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CAPES

Volume 20, Número 3, Set/Nov - 2016



DOI: 10.5935/1414-8145.20160069

PESQUISA

Trabalho no consultório na rua: uso do software IRAMUTEQ no apoio à pesquisa qualitativa

Maria Terumi Maruyama Kami 1
Liliana Müller Larocca 2
Maria Marta Nolasco Chaves 2
Ingrid Margareth Voth Lowen 1
Viviam Mara Pereira de Souza 2
Dora Yoko Nozaki Goto 1


1 Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba. Curitiba, PR, Brasil
2 Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR, Brasil

Recebido em 02/12/2015
Aprovado em 25/04/2016

Autor correspondente:
Maria Terumi Maruyama Kami
E-mail: mterumikami@gmail.comterumikami@bol.com.br

RESUMO

OBJETIVO: Conhecer por meio da lexicografia básica, o vocabulário mais frequente no relato de uma semana típica de trabalho vivenciados pelos profissionais das equipes de Consultório na Rua de um município sul brasileiro.
MÉTODOS: Trata-se de pesquisa qualitativa exploratória, na qual participaram profissionais de saúde integrantes das equipes de Consultório na Rua. Os dados foram obtidos por meio de entrevista, os quais foram processados no software IRAMUTEQ e analisados pela nuvem de palavras.
RESULTADOS: A palavra mais frequente foi "gente" no sentido de "nós - equipe".
CONCLUSÃO: O software permitiu olhar criterioso sobre o material coletado, qualificando o processo de categorização e, consequentemente, dos resultados do estudo potencializando a pesquisa qualitativa. Este estudo revelou a importância do trabalho em equipe, reforçando a importância dos sujeitos de compartilhar entre si responsabilidades e definição de estratégias coletivas de cuidado.


Palavras-chave: Atenção Primária à Saúde; Pessoas em Situação de Rua; Equipe de Assistência ao Paciente; Pesquisa Qualitativa; Software.

INTRODUÇÃO

A condição da pessoa em situação de rua é um dos exemplos mais extremos da desigualdade e exclusão social no mundo e, historicamente, não acessam sistemas de saúde1-3. O Consultório na Rua, instituído pela Política Nacional de Atenção Básica-PNAB4, é uma proposta que procura ampliar o acesso da população em situação de rua e ofertar, de maneira mais oportuna, atenção integral à saúde, por meio das equipes e serviços da atenção básica. As equipes de Consultório na Rua são formadas por profissionais de diversas áreas que desempenham atividades para garantir atenção, defesa e proteção às pessoas em situação de risco pessoal e social. Realizam atividades educativas e culturais, fazem a dispensação de insumos de proteção à saúde e encaminhamentos para rede de saúde e intersetorial e acompanham o cuidado das pessoas em situação de rua.

Diante das especificidades da população em situação em rua, as equipes de Consultório na Rua atuam frente aos diferentes problemas e necessidades de saúde como a busca ativa e cuidado aos usuários de álcool, crack e outras drogas, tendo a estratégia de redução de danos como eixo transversal a todas as ações de saúde realizadas.

A redução de danos traz a construção de estratégias de produção de saúde a partir da singularidade de cada sujeito, desloca o olhar da saúde do foco na droga para o foco na vida do sujeito, em que o cuidado considera a experiência do usuário com a droga como fator real e existente, sem buscar eliminá-la imediatamente5.

Estudos acerca da temática do Consultório na Rua são escassos, os materiais encontrados estão direcionados para a capacitação dos profissionais por meio de portarias e normativas ministeriais, necessitando de mais estudos para elucidação sse fenômeno.

Diante do exposto, este estudo teve como objetivo conhecer por meio da lexicografia básica, o vocabulário mais frequente no relato de uma semana típica de trabalho, vivenciado pelos profissionais das equipes de Consultório na Rua.

