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A primeira visita ao filho internado na unidade de terapia intensiva neonatal: percepção dos pais

Kayna Trombini Schmidt; Anelize Helena Sassá; Marly Veronez; Ieda Harumi Higarashi; Sonia Silva Marcon

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(1): 73 - 81

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Este estudo teve como objetivo identificar os sentimentos, experiências e expectativas dos pais durante a primeira visita ao filho internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Estudo descritivo com abordagem qualitativa realizado na UTIN de um hospital de ensino de Maringá-PR. Foram entrevistados nove mães e um pai. Os dados foram coletados na segunda quinzena de junho de 2010, por meio de entrevistas semiestruturadas, posteriormente analisadas por meio do referencial de análise de conteúdo de Bardin. As categorias temáticas desprendidas dos depoimentos foram: Anseios antes da primeira visita ao filho; Vivenciando a primeira visita; e Lidando com as informações. Os resultados encontrados ampliam a compreensão dos sentimentos e das necessidades dos pais na primeira visita ao filho internado na UTIN e possibilitaram a reflexão sobre intervenções de enfermagem que possam amenizar as implicações negativas desse período situacional do ciclo de vida.

Palavras-chave: Enfermagem Neonatal. Terapia Intensiva Neonatal. Prematuro. Pais

 

A vivência de mães de recém-nascidos prematuros no processo de lactação e amamentação

Rosangela Venancio da SilvaI; Isília Aparecida Silva II

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(1): 108 - 115

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Este estudo qualitativo teve como objetivo geral compreender a vivência da amamentação de mães de recém-nascidos prematuros durante a internação de seus filhos e como objetivo específico descrever a performance de amamentação e condições de suas mamas e lactação, por ocasião da alta dos filhos. Adotaram-se o modelo Pesando Riscos e Benefícios como referencial de análise e o método do Discurso do Sujeito Coletivo para organização dos dados. Participaram do estudo 11 mulheres, mães de bebês prematuros internados na Unidade Neonatal do HU-USP. A entrevista semiestruturada possibilitou a elaboração de oito Discursos do Sujeito Coletivo listados em dois blocos com os seguintes temas: "Lactação e amamentação" e "Contexto hospitalar e doméstico", que possibilitaram de compreensão de que as mães deste estudo vivenciam um processo de avaliação contínua das condições de saúde, crescimento e desenvolvimento da criança, que contribui para sua motivação para amamentar e direciona suas ações no prosseguimento da amamentação.

Palavras-chave: Lactação. Aleitamento Materno. Prematuro. Cuidados de Enfermagem

 

Amamentação de prematuros em uma unidade neonatal: a vivência materna

Fernanda da Rocha GorgulhoI; Sandra Teixeira de Araújo PachecoII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2008; 12(1): 19 - 24

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Trata-se de um estudo qualitativo, cujos objetivos foram: identificar as dificuldades maternas em amamentar/aleitar seu filho prematuro em uma Unidade Neonatal (UN), tomar conhecimento de se essa mãe se sente estimulada a amamentar seu filho prematuro nesse ambiente e descrever como essa mãe está vivenciando a amamentação de seu filho prematuro em uma UN. O cenário foi uma Unidade Neonatal localizada no Rio de Janeiro. Os sujeitos foram oito mães de prematuros. O instrumento de coleta foi a entrevista semi-estruturada, realizada nos meses de fevereiro e março de 2006. A análise foi fundamentada na técnica de conteúdo de Bardin. Emergiram cinco categorias: vivenciando uma nova e difícil experiência ao amamentar; tendo dificuldade na ordenha; tendo dificuldade em cumprir os horários das mamadas; sentindo-se apoiada pelos profissionais de saúde; e sentindo-se excessivamente orientada por esses profissionais. O estudo nos aponta a necessidade de voltarmos nosso olhar para as dificuldades maternas de acordo com suas próprias demandas, interferindo o menos possível na relação mãe e filho.

