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A relação intersubjetiva entre o enfermeiro e a criança com dor na fase pós-operatória no ato de cuidar

Karin Rosa PersegonaI; Ivete Palmira Sanson ZagonelII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2008; 12(3): 430 - 436

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Pesquisa qualitativa que tem como questão norteadora "como se processa a relação intersubjetiva estabelecida entre o enfermeiro e a criança com dor na fase pós-operatória no ato de cuidar?" baseada na Teoria Humanística de Paterson e Zderad pelo método exploratório-descritivo. Os objetivos foram identificar a relação intersubjetiva estabelecida no ato de cuidar e desvelar como se desenvolve o cuidado do enfermeiro à criança com dor na fase pós-operatória. As informações foram coletadas com oito enfermeiros pela entrevista semi-estruturada gravada. Utilizou-se a Análise Textual Qualitativa proposta por Moraes (2003). Da análise emergiram três categorias e seis unidades de significado. Conclui-se que ser sensível ao sofrimento do outro, fazer-se presente, saber ouvir, tocar, relacionar-se, requer aproximação, na perspectiva de perceber os aspectos subjetivos da criança, a maneira como reage física e emocionalmente ao sofrimento que a dor lhe proporciona. O cuidado humanístico deve ser delineado a partir da percepção multidimensional da experiência existencial de dor.

Palavras-chave: Cuidado da Criança. Relações Enfermeiro-Paciente. Dor Pós-Operatória

 

Dor neuropática central após lesão medular traumática: capacidade funcional e aspectos sociais

Janaina Vall; Violante Augusta Batista Braga

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2005; 9(3): 404 - 410

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Estudo de caso comparativo com o objetivo de avaliar a capacidade funcional e os aspectos sociais de dois pacientes, ambos com lesão medular traumática, sem e com dor neuropática central associada, respectivamente. Para avaliar a capacidade funcional, foi utilizado como instrumento o Functional Independence Measure ou Escala de Independência Funcional. E para avaliar os aspectos sociais foi construído o ecomapa de cada paciente, preconizado pelo modelo Calgary de avaliação de famílias. Ambos foram aplicados no domicílio do paciente. Os resultados mostraram que o paciente com dor neuropática central secundária à lesão medular possui baixa capacidade funcional e precária rede social de apoio, quando comparado com o paciente com as mesmas condições, porém sem dor associada.

Palavras-chave: Paraplegia. Dor. Enfermagem em Reabilitação. Apoio social

 

O efeito da deambulação na duração da faze ativa do trabalho de parto

Fabiana Villela Mamede; Ana Maria de Almeida; Ana Márcia Spanó Nakano; Flávia Azevedo Gomes; Marislei Sanches Panobianco

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(3): 466 - 471

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O trabalho teve como objetivo analisar a associação entre a deambulação e a duração da fase ativa do trabalho de parto. Metodologia: estudo analítico de intervenção do tipo quase experimental. Fizeram parte do estudo 80 parturientes primíparas, admitidas em trabalho de parto espontâneo, no início da fase ativa. Instrumentos de coleta de dados: podômetro para medir a distância percorrida em metros, Escala Visual Numérica (EVN) de dor, formulário para o registro de dados. Resultados: as participantes percorreram uma distância média de 1.624 metros, 63,09% da fase ativa do trabalho de parto e em um tempo médio de 5 horas. Verificou-se que a quantidade deambulada durante as três primeiras horas da fase ativa está associada a um encurtamento do trabalho de parto, sendo que a cada 100 metros percorridos ocorreu uma diminuição de 22 minutos na primeira hora, 10 minutos na segunda hora e 6 minutos na terceira hora.

Palavras-chave: Trabalho de Parto. Dor. Deambulação

 

Percepções das enfermeiras frente. à dor dos recém-nascidos hospitalizados na UTI neonatal

Marialda Moreira Chrisroffel1; Leila Rangel da Silva2

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2002; 6(0): 53 - 63

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Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, de natureza quanti-qualitativa, realizado durante o curso de especialização em enfermagem neonatal e pediátrica e teve por objetivo conhecer a percepção das enfermeiras frente à dor do recém-nascido hospitalizado na UTI neonatal. No período de 1999 a 2002, 47 enfermeiras de três Universidades do Rio de Janeiro responderam ao questionário sobre dor antes do curso "Manejo Comportamental da Dor no Recém-Nascido e na Criança" ser ministrado. Os resultados evidenciaram que 87,2% das enfermeiras não receberam treinamento específico para reconhecer ou avaliar a dor do recém-nascido. Porém, 97,9% sabiam identificar e reconhecer a dor, no seu cotidiano de assistência, durante a realização de procedimentos invasivos ou intervenções de enfermagem. É importante que as Escolas de Enfermagem em nível de graduação incluam em seus currículos a temática dor, e principalmente discutam as medidas comportamentais que ainda é um grande desafio para a enfermagem.

Palavras-chave: Neonato. Dor. Humanização. Ensino de Enfermagem.

 

Práticas de cuidado em relação à dor: a cultura e as alternativas populares

Maria de Lourdes Denardin BudóI; Darielli Gindri RestaII; Janete Maria DenardinIII; Lúcia Beatriz ResselIV; Zulmira Newlands BorgesV

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2008; 12(1): 90 - 96

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Pesquisa com abordagem qualitativa cujo objetivo foi detectar práticas de cuidados relacionados à presença de dor em usuários do Sistema Único de Saúde. A coleta de dados concentrou-se em entrevistas com 60 adultos, 34 pertencentes a ambulatório de hospital público e 26 à unidade básica de saúde. Foi realizada análise temática. Observou-se hierarquia de valores relativa ao cuidado em que a mulher aparece como principal cuidadora. A rede familiar é acionada predominando o gênero feminino no cuidado caseiro. A continuidade do itinerário terapêutico ocorre com uso de remédios caseiros, apoio familiar e vizinhança. Recorrem também a Deus e automedicação. O serviço de saúde é procurado após tentativas caseiras. Esse itinerário pode levar algum tempo em que as pessoas convivem com a dor. A pesquisa revela teia complexa de sentimentos e significados que interage com o ambiente sócio-cultural. Conclui-se sobre a importância dos profissionais conhecerem alternativas de cuidado contextualizadas aos usuários.

Palavras-chave: Cuidado de Enfermagem. Enfermagem. Dor. Cultura. Terapias Complementares

 

Proposta de validação estandares e indicadores para o manuseio do dor em paciente

María de Lourdes García HernándezI; Beatriz Arana GómezII; Verónica Salvador GutiérrezIII; Cristina Salvador MartínezIV; Alicia Gutiérrez LópezV; Yolanda Hernández OrtegaVI

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2009; 13(1): 84 - 90

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A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, relacionada com danos aos tecidos. O objetivo foi o de validar padrões e indicadores para dor. É um estudo transversal e descritivo. Utilizou-se o modelo padrão de A. Donavedis. O universo foi 150 enfermeiros e 109 amostras. O processo de validação foi realizado em três fases: na primeira, utilizou-se a técnica Delphi com 24 enfermeiras especialistas em dois grupos; na segunda, aplicou-se um teste piloto em 10% da amostra, onde se validou a consistência com o alfa de Cronbach, obtendo-se índices de validação maiores que 0,7; na terceira, a precisão foi medida utilizando-se o modelo de capacidade de processo (1cp). Pôde-se concluir que o instrumento foi validado em três padrões: 7 para a estrutura; 13 para o processo; e 4 para o resultado, todos com um 1cp máximo superior a um.

Palavras-chave: Pacientes. Enfermagem. Dor. Avaliação. Parámetros

 

 

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