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Mulher acometida pelo papilomavírus humano e repercussões na família
Mirella Teixeira Joca I; Ana Karina Bezerra Pinheiro II
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(3): 567 - 573
O objetivo foi avaliar a estrutura, o desenvolvimento e o funcionamento da família composta por mulher acometida pelo Papilomavírus Humano, com base no Modelo Calgary. Foi realizado um estudo de caso no domicílio da participante por meio de entrevista semiestruturada com o casal, genograma e ecomapa da família. Em exame ginecológico, foram diagnosticadas na participante do estudo uma verruga externa e uma pequena lesão na junção escamocolunar do colo uterino. A esposa compartilhou o caso com o marido, culpando-o, mas posteriormente conseguiu conscientizá-lo da importância dos hábitos sexuais seguros. O casal conseguiu superar a fase crítica vivenciada, deixando como repercussão a mudança de hábitos e maior afeição familiar. Com relação ao tema estudado, verifica-se que muitas pessoas ainda o desconhecem, ficando a cargo dos profissionais de saúde difundirem o assunto. Assim como também promover a educação em saúde para que as pessoas reflitam a respeito da importância de utilizar o preservativo.
Palavras-chave: Avaliação. Família. Doenças Virais Sexualmente Transmissíveis. Enfermagem
Realidade vivenciada e atividades educativas com prostitutas: subsídios para a prática de enfermagem
Ana Débora Assis Moura I; Ana Karina Bezerra Pinheiro II; Maria Grasiela Teixeira Barroso III
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(3): 602 - 608
As prostitutas não deixam de estar relacionadas às doenças sexualmente transmissíveis (DST), pois o sexo faz parte do seu dia-a-dia, como profissão. Este estudo objetiva descrever as condições de vida e saúde das prostitutas e analisar o trabalho educativo realizado pela Associação das Prostitutas do Ceará (APROCE) quanto à prevenção das DST/AIDS. Do tipo descritivo, com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada de novembro de 2006 a janeiro de 2007, acompanhando as educadoras sociais da APROCE em algumas zonas de prostituição de Fortaleza. Observou-se que as prostitutas vivem em precárias condições socioeconômicas, não têm assistência à saúde adequada e que, apesar de relatarem usar o preservativo em todas as relações sexuais, a realidade é bem diferente. Conclui-se que as estratégias de Educação em Saúde utilizadas pela APROCE estimulam, de certa forma, a mudança de comportamento, pois repassam informações sobre DST/AIDS e entregam frequentemente o preservativo para as prostitutas.
Palavras-chave: Prostituição. Doenças Sexualmente Transmissíveis. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Educação em Saúde. Prevenção Primária