ISSN (on-line): 2177-9465
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Ações participativas em uma comunidade virtual de enfermagem

Jaqueline Santos de Andrade MartinsI; Marcos Antônio Gomes BrandãoII; Viviane Modesto FerrazIII; Cristiane Casquilha RochaIV; Daniele da Nóbrega FernandesV

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(1): 36 - 43

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O estudo aborda a interação no âmbito da Enfermagem em ambientes virtuais, ressaltando sua importância para o cuidado e aprendizagem da profissão. Objetivos: Propor uma categorização de ações participativas expressas em mensagens de identidades virtuais de uma comunidade de enfermagem; e verificar a distribuição das categorias de ações participativas, de modo a correlacioná-las com o processo de interação na comunidade virtual. Métodos: Estudo exploratório de abordagem quantitativa, com análise de conteúdo textual e estatística descritiva. Verificaram-se nove categorias para as ações participativas. Resultados: As categorias para as ações participativas mais prevalentes foram comentário, questionamento e resposta, sendo denominadas tríade da conversação. Conclusão: Pontua-se a validade em tomar as ações participativas como elementos básicos indicativos de interações e transações na perspectiva sistêmica aplicada à Enfermagem. Esta compreensão traz contribuições para uma melhor caracterização de ambientes, indivíduos e suas relações no espaço virtual da Internet.

Palavras-chave: Comunicação. Relações Interpessoais. Internet. Cuidados de Enfermagem

 

Automedicação em crianças de zero a cinco anos: fármacos administrados, conhecimentos, motivos e justificativas

Paulo Celso Prado Telles Filho1; Assis do Carmo Pereira Júnior2

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2013; 17(2): 291 - 297

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Realizou-se a análise dos fármacos administrados, conhecimentos, motivos e justificativas dos pais e/ou responsáveis em relação à automedicação em crianças. Trata-se de um estudo descritivo, desenvolvido em uma Estratégia de Saúde da Família de um município do interior do estado de Minas Gerais, do qual fizeram parte pais e/ou responsáveis pelas crianças em faixa etária de zero a cinco anos, no período de um mês, atingindo o quantitativo de 50 indivíduos. Destacaram-se a autoadministração dos fármacos Dipirona, Paracetamol e xaropes expectorantes. Foram registrados os conhecimentos errôneos 32(64%), seguidos dos parciais 11(22%) e corretos 7(14%). Como motivos, foram constatados os sintomas de febre, com 29 (58%) dos relatos e as justificaticas foram o costume de administrar tais medicamentos e o fato de já estarem disponíveis no domicílio. Faz-se necessária a implementação de estratégias objetivando conscientizar os pais e/ou responsáveis acerca dos problemas oriundos da automedicação.

Palavras-chave: Erros de medicação. Automedicação. Criança. Enfermagem. Família.

 

Estratégias adotadas por pessoas com Transtorno Afetivo Bipolar e a necessidade de terapêutica medicamentosa

Adriana Inocenti MiassoI; Silvia Helena De Bortoli CassianiII; Luiz Jorge PedrãoIII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(2): 240 - 247

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Este estudo identificou as estratégias adotadas pela pessoa com Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) diante da necessidade de uso contínuo de medicamentos. Foi utilizada a abordagem qualitativa, tendo como referencial metodológico a Teoria Fundamentada nos Dados, à luz do Interacionismo Simbólico. Participaram do estudo 14 pessoas com TAB que estavam em acompanhamento em uma Unidade Ambulatorial de Transtornos do Humor de um hospital universitário e 14 familiares indicados pelas mesmas. A entrevista e observação foram as principais formas de obtenção de dados. Os resultados revelaram cinco categorias que descrevem as estratégias adotadas pela pessoa com TAB: aderindo à terapêutica medicamentosa; querendo conhecer melhor o transtorno e os medicamentos; participando do grupo de psicoeducação; buscando seus direitos em relação ao acesso ao medicamento e tendo fé. Constatou-se que apesar da ambivalência em relação à adesão ao medicamento, a pessoa com TAB possui potencialidades para conviver com a situação.