Palavras-chave: Neonatologia. Prematuros. Aleitamento Materno. Recém-nascido

 

Características do apoio social associados à prematuridade em uma população de puérperas de baixa renda

Elaine da Costa Guimarães; Enirtes Caetano Prates Melo

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(1): 54 - 61

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Trata-se de um estudo caso-controle que teve como objetivo investigar a associação entre prematuridade e o nível de apoio social, segundo variáveis socioeconômicas, demográficas e relacionadas à saúde e à assistência, em uma população de puérperas de baixa renda atendidas em um hospital público do município do Rio de Janeiro. Foram entrevistados 108 casos e 228 controles, em um total 336 mulheres. A idade das mulheres variou entre 14 e 45 anos. A média da idade foi de 25,8 anos (desvio-padrão: 6,9) para os casos e de 24,9 (desvio-padrão 6,5) para os controles. Quanto à raça/etnia autorreferida, 77,1% denominaram-se não brancas. Da amostra, 68,8% iniciaram o pré-natal antes do terceiro trimestre gestacional. O número de consultas durante o pré-natal, ocorrência de ameaça de parto prematuro e história de prematuridade anterior mostraram-se associados ao nível de apoio, calculado a partir do escore total das dimensões do apoio social.

Palavras-chave: Apoio Social. Nascimento Prematuro. Saúde Materno-infantil

 

Fatores associados ao excesso de peso entre mulheres

Aline Cristine Souza Lopes1; Alessandra Nunes Lima Reyes2; Cibele Comini César3; Mariana Carvalho de Menezes4; Luana Caroline dos Santos5

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(3): 451 - 458

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Objetivou-se caracterizar as usuárias e identificar os fatores associados ao excesso de peso em serviço público de Promoção à Saúde (SPS). Estudo transversal com todas as mulheres de SPS, denominado Academia da Cidade. Utilizaram-se variáveis antropométricas, consumo e hábitos alimentares, e relato de morbidades. Realizou-se análise descritiva e regressão linear múltipla (p<0,05). Verificou-se entre as 262 entrevistadas elevada prevalência de excesso de peso (78,7%) e hábitos alimentares inadequados. Foram associados ao aumento do índice de massa corporal: mastigação inadequada de alimentos (b=2,780; p<0,001), consumo insuficiente de vitamina C (b=-2,700; p=0,039), ter risco para doenças cardiovasculares (b=2,840; p<0,001) e dislipidemias (b=2,292; p=0,003), e realizar dieta nos últimos seis meses (b=2,216; p=0,006). A alta taxa de excesso de peso e seus fatores associados apontam para a necessidade de realizar estratégias de promoção e recuperação da saúde, focadas no cuidado integral dos indivíduos e comunidades, ainda que em SPS.

Palavras-chave: Consumo de alimentos. Doença crônica. Hábitos alimentares. Obesidade. Fatores de risco.

 

Fatores de risco para doença arterial coronariana em idosos: análise por enfermeiros utilizando ferramenta computacional

Silvia Sidnéia da Silva; Edilson Carlos Caritá; Eliana Rodrigues Espelho Diniz Morais

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(4): 797 - 802

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Este trabalho objetivou analisar a ocorrência dos fatores de risco para doença arterial coronariana em população idosa participante de uma ação comunitária utilizando ferramenta computacional por enfermeiros. Para o desenvolvimento do trabalho utilizou-se uma base de dados coletada em um evento comunitário. As informações se referem a fatores de risco, dados antropométricos, aferição de valores de glicemia, colesterol e pressão arterial, ocorrência de doença cardíaca e outras. A estrutura multidimensional foi elaborada e gerenciada pela ferramenta Analysis Services. A população idosa correspondeu a 40,4% do total, um terço dessa população estava com valores alterados de pressão arterial sistêmica, 53,8% apresentavam índice de massa corporal acima de 25 Kg/m², 40,3% referiram hipertensão e 20,3%, diabetes mellitus. Conclui-se que o controle de fatores de risco para DAC em clientes idosos é essencial e que a tecnologia da informação pode apoiar na tomada de decisões estratégicas de promoção de saúde.

