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O enfermeiro no ensino fundamental: desafios na prevenção ao consumo de álcool
Gertrudes Teixeira LopesI; Margarida Maria Rocha BernardesII; Laura Vargas AcauanIII
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(4): 712 - 716
Este estudo é oriundo de algumas interrogações feitas por pesquisadores da área de drogas acerca da inserção do enfermeiro como agente promotor da saúde na escola fundamental.
OBJETIVO: Refletir sobre a atuação do enfermeiro na escola de ensino fundamental como agente articulador das medidas de prevenção ao consumo de álcool. O trabalho mostra que a prevenção de risco, como um conjunto de ações que visam evitar problemas causados pelo uso indevido do álcool, é um campo que possibilita ao enfermeiro desenvolver atividades de prevenção em diferentes âmbitos na escola, junto aos alunos e suas famílias e aos professores. As reflexões neste texto sobre o trabalho do enfermeiro como agente educador em escolas de nível fundamental, visando à prevenção ao uso de álcool, não faz uma apologia e nem recrimina o consumo, mas considera a escola um território privilegiado para a incorporação de conhecimentos sobre saúde, substituindo o enfoque repressor pelo de orientação aos jovens.
Palavras-chave: Enfermeiros. Saúde Escolar. Promoção da Saúde. Consumo de Bebidas Alcoólicas
Olho vivo: analisando a acuidade visual das crianças e o emprego do lúdico no cuidado de enfermagem
Angélica da Conceição Oliveira Coelho; Daniela de Carvalho Marta; Iêda Maria Ávila Vargas Dias; Marli Salvador; Valesca Nunes dos Reis; Zuleyce Maria Lessa Pacheco
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(2): 318 - 323
Trata-se de uma pesquisa quantiqualitativa de delineamento transversal, que teve como objetivo detectar precocemente o déficit visual nas crianças em fase escolar e promover a saúde visual por meio de atividades lúdicas. Os resultados mostraram que das 250 crianças que participaram das atividades lúdicas de promoção da saúde ocular, apenas 143 crianças realizaram o teste de acuidade visual; as demais não trouxeram a autorização dos pais. Das crianças submetidas ao teste de acuidade visual, 13 foram encaminhadas ao reteste, e todas estas foram encaminhadas ao serviço de oftalmologia, pois a dificuldade visual permaneceu como resultado do reteste. Referente à aplicação do lúdico, percebemos que tanto a história quanto os personagens do teatro ficaram explícitos nas falas das crianças. Na conclusão, evidenciamos que a visão desempenha papel fundamental no desenvolvimento físico e psicossocial da criança; por isso, a triagem oftalmológica com diagnóstico precoce de alterações visuais é de extrema importância.
Palavras-chave: Saúde Ocular. Saúde Escolar. Enfermagem
Karen Simone Fizinus Rodrigues; Ivete Palmira Sanson Zagonel
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(3): 534 - 542
Estudo que objetivou conhecer o perfil epidemiológico dos nascimentos de Foz do Iguaçu - Paraná, no período de 2000 a 2008, com base no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e seu principal instrumento, a Declaração de Nascido Vivo (DN). Trata-se de pesquisa descritiva, retrospectiva, com abordagem quantitativa. Na organização e tratamento dos dados para análise estatística, foi utilizado o Programa Excel®. As variáveis incluíram local de nascimento, sexo, peso ao nascer, idade gestacional, tipo de parto, idade materna, escolaridade e número de consultas de pré-natal. Do total de 49.742 nascidos vivos 7,65% a 9,01% nasceram com peso inferior a 2.500 g; 5,42% a 7,37% prematuros; 19,21% a 24,55% eram filhos de mães adolescentes, 5,58% a 7,13% destes prematuros; 6,30% a 2,29% das mulheres não realizaram pré-natal; e 29,01% a 56,94% das mulheres possuíam ensino fundamental incompleto. Conclui-se que a análise pelo enfermeiro da Declaração de Nascido Vivo é um excelente instrumento para planejar ações que visem à qualidade do cuidado à mulher no período da gestação, parto, puerpério e ao recém- nascido.
Palavras-chave: Nascimento Vivo. Perfil de Saúde. Declaração de Nascimento. Indicadores Básicos de Saúde
Saúde e bem-estar de crianças em idade escolar
Maria Isabel Noronha; Manuel Alves Rodrigues
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(2): 395 - 401
A percepção que as crianças têm sobre a sua própria saúde é um importante indicador para a definição de estratégias de promoção de saúde infantil. Este estudo correlacional analisa a percepção de saúde de uma amostra probabilística acidental de 216 crianças portuguesas do ensino básico. O questionário de recolha de dados (CHIP-CE) revelou boas propriedades psicométricas (alfa=0,84). Os resultados indicam médias e desvios-padrão de cinco fatores: Conforto (4,34; 0,45); Evitamento de risco (4,18; 0,53); Satisfação (4,03; 0,56); Resiliência (3,75; 0,60); Realização (3,75; 0,60). Resiliência e evitamento de risco são fatores com valores mais baixos. A dificuldade em realizar os trabalhos de casa e conviver com os colegas é indicadora da dimensão resiliência mais problemática. Os resultados permitem descrever o perfil de saúde e planejar uma intervenção de educação para a saúde das crianças, em contexto escolar, especialmente na área do relacionamento e motivação para o estudo.
Palavras-chave: Bem-Estar da Criança. Perfil de Saúde. Saúde Escolar