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Volume 18, Número 4, Out/Dez - 2014



DOI: 10.5935/1414-8145.20140100

PESQUISA

Distúrbios do sono em homens com câncer de próstata em hormonioterapia

Izabel Cristina Soares Araújo 1
Maria Helena Barbosa 1
Elizabeth Barichello 1


1 Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Uberaba - MG, Brasil

Recebido em 31/03/2014
Aprovado em 28/05/2014

Autor correspondente:
Elizabeth Barichello
E-mail: lizabarichello@hotmail.com

RESUMO

OBJETIVO: Analisar o sono e a qualidade de vida em homens com câncer de próstata submetidos à hormonioterapia, anterior ou posterior a prostatectomia radical e/ou radioterapia.
MÉTODOS: Estudo transversal com abordagem quantitativa. Foram entrevistados 50 homens entre fevereiro e maio de 2012, utilizando-se o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI) e o European Organization for Research and Treatment of Cancer (EORTC-QLQ-C30).
RESULTADOS: Pontuação global de Pittsburgh com média de 8,76, indicativo de má qualidade de sono. Em relação às correlações entre as dimensões do EORTC-QLQ-C30, os escores de sono mostraram-se de forte a moderado para as funções sintomas e capacidade funcional, sendo estatisticamente significantes na maioria das correlações.
CONCLUSÃO: Os homens em geral apresentaram distúrbios de sono e queda na qualidade de vida, demonstrando a necessidade de um planejamento na assistência, a fim de minimizar os efeitos colaterais do tratamento.


Palavras-chave: Enfermagem; Neoplasias da próstata; Transtornos do sono; Qualidade de vida.

INTRODUÇÃO

O câncer atinge milhões de pessoas e é uma das principais causas de adoecimento e morte no mundo. Entre os homens, o câncer de próstata tem sido o segundo tipo de neoplasia mais frequente, 1,1 milhão de casos novos no ano de 2012. Cerca de 70% em países desenvolvidos, e esse aumento pode ser explicado pelas práticas de rastreamento. No Brasil, o aumento da expectativa de vida, a melhoria e a evolução dos métodos diagnósticos e da qualidade dos sistemas de informação no país, bem como as práticas de rastreamento como o Antígeno Prostático Específico (PSA) e o toque retal, podem explicar o aumento das taxas de incidência ao longo dos anos, sendo para 2014 previstos 68.800 mil casos novos1.

Contribuindo para esses elevados números estão os fatores de risco associados ao câncer de próstata, que são: história familiar da doença, raça ou etnia, sendo mais comum em homens negros do que em brancos, dieta rica em carne vermelha, embutidos e cálcio; e obesidade, em especial para aquelas neoplasias de comportamento mais agressivo1.

Embora dentre as possibilidades de tratamento adotadas no câncer de próstata localizado estejam à observação vigilante, prostatectomia radical, radioterapia e hormonioterapia2, o presente estudo trata da hormonioterapia, porque esta é uma opção de cuidado que está presente em todas as fases do câncer de próstata. Trata-se de um tratamento de primeira manipulação hormonal, constituído de análogos (gonadotropin releasing hormone) (GnRH): gosserrelina, triptorelina e leuprolida. Nesse tratamento são esperados relatos de dor óssea devido a osteoporose, ginecomastia, ondas de calor e impotência, fadiga e diminuição da qualidade de vida2,3.

Desde a segunda metade do século XX, com a melhora do diagnóstico e a eficácia do tratamento, as pessoas estão sobrevivendo ao câncer. A qualidade de vida de indivíduos com câncer tem sido um tema estudado com frequência na literatura, devido ao potencial de impacto que cada tratamento exerce na vida do indivíduo4,5. O conhecimento dos fatores que alteram a qualidade de vida é fundamental para sua identificação, entendimento e desenvolvimento de estratégias de intervenção para prevenir o declínio dos domínios da qualidade de vida6.

A alteração do padrão de sono relacionada ao câncer é um dos sintomas mais prevalentes que impactam a qualidade de vida dos pacientes. Na literatura, destacam-se dois estudos sobre câncer de próstata e sono e repercussões na qualidade de vida destes. Dentre seus resultados foram identificados (a) homens que tiveram uma expressiva má qualidade de sono e (b) metade dos pacientes apresentou insônia, respectivamente7,8.

As evidências identificadas na literatura contribuíram para estabelecimento do objetivo deste estudo, de analisar o sono e qualidade de vida em homens com câncer de próstata submetidos à hormonioterapia anterior ou posterior em relação à cirurgia prostatectomia radical e/ou radioterapia.