Palavras-chave: Saúde do Idoso. Doença da Artéria Coronariana. Técnicas de Apoio para a Decisão. Fatores de Risco. Enfermagem

 

Fatores de risco para prematuridade: pesquisa documental

Helena Ângela de Camargo RamosI; Roberto Kenji Nakamura Cuman II

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(2): 297 - 304

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Objetivou-se identificar o perfil de mães e de prematuros nascidos vivos e caracterizar os recém-nascidos prematuros em situação de risco para o crescimento e desenvolvimento. Estudo epidemiológico de corte transversal realizado em Guarapuava, PR. Os dados foram obtidos a partir do sistema de informações sobre nascidos vivos (SINASC) com base nas declarações de nascidos vivos. A análise estatística foi realizada em uma amostra composta por 106 declarações de nascidos vivos prematuros, de janeiro a junho de 2005, e suas respectivas mães. As variáveis utilizadas foram: características sociodemográficas, condições da gestação e parto e características dos prematuros nascidos vivos. Concluiu-se que conhecer e avaliar o perfil das mães e o número e a situação dos nascimentos de crianças de uma área, em um período de tempo, é importante na determinação dos riscos vitais relacionados a condições do nascimento, crescimento e desenvolvimento infantil, sendo esses aspectos componentes de vários indicadores de saúde e fundamentais para a assistência na área materno-infantil.

Palavras-chave: Prematuro. Mortalidade Infantil. Gravidez. Fatores de Risco

 

Incidência de reinternação de prematuros com muito baixo peso nascidos em um hospital universitário

Letícia Mayumi Hayakawa; Kayna Trombini Schmidt; Edilaine Giovanini Rossetto; Sarah Nancy Deggau Hegeto de Souza; Talita Maria Bengozi

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(2): 324 - 329

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Este estudo investigou a incidência de reinternação e os fatores associados em prematuros nascidos com muito baixo peso em um hospital universitário. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo com os neonatos menores de 1.500 g que nasceram em 2006 e receberam alta até dezembro do mesmo ano e foram seguidos até os 6 meses de vida. Os dados foram obtidos de fichas de atendimento no seguimento ambulatorial dos prematuros e contato telefônico com as mães. Dos 53 bebês estudados, 30,2% foram reinternados, 7,5% foram a óbito e 56,3% das reinternações foram por afecções respiratórias. Dos reinternados, 68,7% haviam permanecido mais de 60 dias na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal; 68,7% estavam desmamados na reinternação; 37,5% dos reinternados não estavam em acompanhamento ambulatorial, enquanto apenas 19,8% dos que seguiam em acompanhamento foram reinternados. A incidência de reinternação apresentou associação estatística com o município de origem (p=0,007).

Palavras-chave: Readmissão do Paciente. Prematuro. Fatores de Risco

 

Método Canguru: Práticas investigativas e de cuidado de enfermagem no modelo de adaptação de Roy

Márcia Borck1; Evanguelia Kotzias Atherino dos Santos2

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(2): 263 - 269

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Trata-se de uma pesquisa convergente-assistencial, de natureza qualitativa, que teve como objetivos: investigar a experiência no processo de adaptação de seis famílias na terceira etapa do Método Canguru com recém-nascidos pré-termo e/ou de baixo peso, no período de outubro/06 a fevereiro/07; e implementar a consulta de enfermagem dentro dos quatro modos adaptativos da Teoria de Roy. A coleta de dados foi realizada através do processo de cuidar do modelo adaptativo de Roy, utilizando as técnicas de observação e da entrevista semiestruturada. O processo de análise ocorreu por meio da apreensão, síntese, teorização e transferência. Os resultados mostram a necessidade de fortalecer o papel da família na desospitalização e a comunicação entre a equipe interdisciplinar e rever critérios de alta da terceira etapa. Este estudo evidencia a terceira etapa como oportunidade para retroalimentar o sistema de cuidado e apoiar as famílias para sobreporem seus conflitos, preocupações, medos, inseguranças e o próprio comportamento imaturo do bebê.

