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Antibioticoterapia:"a queda das pastilhas" (revolução à francesa)*
Verônica Santos Albuquerque1; Elinalda C. Bomfim Campos2; Rosane Macedo Souza3
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 1997; 1(2): 131 - 140
O presente estudo baseia-se em nossas observações acerca do uso inadequado da antibioticoterapia pelos profissionais que compõem a equipe de saúde, como: a prescrição de antibióticos baseada na experiência clínica sem a realização de um antibiograma ou testes de atividade bactericida, e a preparação e administração das medicações antimicrobianas conforme suas peculiaridades (e que muitas vezes não são levadas em consideração). Sabendo-se que isto leva à ineficácia do tratamento ou favorece o surgimento de novas cepas existentes, qual o porquê de tais práticas serem realizadas? Insidiosamente, vários microorganismos fármaco-resistentes têm surgido como em uma verdadeira "Revolução à Francesa", onde um dos primeiros passos já está sendo dado com a diminuição das opções de antimicrobianos para o tratamento das infecções bacterianas, o que neste trabalho chamamos de "A queda das pastilhas".