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A violência contra a mulher atendida em unidade de urgência: uma contribuição da enfermagem
Claudete Ferreira de Souza Monteiro; Telma Maria Evangelista de Araújo; Benevina Maria Vilar Teixeira Nunes; Aurideia Rodriges Lustosa; Cilma Maria Jovita Bezerra
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006; 10(2): 273 - 279
INTRODUÇÃO: A violência na atualidade tem se comportado como um sério problema de saúde pública, e os serviços de urgência têm se constituído em porta de entrada para mulheres agredidas. Por essa razão, objetivou-se, com o presente trabalho, levantar os casos de violência contra a mulher atendidos em uma unidade de urgência no ano de 2004.
MÉTODO: Estudo quantitativo, descritivo, retrospectivo, realizado em Teresina (PI), no Serviço de Pronto-Socorro do Hospital Getúlio Vargas, com amostra populacional de 100 casos selecionados por amostragem sistemática, tendo por instrumento um formulário com perguntas fechadas.
RESULTADOS: A violência apresentou alta magnitude entre as mulheres usuárias dos serviços de pronto-atendimento, mas com elevada taxa de subnotificação quanto ao tipo de agressor (89%) e causas da violência sem registro (80%)
CONCLUSÕES: Concluiu-se que os registros de violência foram maiores nos casos em que as mulheres apresentaram marcas físicas; foi expressivo o número de subnotificação de agressores. Finalmente, é conveniente que os profissionais que atendem mulheres vítimas da violência doméstica sejam treinados para identificar, acolher e registrar corretamente os casos de violência.
Palavras-chave: Enfermagem. Mulheres Maltratadas. Serviços de Saúde. Serviços Médicos de Urgência
Educação em saúde e mulheres idosas: promoção de conquistas políticas, sociais e em saúde
Maria do Livramento Fortes FigueiredoI; Claudete Ferreira de Souza MonteiroII; Benevina Maria Vilar Teixeira NunesIII; Maria Helena Barros Araújo LuzIV
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006; 10(3): 456 - 461
Este estudo traz uma abordagem qualitativa sobre a Educação em Saúde e tem como objeto de estudo a descrição dos saberes e práticas adotados pelas mulheres idosas, sujeitos das ações de Educação em Saúde no Programa Terceira Idade em Ação (PTIA), pertencente ao Núcleo de Pesquisa e Extensão Universitária para a Terceira Idade (NUPEUTI) da Universidade Federal do Piauí (UFPI). A investigação teve como objetivos: conhecer saberes e práticas da mulher idosa decorrentes das ações de Educação em Saúde que possibilitem conquistas de autonomia e cidadania; discutir de que forma as integrantes da pesquisa vivenciam os saberes adquiridos por meio das ações de Educação em Saúde que favoreçam conquistas de autonomia e cidadania. Os dados foram agrupados em três categorias de análise. A primeira refere-se à participação da mulher idosa nas políticas públicas, revendo conceitos de cidadania; a segunda categoria abrange o social e a inserção da mulher idosa; e a terceira categoria ressalta a mulher idosa e as questões de saúde. O estudo mostra que a mulher idosa é capaz de aprender e agir, conquistando um novo lugar e significado para sociedade, exercendo plenamente sua cidadania.
Palavras-chave: Educação em Saúde. Saúde da Mulher. Envelhecimento. Autonomia Pessoal