Palavras-chave: Enfermagem neonatal. Recém-nascido prematuro. Recém-nascido de baixo peso. Relações mãe-filho

 

O alojamento de mães de recém-nascidos prematuros: uma contribuição para a ação da enfermagem

Bárbara Bertolossi Marta de Araújo; Benedita Maria Rêgo Deusdará Rodrigues

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(2): 284 - 292

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O estudo teve o objetivo de apreender o "motivo porquê" de a mãe permanecer na unidade hospitalar durante a internação do filho prematuro na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Foi realizado com 12 mães de recém-nascidos prematuros, em um hospital maternidade municipal do Rio de Janeiro, em 2007. Adotou-se como suporte metodológico a Fenomenologia Sociológica de Alfred Schutz. A Entrevista Fenomenológica foi a técnica utilizada para captar o contexto vivencial das mães na unidade hospitalar, compreendendo que a sua permanência está ligada à ação de cumprir seu papel de ser mãe. A vivência das mulheres é retratada como um processo difícil, triste e conflituoso. Concluímos que as mães atualmente estão presentes, mas não estão inseridas nesta realidade intensiva. Dessa forma, entendemos que é necessário mudar esse paradigma intensivista incorporando o cuidado humanizado, inserindo a mãe e sua família no ambiente neonatal.

Palavras-chave: Mães. Alojamento. Enfermagem Neonatal. Neonatologia. Prematuro

 

O sentido do ser-mãe-que-tem-a-possibilidade-de-tocar-o-filho prematuro na unidade intensiva: contribuições para a enfermagem neonatal

Kleyde Ventura de Souza1; Ludmila Taborda Moreira Assis2; Tânia Couto Machado Chianca3; Carla Lima Ribeiro4; Amélia Cristina Gomes5; Rosângela de Jesus Lima6

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2012; 16(2): 219 - 226

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Estudo na abordagem teórico-metodológica heideggeriana com o objetivo de desvelar o sentido do ser-mãe que tem a possibilidade de tocar o filho prematuro na UTIN. Após aprovação foi desenvolvida entrevista fenomenológica com nove mulheres-mães. A análise compreensiva constituiu oito unidades de significação, e a hermenêutica permitiu desvelar o movimento existencial do sermãe em sua cotidianidade, nos modos de ser da inautenticidade e impessoalidade, movida pelo falatório, ambiguidade e temor, modos de ocupação. Ao compreender como sua a possibilidade de ter um filho prematuro, toca-o cautelosamente e cuidadosamente, transita para um entendimento no qual não mais se ocupa, se preo-cupa. Ao pre-ocupar, o ser-mãe estabelece a possibilidade de ser-aí-com-o-filho. Foi possível entender este modo de ser mãe, no qual passa por estágios antes de ver o bebê como seu e confiar em si. Possibilitar que toque seu filho, compreendendo-a em sua individualidade, singularidade, mostrou-se como um cuidado ao RNP em sua complexidade como ser-aí.

Palavras-chave: Recém-nascido prematuro. Terapia intensiva neonatal. Interação mãe-filho. Enfermagem.