Palavras-chave: Transtorno Bipolar. Automedicação. Relações Interpessoais

 

Reelaborando o viver: o papel do grupo no cotidiano de mulheres idosas

Donizete Vago Daher; Kamila Vallory Debona

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(4): 670 - 676

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Objetiva-se compreender a motivação que impulsiona mulheres idosas a procurarem grupos de convivência, analisar e pontuar a apreensão de estratégias que contribuam para a reelaboração e reinvenção de saberes e fazeres em seus cotidianos. Estudo descritivo-exploratório com abordagem qualitativa realizado durante o primeiro semestre de 2007, com 14 mulheres de 60 anos ou mais, participantes há mais de 1 ano do grupo de convivência para idosos denominado Projeto Gugu, ofertado na cidade de Niterói/RJ. O trabalho de campo efetivou-se por meio de observação participante e de entrevistas. Os dados gerados possibilitaram a produção de categorias que expressam a significância do grupo como cenário de redimensionamento do processo de envelhecimento, de resgate e ampliação da sociabilidade e de vínculos afetivos. Conclui-se que cenários como o estudado podem recriar formas de conceber e viver o envelhecimento, tornando-o ativo e alargando a possibilidade de inclusão social.

Palavras-chave: Envelhecimento. Mulheres. Idoso. Relações Interpessoais

 

Relação de ajuda no desempenho dos cuidados de enfermagem a doentes em fim de vida

Rosa Maria Pereira Simões; Manuel Alves Rodrigues

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(3): 485 - 489

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Este estudo tem como principal objetivo verificar a importância que os enfermeiros atribuem às competências relacionais na ajuda a doentes em fim de vida. A investigação é de tipo descritivo-correlacional, transversal, com uma amostra de 56 enfermeiros, selecionada de forma intencional, acidental e desenvolvida a partir da aplicação de um instrumento de medida que integra o Inventário de Competências Relacionais de Ajuda, Escala de Satisfação com a Vida, Questões relativas à importância atribuída à formação contínua. Da análise dos resultados ressalta-se que os enfermeiros consideram as competências relacionais fundamentais para o cuidado ao doente em fim de vida. O desempenho de competências relacionais de ajuda está significativamente correlacionado com a formação que os enfermeiros desenvolveram sobre relação de ajuda, bem como com a satisfação que têm com a vida em geral.

Palavras-chave: Enfermagem. Cuidados de Enfermagem. Doente Terminal. Relações Interpessoais. Educação Continuada

 

Teoria ego-ecológica e o estudo da identidade social : aplicabilidade em pesquisas de enfermagem

Rosâne Mello; Antônia Regina Ferreira Furegato

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(4): 825 - 832

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A enfermagem vem trilhando caminhos teórico-metodológicos mais sensíveis para desenvolver um conhecimento que discuta, analise e fundamente sua prática cotidiana. O objetivo deste texto foi refletir sobre as bases metodológicas e a aplicação da Teoria Ego-ecológica nas pesquisas em enfermagem. Por este caminho, é possível conhecer a identidade do indivíduo, suas peculiaridades e sua realidade, através das representações que ele possui acerca de si mesmo, de seus grupos de pertencimento e da sociedade. A Teoria Ego-ecológica entende a identidade como um modo de construção da realidade, a partir do qual o mundo exterior funde-se ao mundo interior a partir da história de vida do indivíduo. A análise Ego-Ecológica permite compreender o cliente e suas complexidades e paradoxos e as relações que estabelece no contexto da família, do trabalho, do lazer e nas situações sociais no espaço micro ou macrossocial.

Palavras-chave: Pesquisa em enfermagem. Pesquisa qualitativa. Relações interpessoais. Identificação social

 

Um entendimento linear sobre a teoria de Peplau e os Princípios da Reforma Psiquiátrica Brasileira

Taís Veronica Macedo CardosoI; Rosane Mara Pontes de OliveiraII; Cristina Maria Douat LoyolaIII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006; 10(4): 718 - 724

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Trata de uma análise sobre os conceitos contidos na teoria de Hildegard Peplau, datados de 1952 e associá-los aos preceitos da Reforma Psiquiátrica Brasileira considerando a realidade social e histórica dessa associação. Partiu-se da análise sistemática do livro Interpersonal Relations in Nursing e dos conceitos nele existentes. O estudo foi realizado sob o enfoque da metanálise, que ajudou na compreensão dos conceitos estudados. A partir da análise das duas referências teóricas, compreendemos que os conceitos chaves de Hildegard Peplau ainda hoje são aplicáveis e capazes de orientar com excelência para um cuidado de enfermagem psiquiátrica que atenda aos preceitos organizadores da Reforma Psiquiátrica Brasileira.

Palavras-chave: Enfermagem Psiquiátrica. Relacionamento Interpessoal. Reforma Psiquiátrica

 

 

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