ISSN (on-line): 2177-9465
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A construção da integralidade no trabalho cotidiano da equipe saúde da família

Selma Maria da Fonseca Viegas1; Cláudia Maria de Mattos Penna2

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2013; 17(1): 133 - 141

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Trata-se do recorte de uma tese de doutorado de abordagem qualitativa, delineada pela estratégia de pesquisa Estudo de Casos Múltiplos Holísticos, com objetivo de compreender a construção das práticas de integralidade em saúde no trabalho cotidiano das equipes de Saúde da Família e de gestores de três municípios do Vale do Jequitinhonha-MG. Foram entrevistados 48 trabalhadores das equipes Saúde da Família e de apoio, além dos secretários municipais. Apresenta-se uma das categorias de análise que mostra a importância dada ao trabalho em equipe multiprofissional e o reconhecimento da necessidade do trabalho do outro, isto é, a complementaridade e a interdependência das ações para prestar uma assistência integral e resolutiva. Algumas equipes apresentaram ações interdisciplinares com uso das diferentes habilidades na identificação e resolução dos problemas. Outras convivem com ações individualizadas, mas referem a necessidade de responsabilidade compartilhada nas ações e decisões da equipe para alcançar a integralidade em saúde.

Palavras-chave: Assistência integral à saúde. Programa Saúde da Família. Trabalho. Pessoal de saúde.

 

As questões macrossociais das drogas e o saberes dos estudantes de enfermagem

Bárbara Rodrigues Carvalho Cordeiro I; Helen Balthazar de Lima II ; Luana dos Santos Vasconcellos Lima III; Bruna Kelly de Jesus Lemos IV; Tiago Ribeiro Lemos V; Gertrudes Teixeira Lopes VI

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2008; 12(2): 323 - 328

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O objeto são as associações feitas entre o fenômeno das drogas e as questões macrossociais e profissionais na formação do estudante de graduação.
OBJETIVOS: descrever as associações feitas entre o fenômeno das drogas e as políticas de saúde internacionais, nacionais e locais e analisar a percepção dos estudantes sobre a atuação e o interesse em relação às drogas. Pesquisa quantitativa, apresenta resultados parciais de 16 faculdades de Enfermagem do Rio de Janeiro; a amostra é de 181 graduandos. Utilizou-se um questionário com escalas sobre este conhecimento, agregando três opções (concordo, indiferente e discordo). Os dados foram analisados com auxílio dos programas Epi-Info e Excell e apresentados em tabelas. Os resultados demonstraram que as políticas e programas nacionais e locais sobre o fenômeno das drogas foram abordados na graduação segundo a maioria dos estudantes, bem como tratar-se de um tema de interesse para a atuação do enfermeiro. Entretanto, em relação à abordagem das questões internacionais, houve uma distribuição semelhante entre as alternativas propostas.

Palavras-chave: Enfermagem. Estudantes de Enfermagem. Drogas ilícitas. Bebidas Alcoólicas. Conhecimento

 

Atenção à dependência química na Universidade Federal do Espírito Santo: possibilidades da extensão universitária

Thiago Rodrigues de AmorimI; Welington Serra LazariniII; Marluce Miguel de SiqueiraIII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(4): 717 - 721

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Objetiva-se neste trabalho descrever dois programas permanentes de extensão da Universidade Federal do Espírito Santo que atuam com base nos princípios de ensino, pesquisa, assistência e extensão, direcionados à temática das drogas: o Núcleo de Estudos sobre o Álcool e outras Drogas e o Programa de Atendimento ao Alcoolista do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes. Tais estratégias constituem referências no Estado do Espírito Santo, promovendo a produção e divulgação de conhecimentos, a realização de pesquisas, a cooperação técnica e assessoria no campo da dependência química, a colaboração na organização de práticas de saúde que atendam às necessidades da população e a assistência ambulatorial para o tratamento do alcoolismo. Inicialmente descrevem-se o Programa de Atendimento ao Alcoolista e sua atuação interdisciplinar no atendimento a pacientes alcoolistas. Em seguida, são apresentadas a origem, a organização e as competências do Núcleo de Estudos sobre o Álcool e outras Drogas.