MÉTODOS

Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa e de cunho exploratório quanto aos fins e estudo de caso quanto aos meios, realizado em um município do Sul do Brasil. O referencial teórico foi ancorado na Teoria da Intervenção Práxica da Enfermagem em Saúde Coletiva - TIPESC, que propõe interpretar a realidade em constante transformação6.

Participaram do estudo 20 profissionais de saúde, que integravam as equipes de Consultório na Rua do município estudado, cadastrados no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Foram excluídos os profissionais que estavam de férias ou de licença no período programado para as entrevistas.

A coleta de dados ocorreu no período de janeiro a fevereiro de 2015, por meio da entrevista com roteiro parcialmente estruturado no local e turno de trabalho dos profissionais de saúde, mediante agendamento prévio, em locais reservados, com duração média de 25 minutos, composta por dois blocos de perguntas, sendo o primeiro bloco referente a categoria profissional, formação complementar e tempo de atuação e o segundo bloco buscou-se conhecer de forma detalhada uma semana típica de trabalho no Consultório na Rua, permitindo ao entrevistado discorrer livremente sobre a temática do estudo.

As falas foram gravadas em aparelho digital e transcritas na íntegra pelo pesquisador e os participantes foram codificados de forma aleatória (P1 a P20), para garantia de anonimato.

Os aspectos éticos foram respeitados, seguindo as normatizações para pesquisas com seres humanos - Resolução do Conselho Nacional de Saúde, Nº 466, de 12 de dezembro de 2012. A aprovações foram obtidas nos pareceres 742.589 do Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Paraná - Setor de Ciências da Saúde/SCS e 767.679 do Comitê de Ética da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba.

O uso do software IRAMUTEQ na análise dos dados

Para apoiar a análise dos dados desta pesquisa, foi utilizado o software IRAMUTEQ (Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires). Permite diferentes processamentos e análises estatísticas de textos produzidos. Dentre as vantagens está a de ser gratuito na lógica de open source - código aberto. É ancorado no software R e na linguagem de programação python. Em 2009, Pierre Ratinaud7 desenvolveu-o na língua francesa, mas atualmente possui dicionários completos em outras línguas. No Brasil, seu uso iniciou a partir de 20138 e a área da saúde tem se apropriado dessa ferramenta9-10. O IRAMUTEQ possibilita cinco tipos de análises: estatísticas textuais clássicas; pesquisa de especificidades de grupos; classificação hierárquica descendente; análises de similitude e nuvem de palavras8. Ressalta-se que o uso do software não é um método de análise de dados, mas uma ferramenta para processá-los, portanto, não conclui essa análise, já que a interpretação é essencial e é de responsabilidade do pesquisador11.

Neste estudo, para o processamento de dados utilizou-se a nuvem de palavras. Dessa forma, as palavras são agrupadas e organizadas graficamente de acordo com a sua frequência, o que possibilita facilmente a sua identificação, a partir de um único arquivo, denominado corpus, que reúne os textos originados pelas entrevistas8. Assim, cada entrevista caracterizou um texto, e o conjunto desses textos constituiu o corpus de análise desta pesquisa.

A partir das palavras mais frequentes fornecidas nos segmentos de texto, foi realizada a análise lexical. Essa análise supera a dicotomia entre a pesquisa quantitativa e qualitativa, pois permite empregar cálculos estatísticos sobre dados qualitativos, os textos11. O vocabulário é identificado e quantificado em relação à frequência e, em alguns casos, também, em relação à sua posição no texto, ou seja, é submetido à cálculos estatísticos para posterior interpretação sendo uma das diferenças da análise de conteúdo, no qual o pesquisador interpreta para depois sistematizar12.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados serão apresentados em dois aspectos: caracterização dos profissionais participantes e análise lexical - método nuvem de palavras.