 

Parto prematuro de adolescentes: influência de fatores sociodemográficos e reprodutivos, Espírito Santo, 2007

Priscilla Rocha Araújo Nader; Lis Alborghetti Cosme

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(2): 338 - 345

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A gravidez na adolescência é um problema de saúde pública, podendo trazer consequências negativas para a adolescente, sua família e para o concepto/recém-nascido.
OBJETIVOS: Identificar diferenças entre as características sociodemográficas e reprodutivas das mães adolescentes com parto a termo e com parto pré-termo, no Espírito Santo em 2007.
METODOLOGIA: Estudo retrospectivo quantitativo. Os dados foram coletados no Sistema de Informação de Nascidos Vivos, sendo realizada análise descritiva de 9.841 Declarações de Nascidos Vivos. A relação entre a variável dependente (termo) e fatores foi testada pelo teste exato de Fisher, com á=0,05. Os resultados evidenciaram que as diferenças nas características das mães adolescentes com parto a termo e pré-termo ocorreram nas seguintes variáveis: idade entre 10 a 14 anos (p=0,016), estado civil casada (p=0,014), número de consultas pré-natais quando insuficientes (p=0,000) e gestação dupla (p=0,000). Houve maior incidência de partos prematuros no Sistema Único de Saúde (p=0,000).

Palavras-chave: Gravidez. Adolescente. Trabalho de Parto Prematuro

 

Perfil de saúde de pacientes acometidos por insuficiência cardíaca

Guilherme Abner Sousa Almeida1; Jesislei Bonolo do Amaral Teixeira2; Elizabeth Barichello3; Maria Helena Barbosa4

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2013; 17(2): 354 - 360

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O estudo objetivou caracterizar os clientes com diagnóstico de Insuficiência Cardíaca (IC), segundo o modelo de Campo de Saúde, identificando fatores de risco. O estudo, com abordagem quantitativa, foi realizado por meio de entrevista com 37 pacientes com diagnóstico médico de IC; utilizou-se questionário semiestruturado baseado no modelo de "Campo de Saúde". A média de idade dos pacientes foi de 60±15 anos, com predominância do sexo feminino (59,5%) e da hipertensão arterial (75,7%). O consumo de bebidas alcoólicas e o tabagismo são praticados por, respectivamente, 13,5% e 21,6% dos pacientes. Os doces e refrigerantes são consumidos diariamente por 21,6% dos pacientes. O diagnóstico de IC é desconhecido por 75,7% dos pacientes e 40,5% procuram os serviços de saúde apenas em casos de urgência. Os determinantes da saúde que compôem o Campo de Saúde indicaram um meio propício para o surgimento da IC, prejudicando a qualidade de vida da população.

Palavras-chave: Insuficiência cardíaca. Fatores de risco. Estilo de vida.

 

Perfil dos idosos internados no Hospital Geral em Belém (Pará)

Maria Izabel Penha de Oliveira Santos

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(1): 23 - 29

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O estudo objetivou identificar o perfil dos idosos internados em um hospital geral da rede pública de saúde em Belém (Pará). Estudo transversal, retrospectivo, analítico. Foram analisadas variáveis sociodemográficas, causas da internação, tempo de permanência, complicações e dependência para cuidados de enfermagem, em 160 prontuários, em 2001. A análise estatística foi processada pelo programa eletrônico Epi-info 6.04. Os resultados apontam: A idade variou entre 65 e 74 anos (43,1%), e os idosos eram do sexo masculino (53,1%). A maior freqüência das internações foi por doenças respiratórias (53,7%); os sintomas evidentes foram dispnéia, hipertemia e hipertensão; e o tempo médio de permanência foi de 16 dias. O tempo de internação prolongado aparece como um fator de risco no desenvolvimento de incapacidades, pela imobilidade no leito, complicações como úlceras de decúbito e demais iatrogenias. Houve dependência para os cuidados de enfermagem e necessidade de intervenção interdisciplinar.

