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Vigilância em saúde na enfermagem: o caso das medicações sem prescrição em crianças
Renata Araújo de Medeiros; Vioska Gomes Pereira; Soraya Maria de Medeiros
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(2): 233 - 237
A automedicação é um hábito comum em nosso país e sempre foi um assunto muito discutido e controverso. Muitas mães recorrem à prática de medicar por conta própria suas crianças quando estas apresentam algum sintoma decorrente ou não de alguma patologia. Esta pesquisa teve como objetivo descrever os motivos que levaram as mães a administrarem medicações sem prescrição profissional a seus filhos. Foram entrevistadas 20 mães de crianças menores de 10 anos cadastradas no programa de Crescimento e Desenvolvimento da Unidade de Saúde da Família do município de Passagem, interior do Rio Grande do Norte. Entre as 20 mães entrevistadas, 30% automedicaram seus filhos com antipirético, 50% automedicaram devido à febre, 43% foram motivadas pela experiência anterior e 90% não relataram efeitos adversos. A automedicação na população infantil reforça a necessidade de um melhor esclarecimento às mães sobre os riscos da automedicação.
Palavras-chave: Automedicação. Criança. Mães. Enfermagem