Quanto a caracterização dos participantes, dos 20 profissionais entrevistados, a maioria (80%) era do sexo feminino. Com relação a categoria profissional, duas eram enfermeiras, quatro eram psicólogos, quatro eram assistentes sociais, dois eram cirurgiões dentistas, dois eram auxiliares em saúde bucal e seis eram auxiliares de enfermagem. O tempo de atuação no município estudado variou de 3 a 27 anos, predominando o tempo de 6 a 10 anos (45%), com uma média de 7,05 anos. Quanto à formação complementar, todos os profissionais com ensino superior referiram ter cursado um ou mais cursos de pós-graduação nas seguintes áreas: saúde coletiva, gestão, saúde mental e dependência química.

Pelo método de nuvem de palavras, que agrupa as palavras e as organiza graficamente em função da sua frequência, a palavra gente foi a que teve maior frequência no corpus - 950 vezes, seguida da palavra equipe - 230 vezes (Figura 1).

Figura 1. Nuvem de palavras. Fonte: As autoras (2015), organizado com base no software IRAMUTEQ.

Nota-se na figura que as palavras são posicionadas aleatoriamente de tal forma que as palavras mais frequentes aparecem maiores que as outras, demonstrando, assim, seu destaque no corpus de análise da pesquisa.

Para fins deste estudo, após as etapas de processamento, foram interpretados os sentidos das palavras nos discursos dos profissionais, dessa forma a palavra "gente" teve o sentido de coletividade que, muitas vezes, é sinônimo de equipe.

[...] a gente só tem uma frustação no momento que você coloca uma expectativa na outra pessoa e trabalhar com a pessoa em situação de rua nos ensina que ninguém dá além do que ela tem, então o que eu posso esperar de você é aquilo que você tem para dar (P1).

[...] a gente tem pacientes de diversos níveis de escolaridade, a gente já achou desde pessoas com nível superior até analfabetos, então é muito variado também o tipo de orientação que devemos fazer, completamente diverso, bastante interessante... (P12)

[...] a gente é que precisa ir atrás telefonar e ver como a pessoa em situação de rua que encaminhamos (....) (P20)

O profissional que trabalha com saúde, trabalha sempre no coletivo sendo que o trabalho em saúde sempre é realizado por um trabalhador coletivo. Há necessidade de mudança no modelo médico-hegemônico, pois o potencial de trabalho de todos os profissionais pode ser aproveitado nos cuidados diretos com o usuário, elevando, assim, a capacidade resolutiva dos serviços13.

A palavra "equipe" remete ao trabalho em equipe, como pode ser observado nos seguintes seguimentos de texto:

[...] com relação as abordagens geralmente é a equipe que aborda a pessoa em situação de rua de rua mas já aconteceu também da pessoa em situação de rua de rua vir nos procurar, muitas vezes, por vários motivos: contar as dificuldades, contar que brigou com o companheiro [...] (P02).

O trabalho em equipe multidisciplinar foi considerado elemento potencializador do processo de trabalho no Consultório na Rua. A presença de uma equipe multidisciplinar como elemento facilitador no cuidado junto à pessoa em situação de rua também foi relatada em estudos realizados em outros municípios14-16.

O trabalho em equipe constitui uma potencialidade para a intervenção resolutiva em saúde quando tem o objetivo de promover a integração entre os profissionais e desses com os usuários17.

No Consultório na Rua, o trabalho em equipe refere-se a capacidade dos sujeitos de compartilhar entre si responsabilidades e composição de estratégias coletivas de cuidado e acolhimento, valorizando as diferenças e sabendo lidar com os conflitos presentes nas relações de trabalho3.

Os profissionais entrevistados ressaltaram a importância do trabalho em equipe, colocando como uma das facilidades em se atuar no Consultório na Rua.

[...] a maior facilidade que temos em atuar no Consultório na Rua é a equipe, a gente, nós somos uma equipe bem coesa nas nossas ações, é uma equipe bem centrada nas atitudes, é só um olhar para o outro [...] (P10).

[...] outra facilidade é trabalhar em equipe, um fortalece o outro pois somos uma equipe com muitas categorias profissionais, às vezes, você está indo para uma linha de pensamento, o outro faz uma fala e você pensa: Opa! Esse caminho está mais fácil! Interdisciplinalidade! (P18).