MÉTODO

Este estudo transversal é um recorte de dissertação de mestrado do Programa de Mestrado em Atenção a Saúde da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) intitulado "Qualidade de vida de homens com câncer de próstata", aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Triângulo Mineiro sob parecer de nº 2015, aprovado em outubro de 2011.

A coleta de dados foi realizada no ambulatório de oncologia de um Hospital especializado em câncer, localizado na cidade de Uberaba Minas Gerais no período de fevereiro a maio de 2012.

Após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) foram entrevistados 50 homens, com idade maior ou igual a 18 anos, com diagnóstico de neoplasia de próstata, em tratamento hormonioterápico no período anterior ou posterior à prostatectomia radical, e/ou em tratamento de radioterapia.

Foram utilizados dois instrumentos padronizados, o Pittsburgh Sleep Quality Index ou Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI) e o European Organization for Research and Treatment of Câncer (EORTC-QLQ-C30).

O Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI) validado para o Brasil9 é utilizado para mensuração da qualidade subjetiva do sono e para a ocorrência de seus distúrbios referente ao mês anterior. Pode ser autoadministrado ou por meio de entrevista. O mesmo é composto por dez questões com pontuações somadas. O ponto de corte do escore global do PSQI é cinco. Escores acima indicam má qualidade de sono e abaixo indicam boa qualidade do sono9.

O questionário European Organizarion for Research and Treatment of Câncer (EORTC-QLQ-C30) foi validado para o Brasil com seu respectivo complemento para neoplasia de pulmão em 200610, sendo utilizado para abordar a qualidade de vida em pacientes com câncer. É composto por 30 questões, com escala que varia de 0 a 100 e é divido em três subescalas, a Escala de Saúde Global (ESG) que avalia aspectos da saúde e qualidade de vida geral (questões 29 e 30); a Escala Funcional (EF), que aborda os domínios físico, emocional, cognitivo, funcional e social (questões 1 a 7 e 20 a 27); e a Escala de Sintomas (ES) que avalia fadiga, dor, insônia, enjoo e outros sintomas (questões 8 a 19 e 28)10.

Após coleta, os dados foram codificados e digitados em planilha de dados eletrônica, programa Excel XP® da Microsoft® e, a seguir, transportados para o programa Statistical Package for the Social Sciences® (SPSS®) para Windows XP®. Foi realizada análise de relação entre escores e variáveis quantitativas dos instrumentos e aplicado o teste para avaliação da correlação de Pearson.

RESULTADOS

Dentre os 50 entrevistados 36 (72%) eram de cor ou etnia branca 35 (70%) estavam na faixa etária entre 60-79 anos, 30 (60%) eram casados, e 33 (66%) tinham de um a cinco filhos, como detalhado na tabela 1.

Tabela 1. Distribuição dos homens segundo características sóciodemográficas (n = 50). Uberaba - MG, 2012
Variáveis N %
Município de residência Uberaba 25 50
Outro 25 50
Cor da pele Branco 36 72,0
Não branco 14 28,0
Idade Até 59 anos 6 12,0
60-79 anos 35 70,0
80+ anos 9 18,0
Estado conjugal Sem companheira(o) 20 40,0
Com companheira(o) 30 60,0
Anos completos de escolaridade formal Zero 16 32,0
1 a 4 anos 25 50,0
5 a 8 anos 5 10,0
9 ou mais 4 8,0
Situação de trabalho atual Aposentado 43 86,0
Afastado c/ remuneração 1 2,0
Empregado c/ carteira de trabalho assinada 1 2,0
Empregado s/ carteira de trabalho assinada 1 2,0
Trabalha por conta própria 4 8,0
Mora atualmente* Não se aplica 10 20,0
Sozinho 8 16,0
Cônjuge ou companheiro(a) 26 52,0
Filhos 22 44,0
Netos 8 16,0
Outros familiares 6 12,0

* As categorias não são mutualmente exclusivas. Dados coletados por Izabel Cristina Soares Araujo (2012).

Tabela 1. Distribuição dos homens segundo características sóciodemográficas (n = 50). Uberaba - MG, 2012

Na análise de prontuários, 28 (56%) homens estavam com o estadiamento do tumor nos estágios III ou IV. Dos participantes, 46 (92%) haviam feito ou estavam fazendo radioterapia e oito (16%) haviam sido submetidos à cirurgia de prostatectomia radical. Em relação à hormonioterapia, a qual todos os homens eram submetidos, 34 (68%) encontrava-se no primeiro ano do medicamento, 43 (86%) faziam uso mensalmente e a hormonioterapia mais usual foi goserrelina por 36 (72%) para sem metástase, seguida de clodronato por 20 (40%) para os com metástase.