Palavras-chave: Alcoolismo. Tabagismo. Drogas ilícitas. Educação em saúde. Relações Comunidade-Instituição

 

Atitudes dos profissionais do Programa Saúde da Família diante do uso e abuso de drogas

Marcelle Aparecida de BarrosI; Sandra Cristina PillonII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(4): 655 - 662

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O estudo teve como objetivo avaliar as atitudes em relação ao uso de drogas entre profissionais de saúde do Programa Saúde da Família (PSF) no município de Araçatuba SP. Trata-se de um estudo transversal. A amostra foi composta por 286 (85,4%) profissionais de 35 equipes de PSF. As atitudes foram positivas de maneira geral. Quanto à satisfação ao trabalhar com usuários, houve uma média maior para os profissionais de nível superior. Estes profissionais apresentaram maior percepção dos problemas físicos e um prognóstico não muito positivo quanto aos usuários de drogas. O grupo de profissionais de saúde sem curso de graduação apresentou atitudes positivas de aceitação diante do uso e dos usuários de drogas, porém com mais dificuldades na abordagem dos mesmos. O estudo mostrou que existem possibilidades e motivações para o desenvolvimento de conhecimentos e intervenções junto aos usuários de drogas, mas ainda não têm sido significativas o suficiente para gerarem mudanças efetivas na assistência realizada no PSF.

Palavras-chave: Drogas ilícitas. Conhecimentos, Atitudes e Práticas em Saúde. Programa Saúde da Família

 

Atuação do enfermeiro na atenção ao usuário de álcool e outras drogas nos serviços extra-hospitalares

Sonia Silva Paiva Mota GonçalvesI; Claudia Mara de Melo TavaresII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(4): 586 - 592

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Realizou-se uma pesquisa exploratória de campo com objetivo de analisar as ações de saúde desenvolvidas pelo enfermeiro junto a usuários de álcool e outras drogas, evidenciando os limites e possibilidades desta atuação nos serviços de atenção extra-hospitalares. Os dados obtidos por meio de entrevista com 30 enfermeiros apontam lacunas neste tipo de atenção e necessidade de adesão dos enfermeiros à Política Nacional de Atenção ao Usuário de Álcool e outras Drogas. Constatou-se que, embora o programa não estivesse implantado nos municípios estudados, que os enfermeiros, mesmo sem realizarem capacitação para lidar com esta população específica, assumem por sua conta e risco o cuidado a esta clientela, confirmando sua liderança histórica em práticas educativas e promocionais em saúde.

Palavras-chave: Atenção Primária à Saúde. Drogas Ilícitas. Enfermagem

 

Avaliação da assistência materno-infantil prestada por uma equipe rural do Programa Saúde da Família

Claudete Costa De LimaI; Rosângela Minardi Mitre CottaII; Ana Augusta Monteiro CavalcanteIII; Poliana Cardoso MartinsIV

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(3): 452 - 458

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O presente estudo visa avaliar a qualidade da assistência à saúde infantil e as estratégias implementadas no serviço de puericultura de uma equipe do Programa de Saúde da Família, do município de Teixeiras-MG, enfocando a situação de saúde e nutrição das famílias estudadas. Investigaram-se os prontuários de todas as puérperas (49) acompanhadas pela assistência pré-natal e selecionaram-se os prontuários (26) dos recém-nascidos que compareceram à consulta do serviço de puericultura. A média de idade materna foi 27,5 anos (± 5,5). A maioria das mães (81,8%) teve gestação a termo. O peso médio das crianças ao nascer foi de 3.060 (±448 g), 63,6% compareceram a menos de 4 consultas durante o período estudado, 100% das crianças eram amamentadas e apenas 8,3% referiram história de internação hospitalar. Os resultados permitiram a identificação de importantes informações sobre a qualidade da assistência prestada ao grupo materno-infantil e contribuíram para auxiliar o planejamento de ações efetivas que possibilitaram um melhor conhecimento das condições de saúde.