A interdisciplinaridade consiste em uma articulação entre várias disciplinas tendo como foco o objeto, o problema ou o tema complexo, para o qual não basta a resposta de uma só área18. Trabalhar em equipe objetiva mudanças que impactem no processo saúde-doença de uma população. A ação interdisciplinar pressupõe a possibilidade da prática de um profissional se reconstruir na prática do outro, ambos sendo transformados para a intervenção na realidade em que estão inseridos19.

A multidisciplinaridade da equipe pode fazer aumentar o raio da ação que se inicia na ponta para o interior da rede de saúde e de outros setores, desde os recursos comunitários existentes na área de atuação do Consultório na Rua, acessando também os equipamentos de saúde como as Unidade Básicas de Saúde, os Centro de Apoio Psicossocial e a intersetorialidade como a Secretaria de Assistência Social, Ministério da Justiça, Ministério do Trabalho e Defensoria Pública20.

A integralidade da atenção é assegurada pela multidiscipliridade, que com seus olhares e saberes plurais pode acolher as demandas de ordem física, psíquica e social da pessoa em situação de rua20.

Entretanto, em outro segmento de texto, outro profissional salienta que trabalhar em equipe é um desafio:

[...] vejo ainda que no trabalho do Consultório na Rua, penso que o trabalho em equipe é um dos mais difíceis de efetivar, a maioria dos profissionais é formada pela cartilha do especialismo (...) muitos profissionais trabalharam a vida toda em locais em que sua prática se dava de forma solitária sem muita integração com os demais integrantes da equipe (...) uma das exigências para o sucesso das intervenções junto às pessoas em situação de rua é que se apresente uma equipe integrada (P01).

Para que o trabalho em equipe seja viabilizado, há necessidade de uma relação interativa entre os trabalhadores, mediada pela troca de conhecimentos e articulação de um "campo de produção do cuidado" comum a todos21. Nesse sentido, as instituições formadoras vêm sendo pautadas para desenvolverem mudanças no processo de formação e na maneira como se relacionam com a sociedade. As modificações nas novas Diretrizes Curriculares ainda são lentas, no que diz respeito à formação de recursos humanos que transforme o paradigma biomédico em outro, voltado para as mudanças exigidas pelo novo sistema de saúde e pela sociedade22.

CONCLUSÕES

Esta pesquisa permitiu conhecer por meio da lexicografia básica, o vocabulário mais frequente no relato de uma semana típica de trabalho, vivenciados pelos profissionais das equipes de Consultório na Rua de um município do Sul do Brasil. A palavra gente no sentido de nós-equipe foi a mais frequente. Dessa forma, o software IRAMUTEQ se mostrou uma ferramenta importante para realização deste estudo, na medida em que evidenciou no material coletado, tal vocabulário.

O estudo apontou que, na percepção dos profissionais, o trabalho em equipe no Consultório na Rua é fundamental no cuidado em saúde junto à população em situação de rua que com suas singularidades e complexidades exige uma atenção articulada entre diferentes saberes, práticas e sujeitos, para que se possa elaborar intervenções que, de toda forma, dizem respeito a todos que estão em cena.

A inter-relação entre esses profisisonais é a base no processo de trabalho, mesmo com os conflitos presentes em sua rotina de trabalho. Cabe destacar que a formação dos profissionais de saúde para o Sistema Único de Saúde deveria ser dentro de uma lógica pautada na integração de saberes e práticas integrais.

O software IRAMUTEQ permitiu olhar criterioso sobre o material coletado, qualificando o processo de categorização e, consequentemente, dos resultados do estudo, potencializando a pesquisa qualitativa. O número de artigos que divulgam a utilização desse software, no Brasil, na área da saúde ainda é limitado, especificamente, os que descrevem os resultados a partir da opção - nuvem de palavras, portanto, este estudo contribui para divulgar o uso dessa ferramenta na análise de dados qualitativos.

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