Palavras-chave: Idosos. Enfermagem. Fatores de Risco

 

Prematuridade entre recém-nascidos de mães com Amniorrexe Prematura

Fernanda Lima Batista SantosI; Maria Ivoneide Veríssimo de OliveiraII; Maria Gorete Andrade BezerraIII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006; 10(3): 432 - 438

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Estudo descritivo realizado em maternidade pública de Fortaleza-CE, com objetivo de caracterizar a prematuridade entre recém-nascidos (RNs) internados na Unidade Neonatal em decorrência da amniorrexe prematura. Analisaram-se 37 recém-nascidos e suas mães. Dos RNs, foram analisados: grau de prematuridade, Apgar e necessidade de reanimação. Das mães: idade gestacional, realização de pré-natal, patologias na gestação e tipo de parto. Verificou-se que 35,1% nasceram prematuros e 29,7% com Apgar entre 0 e 6 no 1º minuto de vida, necessitando de reanimação. Quanto à idade gestacional, 35,1% apresentaram ruptura das membranas antes da 37ª semana, 5,4% não realizaram pré-natal, 67,5% compareceram a 2 a 5 consultas e 27,1% referiram 6 ou mais; 16,2% das mães apresentaram doença hipertensiva específica da gestação (DHEG), e 51,3% tiveram parto normal. Conclui-se que a prematuridade foi elevada, podendo representar importante causa de morbimortalidade neonatal, como também acarretar complicações clínicas e obstétricas para a mãe. A DHEG ainda representa um risco para a gravidez. É preciso que novos estudos sobre a temática sejam realizados para se conhecer a verdadeira magnitude do problema.

Palavras-chave: Prematuro. Mães. Gravidez. Idade Gestacional. Trabalho de Parto Prematuro

 

Prevalência de fatores de risco de natureza modificável para a ocorrência de diabetes mellitus tipo 2

Rosa Maria Fernandes VilarinhoI; Márcia Tereza Luz LisboaII; Priscila Katzer ThiréIII; Priscila Vieira FrançaIV

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2008; 12(3): 452 - 456

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Estudo transversal realizado com estudantes universitários do curso de Enfermagem para identificação de fatores de risco para o diabetes tipo 2. Em relação ao nível de risco: 65% apresentavam risco baixo, 27%, risco zero, enquanto 7,5% exibiam risco alto. A história familiar de diabetes e hipertensão foi identificada em 45% da amostra. A prevalência de sedentarismo foi igual a 75%; de sobrepeso, igual a 15%, e de obesidade (IMC e ³25 kg/m²), igual a 5%. Verificaram-se ainda um menor consumo de alimentos ricos em fibras e o aumento do consumo de alimentos ricos em gorduras. Os dados levantados apontaram para a necessidade de investimentos em ações de promoção à saúde dentro da própria unidade de formação, como a criação de espaços próprios destinados à valorização da aquisição de novas práticas de saúde, através da ênfase à prática da atividade física, e incentivo à aquisição de hábitos alimentares saudáveis.

Palavras-chave: Diabetes Mellitus. Enfermagem. Saúde do Trabalhador. Fatores de risco

 

Transtornos por consumo de álcool (AUDIT) em adolescentes e jovens marginais de bandos juvenis do México

Francisco Rafael Guzmán FacundoI; Luiz Jorge PedrãoII; Lucio Rodríguez AguilarIII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(4): 611 - 618

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Adolescentes e jovens que pertencem a bandos juvenis com freqüência são omitidos dos estudos nacionais sobre consumo de álcool e drogas. O objetivo da presente pesquisa foi conhecer os transtornos por consumo de álcool e analisar o efeito de fatores pessoais sobre estes, em 125 adolescentes e jovens marginais de bandos juvenis do México. Os resultados mostraram que 70% têm consumo excessivo, 62% se classificou em um consumo prejudicial, e o 50% com dependência. Os fatores que maior contribuíram na predição do consumo excessivo foram a idade, sexo e o baixo nível educacional, para o consumo prejudicial foram a idade e os problemas de saúde mental, e para o consumo dependente foram a idade, os anos de escolaridade e os problemas de saúde mental. Estes resultados possibilitaram a reflexão da necessidade de elaboração de programas adequados direcionados à prevenção neste grupo de jovens.

Palavras-chave: Alcoolismo. Fatores de Risco. Adolescente

 

 

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