Foi observada a consistência interna adequada para o PSQI, com 0,64 para o coeficiente de alfa de Cronbach. A pontuação global do PSQI com maior média foi 8,76, indicativa de má qualidade de sono. Entre os componentes, o que apresentou maior escore ou pior qualidade foi "eficiência habitual do sono" com média 2,18 e o que apresentou menor escore, ou melhor qualidade foi "uso de medicamentos para dormir" com média 0,38 (Tabela 2).

Tabela 2. Medidas de posição e variabilidade para os componentes do sono. Uberaba - MG, 2012
PSQI Min. Max. Média Mediana Desvio Padrão
Qualidade subjetiva do sono 1 3 1,28 1,00 0,54
Latência para o sono 0 3 1,00 1,00 1,05
Duração do sono 0 3 1,72 2,00 0,97
Eficiência habitual do sono 0 3 2,18 3,00 1,08
Transtornos do sono 0 2 1,42 1,00 0,54
Uso de medicamentos para dormir 0 3 0,38 0,00 0,99
Disfunção diurna 0 3 0,78 1,00 0,81
Pontuação Global do PSQI 2 18 8,76 9,00 3,13

Dados coletados por Izabel Cristina Soares Araujo (2012).

Tabela 2. Medidas de posição e variabilidade para os componentes do sono. Uberaba - MG, 2012

A consistência interna para o EORTC-QLQ-C30 foi satisfatória, obteve 0,87 para o coeficiente alfa de Cronbach. O maior escore em domínio "funcional" apresentou média de 78 e o menor, no domínio "social" foi 20. O domínio "função física" teve média de 58,95. No domínio "sintomas" do EORTC-QLQ-C30 a insônia foi o terceiro subdomínio de pior qualidade, com média de 31,78 e o subdomínios sem impacto negativo na qualidade de vida dos homens foram a diarreia, com média 9,24 seguida de náuseas e vômitos com média 9,33 (Tabela 3).

Tabela 3. Medidas de posição e variabilidade para os domínios da qualidade de vida - Uberaba - MG, 2012
EORTC-QLQ-C30 Min. Max. Média Mediana Desvio Padrão
Estado Geral de Saúde (EGS) 25 100 60,33 66,66 17,62
*Função Física (FF) 0 100 58,95 60,00 28,00
*Desempenho de papel (DP) 0 100 62,48 67,00 34,56
*Função Emocional (FE) 0 100 65,74 75,00 30,51
*Função Cognitiva (FC) 0 100 68,92 67,00 28,57
*Função Social (FS) 0 100 78,20 92,00 28,35
*Fadiga (FAD) 0 100 36,00 22,22 30,33
**Náuseas e vômitos (NAV) 0 100 9,33 0,00 21,60
**DOR 0 100 33,65 33,33 3,58
**Dispnéia (DIS) 0 100 12,56 0,00 24,92
**Insônia (INS) 0 100 31,78 33,00 35,45
**Perda de Apetite (PAP) 0 100 21,24 0,00 36,63
**Constipação (CON) 0 100 23,80 0,00 29,95
**Diarréia (DIA) 0 66 9,24 0,00 17,69
**Dificuldades financeiras (DIF) 0 100 27,82 0,0 35,71

* Domínios das funções;

** Domínios dos sintomas. Dados coletados por Izabel Cristina Soares Araujo/Elizabeth Barichello (2012).

Tabela 3. Medidas de posição e variabilidade para os domínios da qualidade de vida - Uberaba - MG, 2012

As correlações entre os domínios do EORTC-QLQ-C30 e os componentes de sono, mostraram-se no domínio funcional de forte a moderado e estatisticamente significante. Quanto maiores os escores dos componentes do sono, menores são os domínios das funções impactando negativamente a qualidade de vida. Nos domínios dos sintomas, as correlações apresentaram-se de forte a moderada, o que significa que quanto maiores os escores dos componentes de sono, mais frequentes são os sintomas de pior qualidade de vida.

DISCUSSÃO

A idade é ainda o fator de risco mais delimitado para o desenvolvimento do câncer de próstata. No mundo, 62% das ocorrências de neoplasias de próstata, são diagnosticadas em homens com mais de 60 anos1. Da mesma forma, os homens deste estudo, apresentaram idade entre 60-79 anos (70%). Em estudos internacionais que reportam sobre homens com neoplasia de próstata em tratamento com o hormonioterápico a média de idade ficou também acima dos 60 anos9-11.

