa. A afetividade nas ações de enfermagem são percebidos pelo idoso, e estes interferem na avaliação da qualidade assistencial.
Palavras-chave: Cuidados de enfermagem. Comunicação. Idoso. Enfermagem Geriátrica. Emoções
Norma Valéria Dantas de Oliveira Souza; Déborah Machado dos Santos; Érica Lima Ramos; Caroline Tavares da Anunciação; Priscila Cristina da Silva Thiengo; Marcela Costa Fernandes
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(2): 236 - 243
Pesquisa qualitativa descritiva. O objeto de estudo foram as repercussões psicofísicas para a saúde dos enfermeiros diante da necessidade de adaptação e improvisação de materiais e de equipamentos para assegurar a prestação do cuidado em situação de precarização das condições de trabalho. Os objetivos foram analisar os sentimentos dos enfermeiros diante da necessidade de adaptação e de improvisação de materiais e de equipamentos no ambiente hospitalar e discutir as repercussões na saúde do enfermeiro diante desta necessidade. Os sujeitos foram 25 enfermeiros que atuavam em unidades de internação de um hospital escola da cidade do Rio de Janeiro. O instrumento de coleta foi a entrevista semiestruturada. Os resultados demonstraram que, devido às frequentes adaptações e improvisações de materiais, os enfermeiros sofrem repercussões negativas na saúde: medo, angústia, estresse, irritação, dores nas pernas e região lombar, cefaleia e cansaço.
Palavras-chave: Enfermagem do trabalho. Adaptação. Emoções
Transplante cardíaco infantil: perspectivas e sentimentos maternos
Kiarelle Lourenço Penaforte; Samila Torquato Araújo; Antonia do Carmo Soares Campos; Karla Maria Carneiro Rolim; Francisca Lígia Martins dos Santos
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(4): 733 - 740
Objetiva-se descrever as perspectivas maternas e sentimentos despertados pelo transplante cardíaco infantil. Estudo descritivo com abordagem qualitativa, desenvolvido no Hospital do Coração, de Messejana, em Fortaleza-CE, no período de agosto a novembro de 2007. Os sujeitos foram sete mães de crianças transplantadas. Utilizaram-se como técnicas a entrevista semiestruturada e a análise dos prontuários. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo, em três etapas, segundo Bardin, organizados, analisados e interpretados à luz da literatura pertinente, vivência das pesquisadoras e experiência das entrevistadas. Da análise das falas, emergiram as unidades temáticas: necessidade do transplante; fonte de apoio; sentimentos externados pelas mães; a doação e perspectivas. Conclui-se que a doação é um momento de felicidade vivenciada por todas as mães, tratando-se da solução para vida de seus filhos, e a presença autêntica do enfermeiro nesta ocasião torna-se ainda mais essencial, pois humanizar faz parte do cuidar da enfermagem.
Palavras-chave: Transplante do Coração. Emoções. Enfermagem