Palavras-chave: Criança. Serviços de Saúde. Programa Saúde da Família

 

Concepções de professores de enfermagem sobre drogas

Gertrudes Teixeira LopesI; Halyne Limeira PessanhaII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2008; 12(3): 465 - 472

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OBJETO: concepções dos docentes da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro FENF/UERJ sobre o fenômeno das drogas. Objetivos: identificar as concepções dos docentes da FENF/UERJ sobre o fenômeno das drogas e discutir estas concepções. Pesquisa de campo com abordagem qualitativa. O cenário foi a FENF/UERJ. Os sujeitos foram dez docentes. A base para inclusão dos sujeitos foi o levantamento das áreas de ensino que abordavam o fenômeno das drogas, realizado na faculdade. Utilizamos a entrevista temática e a pesquisa documental. O roteiro de entrevista compôs-se de 14 questões. Observaram-se os aspectos éticos da Resolução 196/96. A análise e tratamento dos dados deram-se pelo método de Análise de Conteúdo de Bardin. Percebemos que os professores concebem as drogas por diferentes vertentes e dentro de diversos modelos de atenção ao usuário de drogas. A concepção marcante foi a droga como doença, sendo fortemente influenciada pelas condições sociais e individuais.

Palavras-chave: Enfermagem. Drogas ilícitas. Ensino. Formação de conceito

 

Desafios do processo grupal em reuniões de equipe da estratégia saúde da família

Maristel Kasper Grando; Clarice Maria Dall'agnol

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(3): 504 - 510

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À luz do referencial pichoniano de grupo operativo, desenvolveu-se um estudo qualitativo, exploratório, com o objetivo de analisar as reuniões de uma equipe da Estratégia Saúde da Família, mediante observação e grupos focais. Dentre os achados, desvelou-se uma prática protocolar, centrada em aspectos técnicos, em detrimento das questões que dão suporte ao processo grupal, incluindo aqueles relativos à organização e logística. Dificuldades de expressar ideias e emitir opiniões contrárias emergiram como obstáculos à dinâmica grupal, e a adoção de uma postura crítica representava risco de segregação do grupo. Porém, os debates favoreceram novos insights entre os participantes, rompendo a ilusão de "equipe perfeita", com gradual reconhecimento de que esta concepção permanecia apenas no plano da idealização. Propõe-se a técnica de grupo operativo, postulada por Pichon-Rivière (2005), como uma possibilidade de construção coletiva genuína, considerando-se não somente os resultados, mas o processo percorrido pelos sujeitos, com vistas à aprendizagem grupal.

Palavras-chave: Gestão em Saúde. Administração de Serviços de Saúde. Programa Saúde da Família. Processos Grupais. Grupos Focais

 

Diagnósticos de enfermagem de idosas carentes de um programa de saúde da família (PSF)

Maria José Sanches MarinI; Luiz Carlos de Oliveira CecílioII; Luciane Cristine Ribeiro RodriguesIII; Fabiana Aroni Ricci IV; Suelaine Druzian V

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2008; 12(2): 278 - 284

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Considerando que as mulheres idosas e pobres são propensas à maior vulnerabilidade nas condições de saúde, no presente estudo propôs-se a identificar os diagnósticos de enfermagem, segundo a taxonomia II de NANDA, sobre um grupo de idosas consideradas muito pobres. Foram selecionadas 69 idosas, a partir da aplicação do instrumento de Classificação Econômica Brasil (CCEB) em 301 idosos residentes na área de abrangência de um PSF. O estado de saúde das idosas foi avaliado utilizando-se a Avaliação Geriátrica Ampla (AGA), que envolve os aspectos funcionais, emocionais, sociais e ambientais. Foram identificadas 23 categorias diagnósticas nas idosas do estudo e uma média de 7,4 diagnósticos/ idosa. Entre os diagnósticos mais freqüentes destacam-se " Mobilidade física prejudicada","Dor crônica","Manutenção do lar prejudicada". Os diagnósticos revelaram-se impor tantes na caracterização das complexas necessidades apresentadas pelas idosas e no grande avanço no direcionamento da assistência.