Pesquisas norte-americanas que envolveram homens com câncer de próstata em hormonioterapia e/ou radioterapia também mostraram a prevalência de brancos em relação aos negros3-11. Entretanto, as estatísticas afirmaram que o câncer de próstata é aproximadamente 1,6 vezes mais comum em homens negros do que em homens brancos, e atribuiu a susceptibilidade, a hereditariedade ao afirmar que os estadunidenses, jamaicanos e caribenhos com ascendência africana apresentaram as mais altas taxas de incidência desse câncer no mundo1. É importante ressaltar a miscigenação tanto no Brasil quanto nos estadunidenses de brancos e negros, o que explicaria em parte a prevalência na população autodeclarada branca.

O elevado número de homens com companheira(o) (60%) está em conformidade com estudos nacionais que abordaram neoplasias em geral para ambos os sexos12,13. Resultado semelhante também foi encontrado em estudos internacionais sobre neoplasia de próstata com a prevalência de casados11,14.

Nesse estudo, 56% se encontravam nos níveis III ou IV estágios avançados da doença. Em pesquisa realizada no Canadá, avaliou 861 homens com câncer de próstata sem hormonioterapia, mas submetidos aos tratamentos radioterapia, braquiterapia e cirurgia prostatetomia, dos diagnósticos, 99 estavam no estágio II e 319 no estágio III15.

Dados distintos em comparação com estudo internacional junto a 475 homens com câncer de próstata sem hormonioterapia distribuídos em tratamentos de radioterapia, braquiterapia e cirurgia prostatectomia, em que 216 homens estavam no estágio I5. Em termos de estadiamento, o tumor pode estar entre os níveis I, II, III, IV e, quanto mais cedo diagnosticado, ou seja, nos primeiros níveis, maiores as chances de sobrevivência e de um tratamento mais conservador.

Em termos de qualidade de vida, o sono é essencial à vida das pessoas e em pacientes com câncer já foram identificados estudos em que os distúrbios do sono impactam a vida das pessoas com neoplasia6,13. Nos resultados dos questionários verificou-se que a pontuação global do PSQI nesse estudo teve média de 8,76 pontos, indicativa de má qualidade de sono, portanto, potencial para impacto negativo na qualidade de vida das pessoas.

Entre estudos nacionais, uma pesquisa com 140 idosos com câncer em localizações como aparelho digestivo, mama e ginecológico, mostrou que 62% dos idosos apresentam distúrbios de sono13. Considerando que no nosso estudo a maioria eram homens acima de 60 anos, e apresentavam distúrbios de sono.

Alem disso, em uma pesquisa que avaliou 60 homens com neoplasia de próstata em uso de hormonioterapia e verificou que os mesmos tiveram problemas tanto para iniciar o sono quanto durante o sono, com média 2,7 pontos de despertares noturnos16. Além desse, outros trabalhos internacionais com homens com câncer de próstata mostraram como resultado a má qualidade do sono dos mesmos7,17,18. Estudos que corroboram com os achados e, que usaram o instrumento PSQI em sua maioria.

Em vista de tudo isso, um estudo internacional que avaliou distúrbios de sono e qualidade de vida, com 861 homens com câncer de próstata submetidos aos tratamentos como radioterapia (Tele e/ou braquiterapia) ou cirurgia de prostatectomia radical, mostrou que aqueles que, inicialmente, receberam radioterapia tiveram níveis mais elevados de depressão, fadiga, insônia e pior qualidade de vida15.

CONCLUSÃO

O presente estudo analisou o sono e qualidade de vida em homens com câncer de próstata submetidos a hormonioterapia, por meio de instrumentos, e evidenciou má qualidade do sono e da qualidade de vida.

A população masculina estudada caracterizou-se por predomínio da cor branca, idade entre 60-79 anos, casados, aposentados e vivendo com companheira. Na análise dos dados clínicos mais da metade estavam com o estadiamento do tumor nos estágios III ou IV, a maioria encontra-se no primeiro ano do hormonioterápico e haviam feito ou estavam fazendo radioterapia.

Este estudo teve recorte transversal, o que limitou a avaliação da evolução da qualidade de vida e do sono ao longo do tempo.

Entretanto, para a enfermagem, a possibilidade do uso dos instrumentos para investigação distúrbios de sono e da qualidade de vida levará a um tratamento precoce dos sintomas quando alguma alteração for identificada. Além disso, lacunas que ficaram, neste estudo, poderão ser investigadas pela enfermagem e proporcionarão ainda mais qualidade de atendimento a esses indivíduos.

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