Palavras-chave: Saúde do Idoso. Programa Saúde da Família. Mulheres. Pobreza

 

Hermenêutica e o cuidado de saúde na hipertensão arterial realizado por enfermeiros na estratégia saúde da família

Janieiry Lima de Araújo; Elisabete Pimenta Araujo Paz; Thereza Maria Magalhães Moreira

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(3): 560 - 566

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A hipertensão arterial acomete 20% dos brasileiros, acarreta alta mortalidade e custos financeiros. Este estudo objetivou compreender os sentidos atribuídos ao cuidado de saúde na hipertensão por enfermeiros na Saúde da Família em Pau dos Ferros/RN. Aplicou-se entrevista semiestruturada a 11 enfermeiros das equipes. Na análise utilizou-se a hermenêutica de Gadamer. Como significados do cuidado de saúde, obtiveram-se: o cuidado não é realizado em equipe; o enfermeiro ocupa-se com atividades educativas eventuais e a organização do trabalho das equipes; falta apoio da gestão local ao programa de acompanhamento e controle da hipertensão. Os sentidos destes significados apontaram que o trabalho das equipes se mostra inautêntico com a proposta da Saúde da Família; os enfermeiros estão desmotivados para desenvolver a educação em saúde devido à baixa adesão dos usuários, mas as reconhecem como essenciais; e necessitam de apoio da gestão de saúde para realização de um cuidado sistematizado que atenda as necessidades de saúde.

Palavras-chave: Cuidados de Enfermagem. Hipertensão. Programa Saúde da Família. Filosofia em Enfermagem

 

O teatro em foco: estratégia lúdica para o trabalho educativo na saúde da família

Sônia Maria Soares; Líliam Barbosa Silva; Patrícia Aparecida Barbosa Silva

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(4): 818 - 824

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Trata-se de relato de experiência de acadêmicas de enfermagem que utilizaram o teatro como estratégia lúdica para o trabalho educativo com as equipes de Saúde da Família. Realizou-se Diagnóstico Situacional de Saúde no interior de Minas Gerais, cujas morbidades mais prevalentes serviram de temáticas a serem abordadas nos esquetes. Em três meses, foram escritos nove esquetes, encenados para um público diversificado. Percebeu-se uma ruptura no cotidiano da comunidade, em que, sob a dimensão lúdica, as pessoas deixaram fluir o lado prazeroso da vida, decodificando o mundo de seu jeito: uma mistura agradável de arte e ciência. O teatro possibilitou vislumbrar as várias aplicações na Saúde da Família: estratégia lúdica eficaz para aquisição de conceitos de saúde; recurso de lazer; e espaço de convivência. Constatou-se necessidade de promover capacitação de multiplicadores na comunidade como forma de dar continuidade à montagem de oficinas de teatro em prol da construção do conhecimento coletivo.

Palavras-chave: Educação em Saúde. Promoção da Saúde. Programa Saúde da Família. Criatividade. Enfermagem

 

Perfil dos idosos com alterações cognitivas em diferentes contextos de vulnerabilidade social

Ariene Angelini Dos Santos; Sofia Cristina Iost Pavarini; Tábatta Renata Pereira de Brito

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(3): 496 - 503

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Estudo de natureza quantitativa, descritiva, transversal. Teve como objetivo caracterizar idosos com alterações cognitivas, usuários de Unidades de Saúde da Família (USF), que residem em diferentes contextos de vulnerabilidade social. A população estudada foi composta por pessoas com idade a partir de 60 anos, cadastrados em USFs do município de São Carlos. A coleta de dados consistiu em entrevista estruturada, utilizando-se de Genograma e Critério Brasil. Os resultados mostram que idosos que vivem em contexto de muito baixa, baixa ou média vulnerabilidade, são em sua maioria do sexo feminino, viúvos, com 80 anos de idade e mais, inseridos na classe social B. Os que vivem em contexto de alta e muito alta vulnerabilidade são predominantemente do sexo feminino, casados, com idade de até 80 anos, inseridos na classe social C. Assim, em países como o Brasil, torna-se necessária a reavaliação das estratégias de cuidado que atendam essa faixa etária emergente.

Palavras-chave: Enfermagem. Saúde do Idoso. Programa Saúde da Família

 

Práticas culturais familiares e o uso de drogas psicoativas pelos adolescentes: reflexão teórica

Hellen RoehrsI; Maria Helena LenardtII; Mariluci Alves MaftumIII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2008; 12(2): 353 - 357

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O objetivo deste artigo é refletir acerca da temática das drogas na adolescência e da influência das práticas culturais familiares. A construção da identidade para os adolescentes toma contornos significativos no período da adolescência; nesta, está em jogo um conjunto de fatores que os despertam para uma nova perspectiva de olhar a vida com significados próprios. A família em nossa sociedade constitui sistema básico, com ampla diversidade de valores, formas de organizar o seu modo de vida e exercer funções, como o cuidado à saúde de seus adolescentes. A existência de um conjunto de valores, crenças e práticas familiares constituem o referencial cultural que guia as ações da família. Nestas ações conjuntas encontram-se alguns "vícios familiares", entre os quais o uso das drogas, que corresponde a um problema familiar e social que atinge não somente a saúde física e mental da pessoa que as utiliza, mas toda a sociedade. Apontam-se possibilidades de aculturação de crenças e hábitos mais saudáveis por meio do trabalho individual, realizado com as famílias.

Palavras-chave: Adolescente. Relações Familiares. Drogas Ilícitas. Cultura

 

Reconhecimento da violência intrafamiliar contra idosos pela equipe da estratégia saúde da família

Adriano Yoshio Shimbo; Liliana Maria Labronici; Maria de Fátima Mantovani

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(3): 506 - 510

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Trata-se de pesquisa quantitativa exploratória que objetivou: identificar as formas de reconhecimento da violência intrafamiliar contra idosos referidos pela equipe de Estratégia Saúde da Família, em Curitiba. Foi realizada de abril a junho de 2008, com 96 integrantes, mediante entrevista estruturada. Verificou-se que 91% dos participantes reconhecem a violência, e a forma mais comum foi o abandono/negligência, com 78% das respostas. Para 86% dos sujeitos a visita domiciliar foi o mecanismo mais usado para sua identificação. Os motivos que dificultam o reconhecimento da violência para 22% são o fato de o idoso não falar a respeito do assunto, problemas de comunicação e doenças. O Fundo de Ação Social é citado como local para encaminhamento dos idosos. Os resultados direcionam para novos estudos com aprofundamento de questões relativas à prevenção e ao reconhecimento da violência pela Estratégia de Saúde da Família.

Palavras-chave: Violência. Idoso. Programa Saúde da Família

 

Relação entre o profissional de saúde da família e o idoso

Maria Aparecida da Silva Araújo; Maria Alves Barbosa

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(4): 819 - 824

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O estudo tem como objetivo discutir a relação dos profissionais de saúde da família com os idosos. Foi desenvolvido com base na abordagem qualitativa, cujos dados foram coletados utilizando-se a técnica de grupo focal, seguida da análise de conteúdos. Verificou-se que a relação profissional de saúde e idoso por meio da comunicação é presente de forma compromissada e humanizada, a qual traz beneficios e influencia na mudança de comportamento do idoso; no entanto, as ações são fundamentadas no modelo biomédico e educação em saúde tradicional. Os resultados indicam que a relação do profissional de saúde e idoso se coloca ainda como um desafio para a resolutividade da atenção básica e indica a necessidade de conscientização de gestores para qualificação profissional na perspectiva de associar o trabalho em saúde por uma sociedade mais justa e igualitária, superando o modelo de atenção tradicional.

Palavras-chave: Profissional de Saúde. Idoso. Programa Saúde da Família

 

Representação social de enfermeiros de centros de atenção psicossocial em álcool e drogas (CAPS AD) sobre o dependente químico

Divane de Vargas1; Marina Nolli Bitten2; Fernanda Mota Rocha3; Márcia Aparecida Ferreira de Oliveira4

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2013; 17(2): 242 - 248

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Estudo exploratório de abordagem qualitativa que objetivou identificar as representações sociais de enfermeiros de serviços especializados em álcool e outras drogas sobre o dependente químico. Os sujeitos foram 16 enfermeiros de 13 serviços localizados na cidade de São Paulo-SP. Os dados foram coletados por meio de entrevistas as quais foram gravadas e analisadas de acordo com o referencial da Teoria de Representações Sociais. Os resultados evidenciaram que, na representação dos enfermeiros, os dependentes químicos são indivíduos acometidos por uma doença, que têm dificuldade de limites, são manipuladores e responsáveis pelo desenvolvimento da dependência. Conclui-se que as representações desses profissionais são calcadas no senso comum, e apontam-se estratégias para o enfrentamento dessa problemática e a mudança dessas representações.

Palavras-chave: Serviços comunitários de saúde mental. Enfermagem. Drogas ilícitas. Alcoolismo.

 

Saúde mental e o ensino sobre drogas na graduação em enfermagem: as metodologias participativas

Elias Barbosa de OliveiraI; Celia Caldeira F. KestenbergII; Alexandre Vicente da SilvaIII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(4): 722 - 727

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Relato de experiência apresentado pelos professores da subárea Promovendo e Recuperando a Saúde Mental da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FENF/UERJ). Realizamos um recorte temporal de 2001 quando a FENF/UERJ estabeleceu uma parceria com a Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas (CICAD/OEA) até 2006. A partir da parceria inicia-se na FENF/UERJ um processo de avaliação dos conteúdos, carga horária e metodologias adotadas no ensino sobre drogas. Como já trabalhávamos com conteúdos relativos ao tratamento, inserimos a abordagem preventiva com enfoque nas metodologias participativas. Conclui-se que há a necessidade de formar profissionais para lidar com a problemática das drogas como uma estratégia de ampliação da atuação e atenção à comunidade.

Palavras-chave: Enfermagem. Saúde Mental. Drogas Ilícitas. Currículo

 

Vulnerabilidade de mulheres usuárias de drogas ao HIV/AIDS em uma perspectiva de gênero

Jeane Freitas de OliveiraI; Mirian Santos PaivaII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(4): 625 - 631

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Este artigo discute a vulnerabilidade de mulheres usuárias de drogas à infecção pelo HIV/AIDS. Trata de estudo qualitativo cujos dados foram apreendidos pela observação de campo e entrevista com dezoito mulheres, durante atividades de extensão direcionadas a pessoas usuárias de drogas. A análise apontou condutas relacionadas às práticas sexuais e ao uso de drogas, interligadas e norteadas por construções sócio-culturais que ampliam a vulnerabilidade das usuárias à infecção pelo HIV. Independente do tipo de droga, modalidade e rede de uso, o consumo de drogas por mulheres e sua convivência com pessoas usuárias de drogas, em relacionamentos sexuais e afetivos, constituem situações de vulnerabilidade à infecção pelo HIV, com grau diferenciado nos níveis individual e social. Essas situações estão permeadas por relações desiguais de gênero e poder e apontam para necessidade de estudos e de intervenção numa abordagem de gênero contemplando pessoas usuárias de drogas, em particular as do sexo feminino.

Palavras-chave: Mulheres. Drogas Ilícitas. Vulnerabilidade. Síndrome de Imunodeficiência Adquirida. Identidade de Gênero

 

 

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